segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dando destaque a uma inutilidade e a uma covardia anônima...

Normalmente não me preocuparia com o que vai abaixo.
Mas toda e qualquer coisa que leio, mesmo as mais inúteis como parece ser o caso aqui, sempre merece reflexões de minha parte.
Neste caso, para construir meu mini-tratado dos Anônimos, como se poderá perceber pela leitura do que segue aqui.

Primeiro, o comentário de um leitor que não tem coragem de assumir sua própria identidade (mas a internet é feita também de seres como esse):

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Um exemplo de inutilidade estatal":

É deprimente ver um Diplomata que recorre a um artigo do Nelson Motta.
Nelson Motta faz o estilo do neoconservador bem peculiar do Rio de Janeiro:
já foi esquerda, já foi drogadinho, vota no Fernando Gabeira e mora na zona sul decadente.
É deprimente ver o nível que o debate acerca do papel do Estado do Brasil vem tomando no seu blog PRA.
Parece que você tenta argumentar nos mesmos modos do esquerdismo que critica: de forma rasteira e vulgar e não na maneira que caberia ser feita: como um DIPLOMATA, UM HOMEM DA ELITE INTELECTUAL E POLÍTICA DO BRASIL.
São sofismos e afirmações que as vezes carecem de profundidade.
att,

Segunda-feira, Maio 03, 2010 10:26:00 AM

Agora o que respondi no comentário e que posto aqui:

Blogger Paulo R. de Almeida disse...

Anônimo envergonhado,
É deprimente ver um leitor deste blog, escrito para pessoas inteligentes, ter vergonha, na verdade covardia, de assumir a própria identidade para comentar, não os argumentos da matéria, mas para atacar os mensageiros: o próprio autor da matéria e este humilde postador, que apenas fez uma introdução pelo título, classificando essa TV que ninguém vê de "inutilidade estatal".
Pois o Anônimo covarde, em lugar de comentar o objeto do post, prefere atacar o autor e o mensageiro, sem dúvida por que ele desconhece completamente a recomendação de Machado de Assis quanto às críticas literárias: esquecer o autor, concentrar-se na obra.
Se eu quisesse, e atendendo às recomendações que eu mesmo postei acima -- pertinência do comentário para o objeto do post e linguagem objetiva, não adjetiva --, poderia, portanto, eliminar simplesmente o comentário covarde de um covarde, que assim se sentiria despeitado e desrespeitado, provavelmente desejoso de atacar novamente numa próxima oportunidade.
Se optei por postar o comentário, foi para justamente demonstrar aos demais leitores o tipo de gente recalcada que pode frequentar este blog, a despeito de seu caráter eclético e destinado a pessoas mais educadas.
Vou ter de acrescentar mais um capítulo -- o que não pretendia -- em meu mini-tratado dos Anônimos, tratando dos covardes e ofensivos, aqueles que são incapazes de comentar a matéria e escolhem apenas ofender, porque têm raiva da mensagem contida.
É sem dúvida deprimente constatar que pessoas que conseguem se informar pela internet expressem tal ignorância quanto ao papel do Estado no Brasil de hoje.
Quanto ao que me toca, não me sinto parte de nenhuma elite do Brasil, pois acho que o Brasil não possui nenhuma atualmente. Pertenço apenas a um único clube filosófico, o clube do saber, desprovido de viseiras ideológicas e interessado apenas em debater questões concretas, não em ofender.

Fica o aviso: postarei comentários que refutem ou discutam as afirmações do autor do artigo aqui postado, ou seja, a inutilidade de se gastar dinheiro dos contribuintes, inclusive o dinheiro do pobre infeliz que prefere ofender em lugar de debater, com inutilidades tão evidentes quanto a TV oficial, um repositório de banalidades governistas que ofendem, sim, a inteligência de pessoas medianamente informadas sobre as realidades do Brasil.
Não é certamente o caso do comentarista acima.
Deprimente que pessoas assim resolvam escrever num blog que pretende reforçar sobretudo a inteligência nacional.
Como todos sabem, não escondo minhas convicções, e sempre assino embaixo do que escrevo...
Paulo Roberto de Almeida
3.05.2010

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