domingo, 13 de junho de 2010

La seguridad alimentar de El Profesor de Economia (al reves

Sempre vou me surpreender com a capacidade de certos professores de economia de insistir em caminhos que já provaram ser inviáveis em condições normais. Sobretudo em condições anormais como as da Venezuela.
Alguém precisa compor um Manual de Economia Al Revés...
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela quer hegemonia no mercado de alimentos
Opinião e Notícia, 13/06/2010

Toneladas de comidas estragam enquanto falta o básico nos supermercados

Em plena crise de escassez de alimentos básicos nos supermercados estatais da Venezuela, Hugo Chavez decretou guerra econômica ao setor privado. A resposta do presidente venezuelano aparece após terem sido descobertos mais de 2.300 conteineres de carga de alimentos importados em decomposição e que nunca foram distribuídos à população. A compra foi feita pelo governo, no ano passado.

O governo admitiu que 30 mil toneladas de alimentos estão apodrecendo no porto Puerto Cabello. De acordo com a oposição, são mais de 75 mil toneladas ou um quinto do que a empresa estatal PDVAL importou em 2009.A carga foi descoberta no mês passado por agentes da inteligência que investigavam roubo de leite em pó.

A PDVAL é uma subsidiária de Petróleo da Venezuela criada em 2008. Ela entrou no mercado quando a Mercal não estava conseguindo dar conta do trabalho. O objetivo da estatal é conseguir a “completa supremacia alimentar” e acabar com o Hugo Chávez chama de “acumulo e contrabando” pelo setor privado.

O ex-presidente da PDVAL Luis Pulido foi preso por corrupção e outros 20 funcionários podem também ser presos. Desde 2003, o governo vevezuelano impôs controle de preços em produtos alimentares. O resultado foi uma enorme inflação. O preço dos alimentos cresceu 21% nos primeiros cinco meses deste ano, divulgou o Banco Central. Alimentos básicos faltam mais em lojas da PDVAL do que em supermercados particulares. Mesmo assim, o Estado está se esforçando para atingir o que chama de hegemonia estatal sobre os alimentos.

A empresa que ainda impede que o presidente instale um comunismo parecido com o de Cuba é a privada “Polar”, a maior empresa de alimentos do país.

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