sábado, 26 de junho de 2010

Pausa para a Copa, ou melhor, para o futebol...

Não torço para NENHUMA seleção, nem mesmo para a seleção brasileira, a não ser que ela jogue bem, o que não é o caso até aqui (e duvido que venha a ser).

Eu torço apenas para o bom futebol, o futebol com arte, técnica, graça e lealdade, nessa ordem, ou em qualquer outra que se desejar.
Detesto o futebol engessado, as caneladas, os golpes baixos, as trapaças, as vuvuzelas, as patriotadas e outras bobagens associadas.

Os jogadores de seleção, hoje em dia, são perfeitos mercenários. Jogam por dinheiro, e nada mais. Impossível torcer por mercenários.

Fico com o futebol em estado puro, que está cada vez mais raro.
Fico com a seleção que exibir o melhor futebol, qualquer que seja o país...

3 comentários:

  1. Agora defendes o mercado, dizes que os governos sobejam; agora acusas de mercenários os jogadores.
    Penso que o mercado é perfeito pro futebol, e o que sobram são pessoas que querem controlá-lo vendendo ingressos baratos, fazendo copas do mundo em estádios que não vão servir pra nada, ou querendo que jogadores joguem por amor à pátria.

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  2. http://blogdojuca.uol.com.br/2010/06/uma-entrevista-explosiva-e-verdadeira/
    Acho que vc vai gostar...
    abs
    André Rozenbaum

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  3. Já não há diamantes negros por lapidar, anjos de pernas tortas que nos encante, até o Rei está nú, vendido ao dinheiro plástico, não há mais alma e poesia em nosso futebol...perdera-se o encanto pela bola...mulher...a pátria pendurou as chuteiras...mas ainda nos resta a lembrança do jogador Cabral...que com a pena fez um gol de placa...

    O futebol brasileiro evocado da Europa

    A bola não é a inimiga

    como o touro, numa corrida;

    e, embora seja um utensílio

    caseiro e que se usa sem risco,

    não é o utensílio impessoal,

    sempre, de gesto usual:

    é um utensílio semivivo,

    de reações próprias como bicho

    e que, como bicho, é mister

    (mais que bicho, como mulher)

    usar com malícia e atenção

    dando aos pés astúcias de mão.

    (*João Cabral de Melo Neto; in:"Novas seletas".Organização de Luiz Raul Machado, Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2002, p. 36).

    Vale!

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