terça-feira, 3 de maio de 2011

Essa ginga diplomatica que o tio Sam nao sabe imitar...

Ninguém supera o Brasil em simpatia, imaginação, cordialidade, ritmo, colorido, evolução nas passarelas diplomáticas, enfim, aquele "olhar diferente", menos duro do que o desses loiros de olhos azuis, esses imperialistas arrogantes, que não sabem dialogar como nós dialogamos.
Decididamente, o Brasil é o campeão das soluções pacíficas, do diálogo amigável, da conversa mole, das soluções milagre, de tudo isso aquilo que a fria racionalidade desses nórdicos e anglo-saxões não consegue emular ou imitar de jeito nenhum.
Eles não são como a gente: apesar de materialmente mais ricos, nós somos moralmente superiores.
Pelo menos é o que eu percebo deste papo todo...
Paulo Roberto de Almeida

Amorim sugere que Brasil atue como mediador entre EUA e o mundo árabe
AFP, 27/04/2011

WASHINGTON — O Brasil pode utilizar sua crescente influência diplomática para fazer a mediação entre os Estados Unidos e o mundo árabe, sugeriu o ex-chanceler Celso Amorim, em seu primeiro artigo escrito após deixar o cargo, divulgado nesta quinta-feira, nos Estados Unidos.
"Não seria o momento de utilizar as boas relações do Brasil - e de outros países sul-americanos - com o mundo árabe para iniciar um novo diálogo (com os Estados Unidos)?", pergunta-se Amorim neste artigo publicado em inglês pela revista America's Quarterly.
"O Brasil pode servir como um mediador efetivo em negociações", acrescentou Amorim, após fazer um relato de seus oito anos à frente da diplomacia brasileira.
"Talvez uma visão menos maniqueísta e mais sutil da realidade, como a demonstrada pelo Brasil e por outros países sul-americanos, seria útil na hora de lidar com estas situações espinhosas, espacialmente no Oriente Médio", acrescentou Amorim.
Durante o governo presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, Amorim converteu-se num dos principais defensores do grupo de países denominados emergentes.
No artigo, o ex-chanceler reconhece que algumas das decisões que tomou à frente da diplomacia brasileira despertaram a inimizade dos Estados Unidos, como sua mediação junto à Turquia para tentar resolver o conflito nuclear iraniano.
"Seja qual for (o veredicto), não se pode dizer que a política externa do Brasil nos últimos anos tenha sido ineficiente ou tenha mantido um perfil baixo", afirma Amorim.

Um comentário:

  1. Os EUA devem estar profundamente agradecidos pela grandiosa sugestão de Amorim: basta conversar.

    Sem dúvida nessa guerra milenar no Oriente Médio isso "nunca antes na história daqueles países" fora pensado...

    Esses americanos... Não aprendem mesmo com Amorim.

    Gustavo.

    ResponderExcluir

Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.