Desculpem a rudeza do termo, mas ele se aplica inteiramente. Só os nazistas pretendiam 100% de autossuficiência, ou seja, de autarquia, na economia alemã dos anos 1930.
É o que a ANP exige de empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive a Petrobras, na exploração de blocos petrolíferos concedidos a elas.
Leio nos jornais (Estadão, 19/08/2011, caderno de Economia, p. B9), que a ANP está impondo R$ 30 milhões em multas a diversas empresas porque ELAS NÃO CONSEGUIRAM PROVAR QUE TIVERAM 100% DE CONTEÚDO NACIONAL em seus projetos. A Petrobras chegou a 95%, ou até mesmo 99% de conteúdo local, mas não os 100% exigidos pela ANP.
Ou seja, ou obedece às normas de conteúdo local estabelecidas pela ANP (também conhecida como Agência Nacional da Propina) ou paga multa.
Isso é o que eu chamo de economia nazista.
Além de nazista é irracional economicamente, pois só pessoas estúpidas acreditam que uma empresa tenha de trabalhar com 100% de conteúdo local, sabendo-se que o Brasil tornou-se um dos países mais caros do mundo, com a extorsão tributária do governo e a burocracia de agências nazistas como a ANP.
O governo se mete até na operação de empresas privadas, que não são livres para decidir como montar o seu mix de fornecimento, entre o Brasil e o exterior.
Isso é NAZISMO...
Paulo Roberto de Almeida
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