domingo, 11 de setembro de 2011

Um jornalista especialmente mentiroso: PHA

Sei que ao colocar o post abaixo estou contrariando as regras que eu mesmo me fixei para o "funcionamento" deste blog, ou seja, ideias inteligentes para pessoas inteligentes.
Por vezes eu também coloco ideias idiotas -- mas que sao disseminadas por professores idem -- e apenas o faço com vistas a uma vocação didática: tentando evitar que aluninhos inocentes sejam contaminados por essas ideias idiotas de professores idem.
O que vai abaixo, entretanto, não tem nada a ver com isso: trata-se simplesmente de mentiras, farsas, falcatruas, inverdades, deformações, equívocos, e tudo o mais que vocês puderem pensar de negativo. Poucas vezes eu vi um jornalista escrever tanta falsidade, tanta mentira, tantas deformações deliberadas, em cada uma e em todas as linhas do que vai abaixo.
Por que, exatamente, estou postando algo tão nojento e tão desprezível neste blog? Não sei dizer. Talvez porque eu desejasse combater tudo o que esse travesti de jornalista afirma, denunciando cada uma de suas mentiras, o que no entanto não vou conseguir fazer agora, por absoluta falta de tempo.
Mas pode surgir a oportunidade, em algum momento. Deixo, portanto, o registro, como exemplo negativo. Cada uma das linhas, afirmações, acusações desse "jornalista" (aspas triplas, na verdade um vendido) são rigorosamente falsas. Assim, que fiquem avisados os incautos e os ingênuos: tudo o que vai aqui escrito, é para ser lido ao contrário, não apenas no que diz o jornalista, mas também o conteúdo, os personagens, os fatos, totalmente deformados, em sua exposição. Interpretação para ser lida em 180 graus no sentido inverso. Pronto, encerro este post debiloide e deixo a contestação para outra oportunidade. Na verdade, já escrevi muito sobre a Alca, geralmente em artigos publicados no Meridiano 47. Se vocês entrarem no site do Meridiano 47, vocês vão encontrar vários artigos meus sobre a Alca, o Mercosul, as negociações comerciais multilaterais. Outros artigos estão no site da Revista Espaço Acadêmico, tudo provavelmente registrado em meu site pessoal, que tem um instrumento de busca incorporado.
Boa sorte, e lamento, uma vez mais, postar aqui algo tão disgusting quanto esse texto abaixo.
Paulo Roberto de Almeida 





FHC E "CERRA" IAM DAR O BRASIL À ALCA (AOS EUA). AMORIM E LULA NÃO DEIXARAM

Paulo Henrique Amorim, jornalista
Conversa Afiada, 3/09/2011


Por Paulo Henrique Amorim [PHA}

“Por insistência do Mauricio Dias, responsável pela imperdível seção “Rosa dos Ventos” na “Carta Capital”, o ansioso blogueiro [PHA] leu algumas das aulas de Celso Amorim, em “Conversas com jovens diplomatas”, editado pela “Benvirá”.

Mauricio já chamou a atenção para a mudança que Amorim fez nas prioridades do Itamaraty: passou a tratar embaixadas na África com a prioridade de embaixadas em outros pontos do planeta.

Passou a faxina, digamos assim, em alguns vestígios do Itamaraty colonizado, da época da “Diplomacia da Dependência” [FHC/PSDB/DEM/PPS].

Por falar em “Diplomacia da Dependência”, recomenda-se a conversa de Amorim de 24 de novembro de 2010, “Da maneira como estava concebida, a ALCA é História”, sobre “O Brasil e a ALCA”, na pág. 499 do livro.

Como se trata de um diplomata e, antes de tudo, um cavalheiro (características que, como sabe o Gilmar Dantas (*), não definem este blogueiro), o grande chanceler Celso Amorim não diz assim, na lata.

Mas, ficou claro para os jovens diplomatas que o Governo Cerra/Fernando Henrique montou a arapuca para o sucessor cair na rede da ALCA, vale dizer, cair na rede do interesse nacional americano.

O Governo do Farol de Alexandria deixou tudo pronto para o Brasil jogar o Mercosul na lata de lixo da História e cair nos braços de Titio Sam.

Qual o “atrativo” para aderir à ALCA, assim, de joelhos ?

Primeiro, explica Amorim, o princípio do “lock in”.

A política econômica e, por extensão, a política externa, ficariam “locked”, amarradas, presas, “in”, dentro do interesse nacional americano.

Como diz Amorim: “essas políticas econômicas estariam “locked in” –quer dizer, estariam congeladas, estabelecidas, gravadas na pedra”.

Mais ou menos como fez o México com o Tratado do NAFTA, que assinou com o Canadá e os Estados Unidos no Governo Clinton (muy amigo do FHC).

O México abdicou de uma política econômica autônoma.

Os Estados Unidos caíram no precipício em 2008, o México foi junto e lá permanece –como mostra reportagem da Carta Capital desta semana, na pág. 72.

O outro princípio da “lógica” de Cerra/FHC era obter um “selo de qualidade” –se o Brasil era tão bonzinho que podia ser aceito na ALCA, isso significaria a certificação da “qualidade” de todas as suas ações.

Muitos países da América do Sul se encantaram com a sereia da ALCA.

Especialmente a Argentina do Carlos Menem, o FHC deles.

(Ou que será que o FHC é o nosso Menem ?)

O que tiveram que fazer o Nunca Dantes e o grande chanceler Celso Amorim ?

Primeiro, enfrentar o front interno.

Como se sabe, o Tony Palocci e o Nelson Johnbim conspiraram com o embaixador americano para reverter a política externa do Governo a que serviam.

Especialmente, rever o que chamavam de “antiamericanismo”, como Johnbim qualificou a diplomacia brasileira, na conversinha com o embaixador americano.

(Por falar em conversinha com o embaixador americano, não perca a última do “agente ‘dólar furado’”) [este blog ‘democracia&política’ postará amanhã]

Depois, foi preciso salvar o Mercosul.

Porque a batalha era tão simples quanto isso: Mercosul x ALCA.

O Brasil ao lado do Mercosul.

Os Estados Unidos (e o Cerra/FHC e o Menem) ao lado da ALCA.

Amorim e Lula insistiam que só tratariam da ALCA se, primeiro, se negociassem os direitos dos produtos agrícolas brasileiros.

E os americanos arrepiaram carreira, porque, pau a pau, a agricultura brasileira fecha a agricultura americana.

(O Amorim, é obvio, não emprega essa linguagem de botequim que caracteriza o ansioso blogueiro, não é isso, Ministro Gilmar ?)

O trabalho de Amorim e Nunca Dantes prosperou.

Aos poucos, o Mercosul se impôs ao interesse dos países da América do Sul.

E perceberam que o “lock in” [com os EUA] era uma fria.

Era, como se vê agora (essa é uma observação minha, PHA), um dos últimos suspiros do Império.

A leitura da aula de Amorim dá nexo a um dos tópicos sinistros da campanha de Cerra em 2010.

Nela, o Padim Pade Cerra anunciou que ia fechar o Mercosul.

O que era a senha para dizer: vou cair nos braços da ALCA.

A propósito, amigo navegante.

Sabe quem trabalhava para a Chevron, aquela empresa petrolífera americana a quem o Cerra ia entregar, segundo o WikiLeaks, o pré-sal ?

A Condoleezza Rice, Secretária de Estado americano.

A Chevron chegou a dar o nome dela a um superpetroleiro.

(A Rice está para a Chevron assim como a Luiza Erundina para a Petrobrás, já que deu o nome a uma plataforma da Petrobrás.)

Pois é, a essa turma que o Cerra e o FHC iam entregar o Brasil, amigo navegante.

E ainda querem …”

Não fosse o PiG (*), esses tucanos não passavam de Resende.”
A bordo, a política externa do Cerra/FHC

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista."

Um comentário:

  1. Absolutamente repugnante. Não consegui terminar a leitura, corria o risco de vomitar.

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