A revista Veja desta semana (que começa dia 12/12/2011) traz o editorial que reproduzo abaixo, em torno de matéria de capa da revista, sobre as falcatruas e crimes cometidos por grão-petistas e petistas medíocres para esconder outros crimes e falcatruas já cometidos, para esconder suas patifarias imensas e para tentar colar nos adversários crimes e falcatruas que eles mesmo cometem e não cessam de cometer, pois faz parte de sua natureza ser assim.
Antes de transcrever, meus comentários.
Não reconheço, como fazem muitos analistas, NENHUM mérito no fato de o ex-presidente ter preservado políticas que NÃO ERAM SUAS, pois ele não fez nada além de sua obrigação, que é a de perseverar no que está sendo feito de correto em termos de estabilização macroeconômica e de fundamentos mínimos da governança econômica. Não reconheço, porque ele preservou mal, manteve porcamente essa estabilidade, aproveitando tudo o que tinha sido feito de bom, antes dele, para se aproveitar, desavergonhadamente do clima propício ao crescimento que tinha sido garantido ANTES que chegasse ao governo, mentiu descaradamente cada vez que tinha de defender políticas QUE ATACAVA ANTES, se apropriou de todas as medidas que funcionavam corretamente e continuou a mentir de forma vergonhosa com seu mote do "nunca antes".
Pois é, NUNCA ANTES em nossa história, UM PRESIDENTE MENTIU TANTO, e fez tanta propaganda de si mesmo (com o NOSSO DINHEIRO, claro), até se transformar num mito da história brasileira, graças à ignorância da maioria e à baixa educação política da maior parte dos eleitores. Trata-se simplesmente de uma FRAUDE, e é preciso que se diga.
Eu, pelo menos, por mais que seja funcionário de Estado, não hesito em reconhecer uma FRAUDE quando a vejo, e não hesito em denunciar mentirosos e desonestos quando os vejo.
Pois então fica registrado que não reconheço NENHUM mérito no governo que ainda não acabou de terminar.
O que ocorreu, nos oito anos que se passaram sob a tutela do fraudador, foi a mais gigantesca operação mentirosa da história brasileira, o mais formidável desmantelamento das instituições a que já assistimos desde a instalação da república, a mais completa putrefação das mentalidades e a consagração da imoralidade política.
Era o que tinha a dizer. Fiquem com o editorial.
Paulo Roberto de Almeida
Editorial de VEJA (9/12/2011)
Os legados positivos da era Lula estão sobejamente demonstrados por aliados e até por adversários. Lula manteve os fundamentos democráticos e de política econômica que funcionavam bem desde Fernando Henrique Cardoso, aprofundando a ajuda direta aos miseráveis brasileiros, que tiveram acesso a dinheiro e crédito. Pouco se fala, porém, do imenso passivo deixado pelas escusas manobras petistas feitas com o objetivo de livrar a cara do governo depois do escândalo do mensalão - o pagamento regular a parlamentares da base aliada com dinheiro público e sobras de recursos ilegais de campanhas políticas.
A mistificação, a mentira, a falsificação e o relativismo moral foram exercitados ao limite pelo PT e pelo próprio Lula para esconder suas responsabilidades no episódio tenebroso. A manipulação dos fatos salvou o governo Lula de um colapso logo nos seus primeiros anos, mas lançou a propaganda do governo e do PT em um perigoso jogo em que a versão oficial deveria sempre se sobrepor às evidências, por mais fortes que fossem. Assim, foi se tentando apagar a fronteira entre o certo e o errado. Quase conseguiram. Foi total o desprezo pelos efeitos pérfidos que essa cultura oficial da falta de ética e da mentira teria sobre o Brasil e os brasileiros. Uma reportagem desta edição de VEJA conta, com exclusividade, a história secreta da mais ousada incursão do petismo na falsificação deslavada. Com base em gravações feitas com autorização judicial pela Polícia Federal, a reportagem mostra petistas de todos os coturnos negociando com um conhecido estelionatário a montagem de uma lista falsa de tucanos que receberiam dinheiro da estatal Furnas. A lista seria a prova de que o mensalão não fora invenção petista, já sendo prática comum usar dinheiro público para comprar consciências e financiar campanhas de candidatos. A lista resulta falsa como uma cédula de 3 reais.
É assombroso o que se ouve nas gravações sobre o uso do estado para fins criminosos. A certa altura, o estelionatário, hoje preso, cobra promessas feitas pelos petistas. Quer proteção. Quer a aprovação de seus negócios junto ao BNDES e à Caixa Econômica Federal. Ameaça “acabar com eles tudinho” se não for atendido. Em abril do próximo ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, na imortal designação do procurador-geral da República, o “chefe da quadrilha”, José Dirceu, e os demais 35 réus do mensalão. A lista falsa serviria de sustentação à tese dos defensores dos petistas de que o mensalão foi apenas um pequeno desvio de conduta como tantos que ocorreram antes na política brasileira. Nesse contexto, é bom saber que a Polícia Federal e a Justiça têm informações que demonstram como a lista é produto de uma elaborada contrafação. A tese da banalidade do mensalão é insustentável. O mensalão não foi banal. Espera-se que a punição aos culpados reflita a gravidade dos crimes cometidos.
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Nota PRA:
Promovendo um comentário de leitor ao corpo deste post:
-Caro Sr. Paulo Roberto,
em certos momentos é difícil calar-me, como ler o seu post de hoje e lembrar que estou até a oralidade para contrapor o que aí está, é utopia de um idealista, sei disso, mas à noite durmo com os anjos.
Obrigado.
Gilrikardo / Joinville SC
abaixo meu comentário em meu blog:
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Ojeriza*
Ontem ao avistar um político do PT dirigindo o que parecia ser um automóvel último lançamento (ainda sem placas e com os plásticos nos assentos) desceu-me à memória dos discursos de tão ilustre figura. Atualmente sem mandato, sobrevive como a maioria dos não eleitos, pendurado em alguma teta qualquer, contanto que lhe forneça o “dimdim” necessário não só à sobrevivência, mas também aos sonhos de consumismo que nos dias atuais é sinônimo de felicidade.
Quem te viu e quem te vê!
Dá vontade de chorar quando essa turma abre a boca e se diz do povo, para o povo e com o povo... aí então percebe-se que esse tal povo não existe, nunca existiu e nunca existirá. Faça um teste e saia as ruas e pergunte onde andam aqueles que são o povo ou povão, com certeza não encontrarás nenhum. Então é por isso que em nome de entidades do além é que essa gente - se diz socialista ou comunista - apela. É para produzir o discurso, nada mais que palavras vazias para garantir a fonte de renda que nos últimos tempos se apresenta gorda e promissora: a estrutura estatal.
Voltando à cena. Ao mirar a "notoriedade" (sic), com pose de galã acima do bem e do mal, meu estômago revirou e a ojeriza tomou conta de mim, não suportei a afronta daquela imagem. Meus neurônios explodiram e soltei o verbo:
--Vejam, aquele ali é companheiro dos “trabaiadores”, lá na praça ele chega às lágrimas se dizendo do povo e para o povo. Alguém ainda acredita numa farsa dessas?
Só escutei os resmungos de surpresa de alguns transeuntes próximos. Alguém perguntando quem era o louco. Outros aplaudindo e dizendo é isso aí mesmo. Outros soltanto um enigmático sorriso amarelo, significando talvez nem sim nem não. Quanto ao digníssimo, ele é ladino, é esperto, por isso se fez de morto, de surdo e de que o assunto nem era com ele.
Ojeriza, asco, e tudo o mais que nos causam náusea. Esse é o sentimento que me invade cada vez que cruzo com um canalha desses. E cá entre nós... faz de conta que eles estão preocupados! Eis a questão, enquanto meia dúzia que não se dobram facilmente forem as poucas vozes, continuaremos pagando à companheirada locupletando-se. Esse é o Brasil. Esse sou eu.
*Esse evento deu-se com um político do PT, adianto-lhes que poderia ser de qualquer partido, infelizmente ou felizmente, naquele dia e naquela hora, foi obra do destino nos cruzarmos.
-Caro Sr. Paulo Roberto,
ResponderExcluirem certos momentos é difícil calar-me, como ler o seu post de hoje e lembrar que estou até a oralidade para contrapor o que aí está, é utopia de um idealista, sei disso, mas à noite durmo com os anjos.
Obrigado.
Gilrikardo / Joinville SC
abaixo meu comentário em meu blog:
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Ojeriza*
Ontem ao avistar um político do PT dirigindo o que parecia ser um automóvel último lançamento (ainda sem placas e com os plásticos nos assentos) desceu-me à memória dos discursos de tão ilustre figura. Atualmente sem mandato, sobrevive como a maioria dos não eleitos, pendurado em alguma teta qualquer, contanto que lhe forneça o “dimdim” necessário não só à sobrevivência, mas também aos sonhos de consumismo que nos dias atuais é sinônimo de felicidade.
Quem te viu e quem te vê!
Dá vontade de chorar quando essa turma abre a boca e se diz do povo, para o povo e com o povo... aí então percebe-se que esse tal povo não existe, nunca existiu e nunca existirá. Faça um teste e saia as ruas e pergunte onde andam aqueles que são o povo ou povão, com certeza não encontrarás nenhum. Então é por isso que em nome de entidades do além é que essa gente - se diz socialista ou comunista - apela. É para produzir o discurso, nada mais que palavras vazias para garantir a fonte de renda que nos últimos tempos se apresenta gorda e promissora: a estrutura estatal.
Voltando à cena. Ao mirar a "notoriedade" (sic), com pose de galã acima do bem e do mal, meu estômago revirou e a ojeriza tomou conta de mim, não suportei a afronta daquela imagem. Meus neurônios explodiram e soltei o verbo:
--Vejam, aquele alí é companheiro dos “trabaiadores”, lá na praça ele chega às lágrimas se dizendo do povo e para o povo. Alguém ainda acredita numa farsa dessas?
Só escutei os resmungos de surpresa de alguns transeuntes próximos. Alguém perguntando quem era o louco. Outros aplaudindo e dizendo é isso aí mesmo. Outros soltanto um enigmático sorriso amarelo, significando talvez nem sim nem não. Quanto ao digníssimo, ele é ladino, é esperto, por isso se fez de morto, de surdo e de que o assunto nem era com ele.
Ojeriza, asco, e tudo o mais que nos causam náusea. Esse é o sentimento que me invade cada vez que cruzo com um canalha desses. E cá entre nós... faz de conta que eles estão preocupados! Eis a questão, enquanto meia dúzia que não se dobram facilmente forem as poucas vozes, continuaremos pagando à companheirada locupletando-se. Esse é o Brasil. Esse sou eu.
*Esse evento deu-se com um político do PT, adianto-lhes que poderia ser de qualquer partido, infelizmente ou felizmente, naquele dia e naquela hora, foi obra do destino nos cruzarmos.