O assunto começa a ficar divertido.
Quem não leu os fundamentos do problema, pode primeiro passar por este meu post, imediatamente anterior:
1) Agora vejam o que me escreve o "Editor-chefe", pago com o meu dinheiro para intimidar cidadãos livres:
On 12/03/2012, at 23:04, Ivanir Bortot wrote:
Prezado Senhor Paulo. Como lhe informei. O nosso título não está e nunca esteve errado, como lhe informei pelo link da matéria e consta nos nossos registros. Caso o senhor não faça a correção no que foi publicado pelo seu blog, o assunto será remetido ao nosso departamento jurídico para que medidas judiciais sejam tomadas.
Atenciosamente
Ivanir José Bortot
2) E o que eu acabo de lhe responder:
Perfeito.
Você está pretendendo me intimidar, ou só gastando o meu dinheiro à toa, como sempre?
Vou fazer uma matéria sobre os gastos da inútil Agência Brasil.
Acho que vocês merecem esse tipo de atenção da imprensa livre...
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Paulo Roberto de Almeida
3) E agora acrescento este comentários:
Como já escrevi, apenas em regimes fascistas podemos encontrar uma imprensa oficial, que não se contenta apenas em transmitir informações -- o que agências livres, privadas, também fazem, de modo muito melhor, sem gastar o meu, o seu, o nosso dinheiro, com matérias politicamente dirigidas -- mas que pretendem também deter a verdade oficial, a palavra certa.
Isso se chama Big Brother, o que, convenhamos, é um pouco ridículo e já passou de moda.
Pode ser que pessoas com mentalidade fascista não suportem receber gozação de cidadãos livres.
Pode ser que regimes apreciados pelo companheiro redator-chefe façam esse tipo de intimidação contra cidadãos livres.
Num país livre, esse tipo de comportamento deveria apenas ser ridicularizado.
E, claro, servir de advertência para o que significa viver sob regimes fascistas.
O funcionário em questão deveria ter vergonha de ficar gastando o meu dinheiro com matérias inúteis como essa, que só conseguem chamar a atenção para o seu lado intolerante, intimidatório, aliás sem qualquer senso de humor.
Em qualquer país normal, o Parlamento, um tribunal de contas, agências encarregadas do bom uso do dinheiro público -- que aliás não é público, mas extorquido dos cidadãos -- já teriam há muito fechado essa agência inútil que tem a pretensão de se apelidar com o nome do país.
Lamento que o Brasil não seja um país normal, e que tenha serviçais anormais que pretendem policiar cidadãos livres...
Paulo Roberto de Almeida
hahahahahaha!
ResponderExcluirMuito divertido! Meu dinheiro para analfabetos... ou nao! Meu contador e' meu melhor amigo.
Dá-lhe, PRA!
ResponderExcluirChamei lá em casa.
ABs.
Professor, para quem deveria poupar e investir, visando fomentar as condições para o incremento da produtividade, acho que vale a pena ler isso aqui:
ResponderExcluirhttp://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2012/02/26/os-numeros-da-ebc-orcamento-pessoal-e-audiencia/
Essas aqui também são boas e indicativas do estado atual das coisas:
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/televisao/548311/
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1052197-tv-do-governo-quer-ter-jornalistas-em-todos-os-continentes.shtml
Vinícius
Muito bom, Paulo!
ResponderExcluirO problema se ele cometeu ou não o erro é o mínimo comparado com a intimidação dele! Esse país tem muito folgado, que pensa deter poderes que não têm (ou "tem"?)!
Prezado Professor Paulo,
ResponderExcluirQue coisa, mein Gott! O Sr. sempre âs voltas com o flagelo do analfabestimo funcional, não só nos pareceres acadêmicos, mas também, é claro, diante da cafajestice e truculência locais. Que medo! Visto daqui, da Germânia de Tacitus, o "incidente" remoto dos bárbaros parece até engraçado, mas também "aergerlich", irritante, pois aqui também o bom humor é matéria escassa.De qualquer maneira, ele poderia melhorar muito suas habilidades estilísticas sem gastar um centravo se lesse mais seus textos, muito cristalinos, de fato, uma aula de jornalismo, embora o seu gênero seja mesmo o ensaio.
Um abraço
José Galisi Filho