Quem sabe se poderia lembrar essa coisa simples: Estados civilizados, membros da ONU, não ficam dizendo abertamente que pretendem extirpar da face da terra um outro Estado membro da ONU.
Acho que poderia começar por aí...
Paulo Roberto de Almeida
Braços dados
Mônica Bergamo / Coluna
Folha de S. Paulo, 40/2012
O chanceler Antonio Patriota pretende reunir no segundo semestre intelectuais e líderes das comunidades árabe e judaica para discutir os problemas do Oriente Médio sob coordenação do Itamaraty. Ele acha que o Brasil deve fortalecer sua liderança mundial pelo exemplo de que no país todos convivem bem e pacificamente.
Patriota esteve anteontem em jantar na casa do médico Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita Brasileira. Entre os convidados estavam David Feffer, do grupo Suzano, Jayme Blay, da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, e Jack Terpins, entre outros.
No jantar, o chanceler defendeu o diálogo com o Irã e reafirmou que o Brasil fará "tudo" para evitar um conflito armado entre o país persa e Israel. Em viagem recente, a presidente Dilma Rousseff defendeu o direito do Irã de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos e criticou a "retórica agressiva" das potências contra o país.
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