segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo"

Adivinhem de quem se está falando?
Dele, claro; quem mais poderia ser?

6 comentários:

  1. Cheguei a pensar que era piada da imprensa, mas não era. Que absurdo ! Mas, também não vejo o Gilmar Mendes como um poço de confiança, contudo, quando Ayres Brito se manifestou, então, eu acreditei nesta prática espúria deste "cumpanheiro honoris causa".
    As vezes, ser politicamente correta dá uma raiva tão grande, por que a vontade que temos depois de um dia de trabalho cansativo é descer o nível do discurso e chamar este infeliz de tudo quanto é nome.
    Até quando este país aceitará, tudo isso ?
    Até quando a imoralidade tomará conta de todos os meios e veículos políticos ?
    Hoje fui chamada de inocente, talvez, eu seja mesmo, acreditando que viverei para ver um país melhor. Não. Não mesmo.
    Eu não verei este país mudar, morrerei sem ver nada mudar. Meu pai, que nasceu em 1930, dizia que iria morrer sem ver este país mudar. Hoje, com 81 anos, ele diz que minha filha morrerá sem ver este país mudar.
    Eu sempre brigava com ele, chamava-o de negativo, mas agora, vejo que ele tem razão...

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  2. Solidarizo-me com a anônima, e dizer que infelizmente também acredito que morrei, meu filho morrerá, o filho de meu filho morrerá,,, e a terra brasilis muito pouco ou quase nada terá evoluído nas práticas políticas... se viemos rastejando há cinco séculos... creio que mais alguns serão suficientes para quem sabe iniciarmos a libertação... Apesar de tudo isso, meu caro anônimo, tento dar minha contribuição,,, tento levar boas ideias e atitudes adiante,,, além de ingenuo e inocente, considero-me um idealista incorrígível,,, talvez por isso,,, agora 22:46h dou-me o trabalho de estar conversando com o anônimo. Não desistas de acreditar que algum dia isso vai mudar. Boa sorte e nós todos.

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  3. Na verdade, o Brasil mudou, continua mudando e vai mudar mais ainda.
    O país é hoje mais maduro, não aceita mais inflação descontrolada, protesta contra a corrupção na política e gradualmente se insere na modernidade global, ainda que os politicos e muitos acadêmicos sejam incrivelmente atrasados.
    Como digo sempre, o Brasil não é tão materialmente atrasado (pois o progresso penetra aqui pela internet, pelas viagens que fazemos, pelas leituras etc.), como ele é mentalmente atrasado, infelizmente.
    Mas aos poucos as pessoas vao se conscientizando.
    Acredito que em mais uma geracao o Brasil se aproximará do que é hoje um país de médio desenvolvimento, sem muita pobreza e com mais gente educada.
    Vai ser preciso afastar esses politicos safados, mafiosos, corruptos, como esse de que falamos, mas isso virá também ao seu tempo.
    Com a educacao, cresce o nível de consciencia e as ideias atrasadas vão ficando ao relento.
    Assim aconteceu com varios países da OCDE, nao tem como nao acontecer com o Brasil tambem.
    Agradeco a participacao de todos.
    Paulo Roberto de Almeida

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  4. Talvez, eu esteja ficando pessimista demais, mas não acredito que com o nosso IDH, possamos alcançar os patamares da OCDE, na próxima geração...Mas enfim, gostei de ver que o senhor está mudando paradigmas, ou talvez eu esteja enxergando melhor seu ponto de vista. Vou parar de ler dinâmicamente seus escritos, pois é possível que eu deixe passar algum ponto de vista seu e que seja importante para o debate.
    Até amanhã, ou melhor, até daqui há 5 horas (sempre esqueço do fuso horário)...

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  5. Anônima paradigmatica,
    Não é difícil chegar ao nível de renda da média da OCDE atualmente, ou seja, 35 mil dólares dentro de 25 anos: basta continuar crescendo mais de 4% ao ano nesse período, o que talvez consigamos.
    Mas, certamente o Brasil preservará desigualdades e uma educação ainda medíocre.
    E algumas taras políticas também.
    Afinal de contas, a Itália é o que é com políticos horrorosos e muitas deficiências em seu setor público, embora exista alta renda nas regiões do norte.
    Seria mais ou menos isso, chegar num nível de Espanha, ou de Grécia, dentro de 25 anos, o que acredito factível.
    Isso se nossas finanças não fizerem uma trajetória "grega" nos próximos anos...
    Paulo Roberto de Almeida

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  6. Não temos um Berlusconi, temos coisa pior...(de uma forma gerla)Não acredito que possamos chegar a estes níveis na PRÓXIMA GERAÇÃO. Não esqueça que a formação econômica, política e histórica, principalmente, da Itália é totalmente adversa à nossa.Apesar de saber que citou a Itália, apenas a guisa de exemplificação.Outro fato, é a formação educacional italiana (estamos muito longe dela)
    Pelo menos eu não acredito em melhoras significativas econômicas e políticas até eu chegar aos meus 60 anos de idade. O que para mim é lamentável. Levamos quase 30 para chegar onde estamos. Mas não sou economista, talvez, você consiga observar cenários que eu não alcance...

    Ass: Anônima paradigmática, (essa foi boa!)e acrescento exausta de leitura, acho que o cérebro está endurecendo, li isso em algum post seu, acho que citando Cervantes...

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