quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Basel III deixa banqueiros americanos preocupados...

Com razão, ou não é sem razão que eles -- e suponho todos os demais banqueiros, também -- se preocupam do seu "ambiente de negócios".
Como houve a crise, e muita gente acha que ela foi provocada por especuladores de Wall Street e banqueiros gananciosos, o que se está fazendo, agora, é amarrar uma bola de ferro nos pés dos banqueiros, que terão de ser mais lentos na condução dos negócios. 
Ou seja, a inovação, e portanto a rentabilidade, vai diminuir, e com isso os custos vão aumentar.
Alguém aí acha que os banqueiros vão perder dinheiro?
Ledo engano: eles vão repassar aos clientes os custos das novas disposições e obrigações que estão sendo adotadas para evitar uma nova crise, ao estilo da que acaba de se passar.
Só tem um problema: a próxima crise vai ser diferente, e esses dispositivos de Basileia III não vão ajudar muito...
A nota abaixo é do boletim American Banker, o órgão oficial dos banqueiros americanos...


An increase in capital requirements may reduce earnings and minimize returns, writes Shea Dittrich of Sageworks. They may also contribute to a stagnant environment where loan production is at a minimum and bank acquisitions are very few, he argues.
What other effects, if any, are the Basel III capital requirements likely to have on community banks? Leave a comment on BankThink.

2 comentários:

  1. Gostaria de sugerir a leitura de um excelente documento histórico escrito,por economistas como Paul Douglas e Irving Fisher sobre reforma monetária nos Estados Unidos da década de 30-40.

    Êh escrito de uma forma não técnica e muito interessante.

    Aí vai o link:

    http://www.economicstability.org/history/a-program-for-monetary-reform-the-1939-document

    Abraços,

    RAA

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  2. Eduardo Rodrigues, Rio27/09/2012, 01:27

    -- O dilema do sistema bancário e as regras da Basileia --
    por Fernando Ulrich

    "'Dentre todas as maneiras de se organizar o sistema bancário, a pior é justamente a que temos hoje.' Essas palavras foram proferidas por ninguém menos que Sir Mervyn King, presidente do Banco Central da Inglaterra (Bank of England), em outubro de 2010, no seminário anual realizado pela revista The Economist (o Encontro de Buttonwood) em Nova York. É difícil discordarmos."

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1152

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