terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma redundancia redundante: greve da fome em Cuba (mas nao e' o que parece...)

Primeiro tomei um susto com a leitura unicamente da manchete:

Carta Capital - Greve de fome em Cuba

Disse para mim mesmo:
-- Mas isso é uma redundância: toda a população cubana faz greve da fome...

Mas não era bem em Cuba, e sim em Guantánamo, que é território americano, e onde os marines, os poucos que ali servem, devem comer por metade da população cubana, por baixo.

Mas se tratava apenas de um protesto contra a manipulação inadequada de um livro religioso.
Portanto, vocês fiquem atentos: não atirem a Bíblia no chão, pois alguém mais sensível pode querer fazer greve...
Paulo Roberto de Almeida


CARTA CAPITAL, 28/04/2013

Carta Capital - Greve de fome em Cuba / Coluna / Semana

Em 25 de abril, os EUA admitiram que 94 dos 166 presos em Guantánamo estão em greve de fome. Segundo seus advogados, seriam 130. Dezessete são alimentados à força com tubos inseridos no estômago pelo nariz.

O movimento começou em 6 de fevereiro, quando guardas do campo examinaram exemplares do Alcorão de uma maneira que os presos consideraram desrespeitosa. Alguns deles, portanto, estão sem ingerir alimentos há dois meses e meio. Houve pelo menos duas tentativas de suicídio neste mês.

Dois dias antes, Havana publicou seu relatório ao Conselho de Direitos Humanos à ONU. Alegou que a hostilidade e o bloqueio dos EUA impedem maiores avanços na proteção desses direitos e lembrou: "Em Cuba não há denúncias de torturas, em contraste com o que acontece em Guantánamo".

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