Ela virá, estou certo, mais cedo do que tarde.
Infeliz Venezuela, um país profundamente dividido, desigualmente.
Milícias fascistas, exército instrumentalizado, de um lado, manifestantes frustrados, votantes fraudados, de outro.
A primeira vítima aparecerá em menos tempo que se consiga recontar os votos, se por acaso isso ocorrer...
Paulo Roberto de Almeida
Addendum em 16/04, às 17:56hs
Quando escrevi o que vai acima, pouco depois da meia noite de hoje, não esperava que a primeira víticma viesse tão rapidamente, nem que seriam tantos os mortos: até agora, segundi sei, são sete, talvez mais, que só vamos saber mais adiante. Fora prisões, repressão, Estado policialesco, como são todas as ditaduras ordinárias, algumas extraordinárias...
Lamento profundamente que um país irmão, conhecido tradicionalmente pela sua alegria, por seu povo cordial, tenha sido levado a essa situação de profunda divisão, de ódio, de ditadura, mesmo, pura e simplesmente.
Também lamento que quem poderia se pronunciar sobre isso -- como a Unasul, por exemplo, ou o Mercosul, ou ainda governos dos países membros -- não esteja fazendo nada, apenas se solidarizando com a nova ditadura.
Era inevitável que isso ocorresse.
Como parece inevitável que os companheiros apoiem esse tipo de governo ditatorial.
Paulo Roberto de Almeida
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