Meu comentário inicial: não estou de acordo com todos os argumentos, posições, frases e até preconceitos do autor desta espécie de manifesto; certamente não adotaria certo tom panfletário, ou ofensivo a certas sensibilidades, como as prevenções regionais, sociais ou políticas expressas em alguns dos dispositivos abaixo transcritos. Isso precisa ficar claro.
Mas se não concordo com partes dos "artigos", por que colocar aqui?
Por considerar que muitos, senão a maioria das questões aqui abordadas expressam problemas reais, com os quais nos confrontamos todos os dias, na vida privada, nas atividades públicas, na avaliação de políticas públicas, etc.
E concordo com diversos dispositivos, e mesmo em relação àqueles com os quais não concordo, reconheço que eles colocam os problemas reais, que temos de equacionar, se é que pretendemos fazer do Brasil um país digno, não assaltado por corporações fascistas e enxames de totalitários potenciais.
Paulo Roberto de Almeida
DECLARAÇÃO “UNIVERSAL” DOS DIREITOS DA CRIANÇA BRASILEIRA
Porto Alegre, 7 de junho de 2013 - Dr.Milton Pires
Toda criança brasileira tem Direitos:
Princípio I – a criança tem direito a saber
que a “raça” humana é uma só e que não existe distinção de cor de pele, religião ou
nacionalidade que depois possa lhe dar algum direito à qualquer tipo de “cota” na
Universidade Pública.
Princípio II – a criança tem direito à
especial proteção para seu desenvolvimento físico, mental e social inclusive
quando a ameaça é representada pelo governo criminoso do país em que vive.
Princípio III – a criança tem direito a um nome
que seja compatível com o seu gênero e tem direito a aprender a cantar o Hino Brasileiro
nas escolas.
Princípio IV – a criança tem direito a ter
pais com emprego com renda suficiente para lhe oferecer casa, assistência
médica e educação sem necessidade alguma de Bolsa Família.
Princípio V – a criança com deficiência
física ou mental tem o direito de não ter o seu sofrimento explorado por um
governo corrupto com fins eleitorais.
Princípio VI – a criança tem direito a saber
que um pai de verdade tem “pipi” e a mãe de verdade tem “pepeca” e deve viver
numa sociedade que se importa mais com ela do que com as árvores e os animais
da Floresta Amazônica.
Princípio VII – a criança tem direito a uma
escola onde lhe ensinem português correto e onde seja feita a devida diferença
entre Jesus Cristo e um assassino como Che Guevara.
Princípio VIII – a criança tem sempre direito a
ser socorrida em primeiro lugar, em caso de catástrofes e a NÃO ser levada para
um hospital imundo do SUS onde não existe um pediatra brasileiro; mas sim um
agente cubano.
Princípio IX – a criança tem direito a NÃO
trabalhar e não pode gastar sua infância se prostituindo á beira de uma estrada
no Nordeste ou num quarto com um turista europeu.
Princípio X – a criança tem direito a crescer
dentro uma sociedade que preserve seu patrimônio cultural cristão, tem direito
a não ser abortada, a não ser criada por gays ou viciados sustentados pelo
governo federal, tem o direito de acreditar em Deus e acima de tudo conhecer o
significado da palavra VERDADE!
Porto Alegre, 7 de junho de 2013
- Dr.Milton Pires
Paulo,
ResponderExcluirÉ perfeitamente possível entender e, em parte, aceitar os “princípios” enunciados. Há besteiras óbvias, como “a criança tem direito a ter pais com emprego com renda”, mas se entende que a finalidade é criticar a bolsa-família.
O que me inquieta, realmente, é a premissa fundamental de tais “declarações”, ou seja, a de que o Direito pode ser gerado por simples ato declaratório.
Essa noção está espraiada pelo mundo. Basta algum órgão da ONU enunciar que todo mundo tem direito a comida grátis para merecer o aplauso geral!
Porém, ao se confundir o Direito que se tem com o direito que se quer (ver Bobbio, “A Era dos Direitos”), impõe-se a idéia de que o Direito não está necessariamente na lei, mas é dado no arbítrio das militâncias, nas palavras-de-ordem dos “movimentos sociais”...
Dessa forma, ensina-se desde cedo à criança que ela tem tais “direitos” fora da lei, assim como o índio já foi convencido de que tem “direito” a invadir a propriedade alheia.
Paulo,
ResponderExcluirÉ perfeitamente possível entender e, em parte, aceitar os “princípios” enunciados. Há besteiras óbvias, como “a criança tem direito a ter pais com emprego com renda”, mas se entende que a finalidade é criticar a bolsa-família.
O que me inquieta, realmente, é a premissa fundamental de tais “declarações”, ou seja, a de que o Direito pode ser gerado por simples ato declaratório.
Essa noção está espraiada pelo mundo. Basta algum órgão da ONU enunciar que todo mundo tem direito a comida grátis para merecer o aplauso geral!
Porém, ao se confundir o Direito que se tem com o direito que se quer (ver Bobbio, “A Era dos Direitos”), impõe-se a idéia de que o Direito não está necessariamente na lei, mas é dado no arbítrio das militâncias, nas palavras-de-ordem dos “movimentos sociais”... Dessa forma, ensina-se desde cedo à criança que ela tem tais “direitos” fora da lei, assim como o índio já foi convencido de que tem “direito” a invadir a propriedade alheia.
Paulo,
ResponderExcluirÉ perfeitamente possível entender e, em parte, aceitar os “princípios” enunciados. Há besteiras óbvias, como “a criança tem direito a ter pais com emprego com renda”, mas se entende que a finalidade é criticar a bolsa-família.
O que me inquieta, realmente, é a premissa fundamental de tais “declarações”, ou seja, a de que o Direito pode ser gerado por simples ato declaratório.
Essa noção está espraiada pelo mundo. Basta algum órgão da ONU enunciar que todo mundo tem direito a comida grátis para merecer o aplauso geral!
Porém, ao se confundir o Direito que se tem com o direito que se quer (ver Bobbio, “A Era dos Direitos”), impõe-se a idéia de que o Direito não está necessariamente na lei, mas é dado no arbítrio das militâncias, nas palavras-de-ordem dos “movimentos sociais”... Dessa forma, ensina-se desde cedo à criança que ela tem tais “direitos” fora da lei, assim como o índio já foi convencido de que tem “direito” a invadir a propriedade alheia.