domingo, 21 de julho de 2013

Soberania bolivariana: diferente da soberania normal; ah bom, assim pode...

Bolívia utilizou cães farejadores para vistoriar avião da FAB
ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA / FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA
Folha de S. Paulo, 1/07/2013

Agentes entraram em aeronave que levava deputados brasileiros em viagem oficial

Autoridades da Bolívia não só revistaram o bagageiro como usaram cães farejadores para vistoriar a cabine de pilotos e passageiros de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que pousou em Santa Cruz de La Sierra. O voo trazia do Brasil uma comitiva de deputados federais.
O incidente, mantido em sigilo, ocorreu em novembro de 2011, depois que o mesmo governo Evo Morales submetera a constrangimento dois outros voos da FAB --um deles do ministro da Defesa, Celso Amorim.
A diferença é que, na versão do ministro, a revista do seu avião foi apenas no bagageiro e sem a sua presença.
"Os camaradas botaram tudo para cima da gente, guardas, cachorros e periquitos, tudinho, para entrar no avião", disse o deputado Raul Lima (PSD-RR). Segundo ele, o tenente-coronel da FAB Marcelo Mendonça negociou com os agentes, em vão.
Os quatro parlamentares estavam em missão oficial, verificando a situação de estudantes brasileiros de medicina no país. "Já viu avião decolar de Brasília para a Bolívia carregando drogas? Não é o contrário?", indaga Lima.

A deputada Magda Mofatto (PTB-GO), confirma o episódio: "Ficamos ofendidos". Integravam a missão, ainda, Gladson Cameli (PP-AC) e Marcos Rogério (PDT-RO).

2 comentários:

  1. Inacrê, como diz a Tererê, minha ex-colega de TRE.

    Achei que este negócio de cão farejador fosse primitivismo privativo da Colômbia que tasca pastor alemão pra cheirar bagagens e donos de bagagens no aeroporto internacional de Bogotá. Ou, pelo menos, era assim no início dos anos 90. Uma pessoa que tivesse fobia de cães provavelmente desmaiaria de medo.

    Bem, mas na Colômbia o uso de cachorros farejadores era "democrático": eles cheiravam todo mundo num mesmo ladrar. Mas botar cão farejador em aeronaves do governo brasileiro é coisa de índio de outras tribos. Sai de bajo!

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  2. (...) "Já viu avião decolar de Brasília para a Bolívia carregando drogas? Não é o contrário?", indaga Lima.

    Já, isso acontece todos os finais de semana, quando leva uma droga de senador para o casamento da filha de uma droga de deputado, outros para assistirem jogos da copa, todos transportados pelos aviões da FAB.
    Tá certo ou tá errado?

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