domingo, 18 de agosto de 2013

Orwell: ainda e sempre...

All animals are equal, but some animals are more equal than others.

Esta é a frase definidora da política contemporânea, e sobretudo apropriada aos companheiros que pretendem instaurar a igualdade um pouco em todas as partes, entre elas no Brasil. 

George Orwell era um socialista democrático, mas sempre dizia a verdade, coisa que políticos, sobretudo os de tendências totalitárias como os companheiros, preferem esconder ou distorcer. 
Por mais que eles pareçam invencíveis atualmente, nunca devemos esquecer que mesmo os poderosos podem ser estúpidos e incompetentes, como aliás parece que já está sendo demonstrado amplamente na gestão econômica do Brasil. 
Paulo Roberto de Almeida

Um comentário:

  1. Por falar em tendências totalitárias, acabamos de voltar do cinema onde assistimos ao filme Hannah Arendt.

    E certamente por estar ainda profundamente impactada com o pensamento desta brilhante filósofa, não entendo que o pior na política seja a distorção da verdade, a estupidez ou a incompetência. O pior, o irremediável, na política é a recusa determinada, sistemática, de se pensar criticamente, e, por extensão, assumir a responsabilidade pelos próprios atos.

    O mal, para Arendt, não era algo tenebroso diretamente associável ao fáustico Mefisto. Não. Para ela, o mal era derivado do homem banal, trivial, comum. O homem que não se atreve a exercer o atributo ôntico que lhe caracteriza: o ato de pensar e assumir as consequências dos seus atos.

    Penso que no Brasil vige exatamente este gênero de banalidade, não só entre os políticos como também entre todos os cidadãos. Há "esquemas" a serem seguidos em todos os ambientes e na hora de se apontar culpados ou inocentes a desculpa dos acusados são sempre as mesmas: ou ele não sabia de nada, ou era "apenas" uma peça numa engrenagem contra a qual não valeria a pena se revoltar e tentar alterar.

    Esta recusa terminante ao ato de pensar quanto se apossa, por exemplo, da casta dos intelectuais (vide Marilena Chauí) dá, inexoravelmente, em tragédia. E o holocausto foi o resultado direto disto.

    ResponderExcluir

Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.