quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A erosao do ensino universitario e da pesquisa de ponta no Brasil: universidades recuam...

Devo esta a meu colega blogueiro Orlando Tambosi, do contrário teria me passado, viajando que estou...
Grato.
Paulo Roberto de Almeida

Orlando Tambosi, 2/10/2013

Este blogueiro cansou de alertar aqui (basta consultar o arquivo do blog) que o lulopetismo, com sua estupidez ideológica e relativismo ético, cognitivo e cultural, estava devastando as universidades. A decadência aí está: nenhuma universidade brasileira figura no grupo de elite internacional. Os campi se transformaram em imensas pastagens ideológicas onde mugem professores e alunos imbecilizados pela aversão ao conhecimento, à racionalidade, à lógica e à democracia. Por onde passa, o lulismo só deixa terra devastada.
A Universidade de São Paulo (USP) perdeu mais de sessenta posições no ranking 2013-2014 da revista britânica Times Higher Education (THE), mais importante avaliação de universidades do mundo, tirando o Brasil do grupo de elite da lista internacional. Depois de ocupar o 158º lugar no ranking do ano passado, a USP aparece agora listada entre a 226ª e a 250ª posições — após a 200ª colocação, as instituições são reunidas em grupos de 25. As duzentas primeiras colocadas formam o pelotão de elite do ensino superior global (entenda como as instituições são avaliadas).
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também deu alguns passos atrás, recuando do bloco que reúne as colocações de 251 a 275 para o grupo nivelado entre a 301ª e a 350ª posições. Nenhuma outra instituição brasileira aparece na tabulação da THE.
A queda brasileira foi destaque do texto de apresentação do ranking. "O Brasil apresentou um desempenho pobre. Sua melhor universidade, a USP, depois de fazer progressos em rankings anteriores, cai do topo da lista das duzentas melhores. Isso aconteceu principalmente devido a um declínio em sua pontuação na pesquisa de reputação", diz o texto. "Um país deste tamanho e com este poder econômico precisa de universidades de nível mundial para encorajar o crescimento baseado na inovação, então é um grave revés não apenas o Brasil perder sua representante entre as duzentas melhores, a Universidade de São Paulo, mas também a Unicamp ter se distanciado ainda mais do grupo de elite", diz Phil Baty, diretor da THE.
Top 5 — As universidades de elite continuam concentradas nos Estados Unidos. O Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) conquistou pelo terceiro ano consecutivo o primeiro lugar no ranking, seguido das universidades Harvard e da britânica Oxford — empatadas na segunda posição. Stanford, que em 2012 estava listada em segundo lugar, caiu para o quarto posto. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) finaliza o pódio ocupando o quinto degrau.

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