Assistimos a problemas não semelhantes, mas comparáveis, entre a Ucrânia e a Venezuela, lá encaminhado para uma solução à crise, aqui perto ainda nos estertores de um regime assassino.
A diferença, no plano prático, residiu em dois fatores: a não disposição das forças de repressão em continuar reprimindo populares, e a disposição do Parlamento em derrocar o presidente por incapacidade de exercer seus poderes.
Nenhum deles existe na Venezuela e é improvável que existam. O Parlamento é chavista e o regime dispõe de mercenários dispostos a ir até o fim, mesmo que as Forças Armadas se dividam.
Mais tragédias, portanto, a esperar da Venezuela, infelizmente, e na indiferença (aliás favorável ao regime assassino) dos pretensos líderes regionais.
Paulo Roberto de Almeida
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