Setenta anos atrás, 45 países se reuniram nas montanhas verdejantes do New Hampshire (nesta época, pois no inverno fica tudo branco), para simplesmente reescrever a ordem econômica mundial.
Na verdade, apenas dois países contavam, Estados Unidos (digamos por 50% do poder decisório) e a Grã-Bretanha (no máximo uns 25%, e mais intelecto do que poder, de fato), todos os demais eram meros protagonistas.
O embate se deu entre Lord Keynes -- que se acreditava o cérebro da conferência -- e Harry Dexter White -- o segundo do Tesouro americano, o órgão que controlava o dinheiro real -- e este último depois se revelou um dócil servidor dos soviéticos (que, a despeito de terem tudo garantido pelos EUA, inclusive uma supercota de associação, recusaram entrar no FMI e no BIRD).
Então, no próprio comprei um livro apropriado, do historiador Benn Steil:
Na verdade, apenas dois países contavam, Estados Unidos (digamos por 50% do poder decisório) e a Grã-Bretanha (no máximo uns 25%, e mais intelecto do que poder, de fato), todos os demais eram meros protagonistas.
O embate se deu entre Lord Keynes -- que se acreditava o cérebro da conferência -- e Harry Dexter White -- o segundo do Tesouro americano, o órgão que controlava o dinheiro real -- e este último depois se revelou um dócil servidor dos soviéticos (que, a despeito de terem tudo garantido pelos EUA, inclusive uma supercota de associação, recusaram entrar no FMI e no BIRD).
Então, no próprio comprei um livro apropriado, do historiador Benn Steil:
The Battle of Bretton Woods: John Maynard Keynes, Harry Dexter White and the Making of a New World Order
(Princeton: Princeton University Press, Council on Foreign Relations, 2013)
Foto de Carmen Licia Palazzo, aliás excelente fotógrafa...
Vim numa nova visita sentimental, para me preparar para escrever um trabalho sobre as relações entre o Brasil e o Fundo nos últimos setenta anos, digamos assim. Exagero, claro, mas vamos ver o que vai sair...
E aqui, com Carmen Licia, contra o fundo das White Mountains (por enquanto verdes...) no terraço do hotel Mout Washington em Bretton Woods.
Vim numa nova visita sentimental, para me preparar para escrever um trabalho sobre as relações entre o Brasil e o Fundo nos últimos setenta anos, digamos assim. Exagero, claro, mas vamos ver o que vai sair...
E aqui, com Carmen Licia, contra o fundo das White Mountains (por enquanto verdes...) no terraço do hotel Mout Washington em Bretton Woods.
Paulo Roberto de Almeida
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