segunda-feira, 21 de julho de 2014

Heranca maldita dos companheiros: inflessao e desemprego

Parabens aos companheiros: eles conseguiram desmentir o seu querido mestre, Keynes, em pessoa (mas não em carne e osso, para sorte dele).
Keynes sempre esteve associado a essa dupla contraditória: um pouquinho de inflação, para salvar o emprego, mantendo o crescimento positivo.
Essa fórmula começou a ser desmentida nos anos 1970, quando ainda antes do primeiro choque do petróleo se começou a ter aquilo que era julgado impossível no receituário keynesiano: inflação E estagnação, o que foi consagrado na fórmula stagflation (na verdade enganosa, pois primeiro ocorreu inflação, depois veio a estagnação, ou recessão).
Esta a razão de porque classifico a atual situação, produzida inteiramente pelos companheiros no poder, incompetentes tanto em keynesianismo quanto em simples bom-senso econômico, de inflessão, ou seja, uma combinação de inflação com recessão, na qual já estamos de fato...
Paulo Roberto de Almeida

BACEN (21/07/2014) – BOLETIM SEMANAL FOCUS. PREVISÕES DO MERCADO.

PORTAL G1. BACEN. 21/07/2014. 08h33. Mercado financeiro já prevê alta do PIB menor que 1% em 2014. Expectativa de alta recuou de 1,05% para 0,97% na 8ª queda seguida. Analistas do mercado também baixam previsão para o IPCA para 6,44%.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
A economia brasileira deve crescer menos de 1% este ano, segundo os economistas do mercado financeiro. É a primeira vez que a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano fica abaixo dessa marca. De acordo com o relatório de mercado, divulgado pelo Banco Central, a previsão para o PIB caiu de 1,05% para 0,97%. Foi a oitava queda seguida.
As previsões do mercado financeiro, coletadas pelo BC por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, confirmam o cenário de desaceleração da economia brasileira. Em 2013, o PIB registrou crescimento de 2,5%. Para 2015, a previsão do mercado de alta do PIB ficou estável em 1,5%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia. Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade.
No fim de maio, o IBGE informou que a economia do país registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária.
A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, de 0,97%, continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central na semana passada, de alta de 1,6%.
Menos inflação
O mercado financeiro também previu menos inflação para este ano. Os economistas dos bancos reduziram de 6,48% para 6,44% sua previsão de 2014 para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, o valor se distanciou um pouco do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril, mas depois recuou. Para 2015, a expectativa dos economistas dos bancos para o IPCA, porém, subiu de 6,10% para 6,12%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Taxa de juros
A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Na semana passada, o BC manteve a taxa estável neste patamar pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 recuou de R$ 2,39 para R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 permaneceu em US$ 2 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial subiu de US$ 9,4 bilhões para US$ 9,8 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou estável em US$ 55 bilhões.



PORTAL UOL. BACEN. Projeção do PIB cai pela 8ª semana seguida e fica abaixo de 1%, diz BC
Do UOL, em São Paulo. 21/07/2014. 08h38.

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve crescer 0,97% neste ano, de acordo com as projeções mais recentes das principais instituições financeiras do país, divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (21). É a primeira vez no ano que a previsão fica abaixo de 1%.

Esta é a oitava semana seguida de recuo das projeções, que são agrupadas pelo BC no relatório Focus, publicado semanalmente. Na semana passada, a previsão para a alta do PIB era de 1,05%.

Na quinta-feira (17), o BC divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), indicador que é considerado uma prévia do PIB, apontando para um recuo de 0,18% da economia em maio.

A projeção para inflação recuou de 6,48% na semana passada para 6,44% nesta semana. De acordo com o último dado oficial do IBGE, os preços no país subiram 0,4% em junho.

O governo trabalha com uma meta de inflação de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, a margem vai de 2,5% a 6,5%).

A Selic, taxa básica de juros, deve fechar o ano nos atuais 11%, segundo os analistas consultados pelo BC. A perspectiva para a cotação do dólar passou de R$ 2,39 na semana passada para R$ 2,35.

Previsão para 2015
Para o ano que vem, os economistas subiram a projeção de inflação de 6,1% para 6,12%, segundo o Focus. A previsão de alta do PIB foi mantida em 1,5%.

A taxa básica de juros deve fechar 2015 em 12%, a mesma projeção da semana passada; e a cotação do dólar deve ser de R$ 2,50.

Entenda o que é o boletim Focus
Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de cem instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados (desprezando os menores e os maiores valores).

(Com Reuters)


Economistas passam a ver expansão da economia abaixo de 1% em 2014
Reuters. 21/07/2014. 09h34.
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras passaram a ver expansão econômica no Brasil abaixo de 1 por cento neste ano após novos sinais de fraqueza, ao mesmo tempo em que melhoraram ligeiramente a perspectiva para a inflação e mantiveram o cenário para a política monetária após o Banco Central ter mantido o patamar do juro básico na semana passada mas deixado as portas abertas para eventuais mudanças. Em uma trajetória descendente que já dura oito semanas, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2014 caiu a 0,97 por cento na pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira, contra 1,05 projetado anteriormente. No ano passado, o PIB cresceu 2,5 por cento.As expectativas de que a economia deve ter recuado no segundo trimestre aumentaram na semana passada com a queda de 0,18 por cento em maio do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do PIB.

Um dos maiores pesos sobre a economia é a indústria, e no Focus os agentes econômicos voltaram a piorar sua projeção, vendo agora uma contração da atividade de 1,15 por cento, ante queda de 0,90 por cento na semana anterior. Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB foi mantida pela terceira semana em 1,50 por cento, enquanto a estimativa de crescimento da indústria caiu a 1,70 por cento, frente a 1,80 por cento.

INFLAÇÃO

Por outro lado, os agentes econômicos consultados no Focus reduziram a projeção para o IPCA, afastando-a um pouco do teto da meta do governo, que é de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. A estimativa para a inflação oficial em 2014 passou agora a 6,44 por cento, contra 6,48 por cento anteriormente. Depois de o IPCA ter estourado o teto em junho com 6,52 por cento em 12 meses, o mercado aguarda a divulgação na terça-feira do IPCA-15 de julho. Para 2015, a projeção no Focus para o IPCA foi elevada a 6,12, contra 6,10 por cento. Para os próximos 12 meses, sofreu alta de 0,03 ponto percentual, a 5,95 por cento. Entretanto, o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, continua vendo estouro da meta este ano, mantendo a projeção para o IPCA em 6,51 por cento. Para a política monetária, não houve alterações na perspectiva de que a Selic encerrará o ano no atual patamar de 11,00 por cento, depois de o BC ter decido na semana passada manter a taxa básica de juros nesse nível pela segunda vez seguida.

Diante da atividade fraca e da inflação elevada, o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou as portas abertas para eventual mudança na política monetária, e os olhos agora se voltam para a ata da reunião, a ser divulgada na quinta-feira. Por enquanto, os economistas continuam vendo que novo ciclo de aperto monetário só começará em janeiro de 2015, com alta de 0,25 ponto percentual, sem alteração sobre a semana anterior, segundo o Focus.


Focus: Projeção para o dólar ao fim de 2014 cai pela segunda semana
Valor
21/07/2014. 09h20.
Os analistas de mercado veem o dólar menos valorizado ao fim deste ano e agora estimam que a moeda americana deve fechar 2014 valendo R$ 2,35. Na semana passada, a projeção era de R$ 2,39. Para o fim de 2015 a estimativa mediana segue em R$ 2,50.

O dólar tem estado bastante volátil. Na quinta-feira, subiu 1,67% e, na sexta, devolveu boa parte dessa alta ao cair 1,35%. Essa desavalorização foi intensificada pela queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais. Mas a cotação ainda segue bem abaixo do que os analistas veem no fechamento do ano, em R$ 2,2279.

Ainda no setor externo, os analistas aumentaram ainda mais a estimativa para o déficit em conta corrente neste ano; a mediana passou de US$ 80,75 bilhões para US$ 81,5 bilhões. A estimativa para o saldo da da balança comercial ficou praticamente inalterada em US$ 2 bilhões.


Projeção para alta do IPCA em 2014 sai de 6,48% para 6,44%, traz Focus
Valor
21/07/2014. 09h20.
Os analistas do mercado financeiro reduziram suas expectativas para a inflação neste ano, embora tenham aumentado as apostas para 2015 e na leitura em 12 meses, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central (BC).

A mediana das projeções para o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 6,48% para 6,44% em 2014. A estimativa para a inflação no próximo ano, por sua vez, passou de 6,10% para 6,12%. Em 12 meses, os analistas estimam agora elevação de 5,95% no IPCA, ante 5,92% na pesquisa antecedente. A projeção para a inflação em julho foi de 0,24% para 0,22%.

O mercado também vê a inflação medida por outros indicadores menos pressionada neste ano. Para o IGP-M, por exemplo, a projeção cedeu de 5,04% para 5,01%. A mediana das projeções para o IGP-DI caiu de 5,04% para 4,49%. No caso do IPC-Fipe, a expectativa se reduziu de 5,69% para 5,56%. 

Os analistas veem no enfraquecimento da atividade um dos motivos pelos quais a inflação deve ficar menos pressionada e que fariam o BC a manter a taxa de juros inalterada neste momento. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 11% ao ano. O Focus mostra que o mercado espera a manutenção dessa taxa até dezembro. Até o fim de 2015, a Selic subiria para 12%. 

Entre os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, as projeções de inflação seguiram as mesmas - 6,51% neste ano e 6,75% em 2015 -, mas eles elevaram a aposta para o juro no ano que vem, de 11,50% para 12,25%. Todas as estimativas são medianas de médio prazo.


FOLHA DE SÃO PAULO. PORTAL UOL. Mercado estima pela primeira vez PIB abaixo de 1% em 2014
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
21/07/2014 09h07

Pela oitava semana consecutiva, os analistas de mercado cortaram suas estimativas para a expansão da economia brasileira neste ano.

Desta vez, a projeção de alta do PIB (Produto Interno Bruto) ficou em 0,97%. É a primeira vez que o Boletim Focus, do Banco Central, traz expectativa abaixo de 1% para este ano.

Na semana passada, a estimativa era de alta de 1,05%.

A revisão para o PIB acompanha a redução nas projeções para a produção industrial. Agora, os analistas esperam queda de 1,15% nesse setor, ante retração de 0,90% na semana passada.

Há um mês, o mercado via o PIB crescendo 1,16% e a produção industrial caindo 0,16%.

Para 2015, a estimativa para o PIB foi mantida em expansão de 1,50%, mas a da indústria caiu pela quarta semana consecutiva, de alta de 1,80% para 1,70%.

As notícias mais recentes sobre a atividade econômica em geral e industrial têm mantido o sinal negativo.

Na semana passada, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) informou que o índice de confiança do setor atingiu em julho o menor patamar desde janeiro de 1999.

O indicador de produção de junho despencou para 39,6 pontos, contra 48,4 em maio.

O Banco Central, por sua vez, mostrou que seu IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) teve contração de 0,18% em maio ante abril, refletindo especialmente a forte queda da indústria naquele mês.

Embora o resultado tenha sido um pouco melhor que o esperado, analistas não viram no número um sinal de reversão das expectativas negativas. O dado, afirmaram, aponta atividade mais fraca no segundo trimestre.

A estimativa para o IPCA –a inflação oficial do país– d este ano passou a 6,44%, frente a 6,48% na pesquisa anterior.

A meta do governo é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

MERCADO DE TRABALHO

Outros números mostraram que o enfraquecimento da atividade chegaram ao mercado de trabalho.

O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) decepcionou novamente em junho ao registrar a criação de 25,3 mil vagas no mês. O resultado foi o pior para os meses de junho desde 1998 e, como em maio, foi puxado pelo fechamento de 28,5 mil vagas na indústria.

Em função da criação menor de vagas, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu para 1,1 milhão a estimativa de novas vagas este ano. A estimativa anterior era de 1,4 milhão a 1,5 milhão de empregos novos.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20140718.pdf
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
CNI. 18/07/2014. Produção e emprego caem e estoques estão acima do planejado. Sondagem da CNI mostra que desaquecimento da atividade se agravou em junho e cresceu a preocupação dos empresários com a falta de demanda, a inadimplência dos consumidores e a dificuldade com capital de giro.

O indicador de evolução da produção da indústria caiu para 39,6 pontos e o de número de empregados recuou para 45,2 pontos. As informações são da Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (18), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores de evolução da pesquisa variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 indicam queda na produção e no emprego.

Conforme a pesquisa, o aumento dos estoques em relação ao planejado completou o cenário de desaquecimento da atividade em junho. O nível de estoque efetivo em relação ao planejado subiu para 52,1 pontos. O indicador varia de zero a cem, acima de 50 revela excesso de estoques. "Certamente há aspectos atípicos em junho e a realização da Copa afetou de forma excepcional os resultados do mês. Todavia, os resultados da Sondagem nos últimos meses indicam que o quadro negativo é antigo e o agravamento de junho deverá ter consequências mais duradouras. É pouco provável a possibilidade de uma recuperação rápida e sustentada da indústria no curto prazo", analisa a CNI.

O índice de evolução da produção ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos pelo oitavo mês consecutivo e alcançou o menor valor desde 2010. O número de empregados caiu em todos os portes de empresas e na maioria dos setores da indústria extrativa e de transformação. A utilização média da capacidade instalada caiu para 68%, o menor percentual da série histórica mensal que começou em 2010.


OBSTÁCULOS - A falta de demanda foi apontada como um das principais dificuldades enfrentadas pela indústria no segundo trimestre. Assinalado por 40,7% das empresas, o problema subiu da quarta para a segunda posição no ranking e só é superado pela elevada carga tributária, que teve 54,5% das menções dos empresários. O problema da falta de demanda ganhou importância para as empresas de todos os portes. No entanto, foi mais significativo para as grandes empresas. No primeiro trimestre do ano, a falta de demanda foi mencionada por 21,6% das indústrias de grande porte. Esse número aumentou para 41,6% no segundo trimestre.

Também estão no topo da lista dos problemas, a competição acirrada, com 31,3% das menções, e o alto custo das matérias-primas, com 25,4% das assinalações. A Sondagem observa ainda que a inadimplência dos clientes, com 18,6% das respostas, e a falta de capital de giro, com 18,9%, ganharam importância entre os obstáculos ao crescimento das empresas.

SITUAÇÃO FINANCEIRA - A pesquisa revela que, no segundo trimestre, aumentou a insatisfação da indústria com as margens de lucro e com a situação financeira. O índice de satisfação com a margem de lucro operacional caiu para 39,3 pontos, o menor desde o segundo trimestre de 2009. O indicador de satisfação com a situação financeira recuou para 44,6 pontos. Ambos os indicadores se afastaram ainda mais da linha dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Além disso, os preços das matérias-primas aumentaram e o acesso ao crédito continua difícil.

A pesquisa destaca que o agravamento das condições da indústria afetará toda a economia. "A superação desse quadro exige medidas efetivas, amplas e permanentes, capazes de reverter o ciclo negativo de falta de confiança, baixo investimento e queda na produção", recomenda a CNI.

Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 11 de junho com 2.115 empresas, das quais 849 de pequeno porte, 770 médias e 496 grandes.

SONDAGEM INDUSTRIAL

A Sondagem Industrial tem como objetivo identificar a tendência passada e futura da indústria brasileira. Essa pesquisa de opinião empresarial é realizada desde 1998, e conta com aproximadamente 2.000 empresas das indústrias extrativa e de transformação. Inicialmente com periodicidade trimestral, a Sondagem Industrial passou a ser realizada mensalmente a partir de janeiro de 2010.

A Sondagem abrange o Distrito Federal e os 26 Estados brasileiros e é realizada em parceria com as federações de Indústria. São divulgados resultados por setor de atividade, região geográfica e porte de empresa. Resultados estaduais são divulgados pelas Federações de Indústria.

A amostra é probabilística, feita a partir de uma população de empresas com 10 empregados ou mais. A cada fim de trimestre do ano calendário (março, junho, setembro e dezembro) o questionário de coleta é ampliado, incluindo outras variáveis e o relatório de divulgação apresenta análises econômica, setorial e por porte da empresa.

Os resultados são divulgados na forma de indicadores de difusão.

DOCUMENTO: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2014/07/18/4/SondagemIndustrialJunho20141.pdf

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