Ou seja, "sobram" dez, o que permite respirar um pouco até minha instalação em Brasília, prevista para a próxima semana, ainda que provisoriamente até a chegada da minha mudança.
Segue o registro:
1201. “Prata da Casa, Boletim ADB – 3ro.
trimestre 2015” [Notas sobre os seguintes livros: 1) Renato Baumann et alii: BRICS: estudos e documentos (Brasília:
Funag, 2015, 350 p.; ISBN: 978-85-7631-546-19; Coleção relações internacionais);
2) Nilo Dytz Filho: Crise e reforma da
Unesco: reflexões sobre a promoção do poder brando do Brasil no plano
multilateral (Brasília: Funag, 2014, 334 p.; ISBN: 978-85-7631-511-7;
Coleção CAE)], Revista da ADB (Brasília:
Associação dos Diplomatas Brasileiros, ano 22, n. 90, julho-agosto-setembro
2015, p. 50; ISSN: 0104-8503). Postado no blog Diplomatizzando (xx/10/2015, link: ). Relação de Originais n. 2864.
Renato Baumann et alii:
BRICS: estudos
e documentos
(Brasília:
Funag, 2015, 350 p.; ISBN: 978-85-7631-546-19; Coleção relações
internacionais)
Dois diplomatas
participam desta obra coletiva: Flávio Damico, de um ponto de vista histórico,
analisa em primeiro lugar as razões históricas, econômicas e políticas que
marcaram a passagem de uma simples sigla para uma realidade
político-diplomática dotada de certo peso na comunidade internacional (embora
muito disso se deve à China, quase exclusivamente). Carlos Márcio Cozendey,
negociador internacional na área econômica, trata dos dois instrumentos
aprovados na cúpula de Fortaleza, o Novo Banco de Desenvolvimento e o Acordo
Contingente de Reservas. O título desse capítulo é, aliás, significativo:
“Visão ou Miragem?” Cada país deve ter a sua visão sobre esses processos, mas a
forte ênfase estatal em cada uma de suas iniciativas pode transformar tudo isso
em miragem (o autor acha que não), se não forem simples utopias. A ver...
Nilo
Dytz Filho:
Crise e reforma da Unesco: reflexões
sobre a promoção do poder brando do Brasil no plano multilateral
(Brasília:
Funag, 2014, 334 p.; ISBN: 978-85-7631-511-7; Coleção CAE)
Houve um tempo em
que a Unesco gastava a maior parte do seu orçamento na própria sede, ou pelo
menos em Paris e arredores, uma das razões, junto com seu terceiro-mundismo
rastaquera e a visão contrária ao chamado Ocidente, pelas quais os EUA se
afastaram do órgão. Isso passou, mas a organização continua precisando de
reformas, a serem feitas por uma auditoria externa, independente. Em 2011, os
EUA, novamente, cortaram a sua dotação, por causa da admissão da Palestina. O
Brasil tem poder, brando ou outro qualquer, para influenciar em processos
ulteriores de reforma? A Unesco está à venda, como pergunta o próprio autor? Brando
ou não, esse poder só se materializa com mais dinheiro. O Brasil está disposto
a colocar mais dinheiro em Paris, ainda que seja para países em
desenvolvimento? O mais provável é que a Unesco continue em crise.
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