segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Marajanato e mandarinato no TSE: os privilegiados da Republica em toda a sua vergonhosa gloria

Certas coisas são tão escabrosas, que um simples blogueiro como este fica até constrangido de publicar uma matéria obviamente maldosa como a que vai abaixo, falando de picuinhas, mas que não deixam de refletir uma triste realidade: o assalto, contínuo, amplo, geral e irrestrito, dos apaniguados do poder aos cofres da República, roubando -- eu disse roubando, ainda que este crime não esteja devidamente caracterizado no nosso código penal da ética pública, se isso existisse -- roubando, repito, recursos preciosos que poderiam ser dirigidos à saúde e à educação da população, para o exibcionismo conspícuo, vergonhoso, ofensivo e pornográfico, de apenas sete mandarins que não sentem nenhum resquício de pudor por estarem assaltando assim os cofres da nação.
Paulo Roberto de Almeida

http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=43743678954
NA CONTA DO CONTRIBUINTE
COM SETE MINISTROS, TSE MANTÉM 122 SECRETÁRIAS
OS SETE MINISTROS DO TSE TÊM À DISPOSIÇÃO 122 SECRETÁRIAS
Diário do Poder, 07 de novembro de 2015
 
SEDE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, EM BRASÍLIA. FOTO: TSE/TRE-TO

Os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral têm mais o que fazer, por isso só se reúnem duas vezes por semana, e à noite. Mas têm à disposição um fabuloso edifício-sede, de 112 mil metros quadrados, distribuídos em dez andares e um exército de servidores que inclui 122 secretárias ao custo anual, só elas, de mais de R$ 8,9 milhões. Isso sem contar auxiliares de microinformática, que custam R$ 2,8 milhões.

As despesas no TSE só aumentam. A renovação de três contratos para terceirizados de nível médio aumentou esses custos em R$ 3 milhões.

Com serviço de mensageiros, o TSE desembolsa cerca de R$ 2 milhões. Haja recado e encomenda para circular entre os gabinetes.

Constrangido com seu gabinete de 150 metros quadrados, ministro do TSE disse à coluna que preferia ver funcionando ali 4 salas de aula.

Entre 2009 e 2015, despesas do TSE com terceirizados aumentaram em média 151%. Somente do ano passado para cá, cresceram 38%.

Coluna Cláudio Humberto

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