Trata-se de um fenômeno largamente analisado pela professora da Universidade de Ohio Karen Dawisha, em seu livro Putin’s Kleptocracy. Precisa ser complementado por absolutamente necessário: Trump’s Kleptocracy.
Leiam este relato:
COMO A CLEPTOCRACIA RUSSA CHEGOU À AMÉRICA (DEPOIS DA EUROPA)! E SEU INTERESSE NAS ELEIÇÕES DOS EUA!
(Artigo na revista “THE ATLANTIC”)
Por dois anos, no início dos anos 90, Richard Palmer serviu como chefe da CIA na embaixada dos Estados Unidos em Moscou. Os acontecimentos que se desenrolavam à sua volta - a dissolução da União Soviética e a ascensão da Rússia - eram tão caóticos, tão traumáticos e estimulantes que, em geral, escapavam à uma análise lúcida. Mas, com toda informação que passava por suas mãos, Palmer adquiriu uma compreensão cristalina da narrativa mais profunda daqueles tempos.
(...)
[Artigo transcrito no FB de Carlos Pozzobon]
(..,)
Os Fundadores estavam preocupados que a venalidade se tornasse um procedimento padrão, e isso aconteceu. Muito antes de as suspeitas se acumularem sobre as lealdades de Donald Trump, grandes setores da elite americana - advogados, lobistas, corretores de imóveis, políticos em capitais estaduais que permitiram a criação de empresas-fantasmas - já haviam se provado servidores confiáveis de uma voraz plutocracia global. Richard Palmer estava certo: as elites saqueadoras da ex-União Soviética estavam longe de serem aproveitadoras desonestas. Elas auguraram um hábito cleptocrata que logo se tornaria generalizado. Uma amarga verdade sobre o escândalo da Rússia é que enquanto Vladimir Putin tentava influenciar a América, esta já se encontrava apontada na direção dele.
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