segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Maquiavel e companhia _ Carlos Henrique Cardim (IHG-DF, 7/19, 19h30)

Aproveito a informação renovada sobre a palestra do professor Carlos Henrique Cardim esta noite, sobre Maquiavel:

para renovar uma chamada antiga de livro meu sobre o ilustre florentino:

O Príncipe, revisitado: Maquiavel para os contemporâneos (2013; Kindle edition)
O Príncipe, revisitado: Maquiavel para os contemporâneos, 2013
Paulo Roberto  de Almeida









 Kindle edition: http://www.amazon.com/dp/B00F2AC146 

Sumário:
Prefácio 
Dedicatória 
1. Dos regimes políticos: os democráticos e os outros 
2. Das velhas oligarquias e do estado de direito 
3. Da variedade de estados capitalistas 
4. Do governo pelos homens e do governo pelas leis 
5. Da transição política nos regimes democráticos 
6. Da conquista do poder: a liderança política 
7. Da eficácia do comando e da manutenção do poder 
8. Da ilegitimidade política: da demagogia e da força 
9. Das repúblicas democráticas e sua base econômica 
10. Das forças armadas e das alianças militares 
11. Do estado laico e da força das religiões 
12. Da profissionalização das forças militares 
13. Dos gastos com defesa e da soberania política 
14. Da preparação estratégica do líder político 
15. Do exercício da autoridade 
16. Da administração econômica da prosperidade 
17. Do uso da força em política 
18. Da mentira e da sinceridade em política 
19. Da dissimulação como forma de arte 
20. Da dissuasão e da defesa do estado 
21. Da construção da imagem: verdade e propaganda 
22. Dos ministros e secretários de estado 
23. Dos aduladores e dos verdadeiros conselheiros 
24. Da arte pouco nobre de arruinar um estado 
25. Do acaso e da necessidade em política 
26. Da defesa do estado contra os novos bárbaros 
Carta a Niccolò Machiavelli 
Apêndice: O que nos separa de Maquiavel? 
Recomendações de leituras 
Outros livros de Paulo Roberto de Almeida 

Se, por alguma fortuna histórica, Maquiavel retornasse, hoje, ao nosso convívio, com as suas virtudes de pensador prático, quase meio milênio depois de redigida sua obra mais famosa, como reescreveria ele o seu manual hiperrealista de governança política? 
Seriam os Estados modernos muito diversos dos principados do final da Idade Média? Provavelmente não; certo já não se manda mais apunhalar os inimigos políticos na missa dominical, mas traições e golpes escusos ainda fazem parte do cardápio dos candidatos a condottieri. 
Este Maquiavel revisitado, voltado para a política contemporânea, dialoga com o genial pensador florentino, segue seus passos naquelas recomendações que continuam aparentemente válidas para a política atual, mas não hesita em oferecer novas respostas para velhos problemas de administração dos homens. 
Se na época do diplomata florentino, a tarefa básica do príncipe era a construção de um Estado moderno, a missão principal dos estadistas contemporâneos consiste em defender os direitos dos cidadãos, justamente contra a intrusão e a prepotência dos Estados.

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