Reformas não corrigem imoralidades reinantes no poder público brasileiro (Ricardo Bergamini).
Prezados Senhores
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária que era de 32,06%. Em 2018 foi de R$ 1.129,0 bilhões (16,53% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 23,82% representando 50,97% da carga tributária de 2017 que foi de 32,43%. Em relação à carga tributária o crescimento foi de 22,41%. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.
Em 2005 existiam 4.767.602 servidores municipais, correspondente a 2,6% da população do Brasil, que custaram R$ 51,9 bilhões (2,39% do PIB). Em 2018 eram 6.531.554, correspondente a 3,1% da população do Brasil, que custaram R$ 351,0 bilhões (4,59% do PIB).
Comparativo entre 2005 até 2018:
1 - cresceu no quantitativo de servidores 19,23% acima do crescimento da população brasileira;
2 - aumentaram 92.05% os gastos reais com pessoal em relação ao PIB. Quase dobrou os gastos em % do PIB.
3 - aumentou a carga tributária de 1,57% do PIB em 2005, para 2,03% do PIB em 2017. Crescimento real em relação ao PIB de 29,30%.
4 - essa maldita irresponsabilidade fiscal continua crescendo, e a estupidez coletiva brasileira omissa, covarde e conivente, “batendo palmas para bêbados dançarem”.
5 - A administração pública era a principal atividade econômica em 3.062 municípios, ou 55,0% do total, em 2016.
Ricardo Bergamini
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