Um ano e cinco meses de governo do capitão: um ano e cinco meses de confrontos diários entre ele e a imprensa, entre ele e a sociedade brasileira, entre ele e o mundo.
Não falha um único dia.
Faltam quantos dias para essa loucura terminar?
Dá para ligar o “modo silencioso” nele?
Mas isso seria de um escapismo inaceitável num momento em que o Brasil, interna e externamente, se vê rebaixado a um patamar indigno e desmoralizante para um país que se encontra às vésperas de “comemorar” seus primeiros dois séculos como nação independente.
Creio que “comemorar” não seja bem o termo; uma ação de “resgate”, talvez seja mais apropriada numa situação dessas.
Para isso seria preciso que uma iniciativa coordenada de “salvamento” — sim, essa é a palavra — fosse empreendida por forças racionais e comprometidas com um futuro (já nem digo brilhante) apenas razoável para o Brasil.
Ainda não consigo distinguir nada próximo dessa possibilidade.
Vou continuar atuando nessa linha.
E repito a segunda parte de uma frase conhecida: “... não há mal que sempre dure”.
Sim, mas para isso não cabe resignação e desligamento; a hora exige reação.
Estou empenhado nisso todos os dias...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5/04/2020
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