terça-feira, 23 de junho de 2020

O fascismo entra no Itamaraty, por decisão do chanceler acidental- Guilherme Amado (Época)

O fascismo é aquela doutrina autoritária, tradicionalista, fundamentalista, que levou milhões de europeus — e vários outros milhões ao redor do mundo — à ESCRAVIDÃO ao Estado, com consequências terríveis para os povos que elegeram (ou foram vítimas de) líderes fascistas ao poder, basicamente na Itália, Alemanha, Japão e alguns outros. Sendo breve, os fascistas levaram esses países à completa ruína, e foram responsáveis pela morte de MILHÕES de pessoas, militares, civis inocentes, cidadãos de outros países.
Junto com o comunismo, o outro totalitarismo genocida, o fascismo provocou a morte, direta e indiretamente, de dezenas de MILHÕES DE PESSOAS, num século que foi o mais mortífero da história. Esse sistema não se impôs apenas pela força bruta, pois ideias são responsáveis pela ação tomada de decisão, pelos meios práticos, no emprego da violência, por certos líderes políticos FASCISTAS. Pensadores fascistas são tão criminosos quanto os executores.
Uma sociedade democrática, baseada nas liberdades, deveria EXECRAR o fascismo, pois ele significa MORTE E ESCRAVIDÃO.
O FASCISMO ACABA DE ADENTRAR NO ITAMARATY!
Por obra do chanceler acidental!
Paulo Roberto de Almeida

ERNESTO ARAÚJO NOMEIA ESPECIALISTA EM FILÓSOFO FASCISTA PARA BANCA EXAMINADORA DO ITAMARATY

César Ranquetat se disse 'encantado com o pensamento evoliano'


O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo Foto: ADRIANO MACHADO / Reuters
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo Foto: ADRIANO MACHADO / Reuters
Ernesto Araújo nomeou um especialista em Julius Evola, filósofo italiano simpático ao fascismo, para a banca examinadora do Instituto Rio Branco, braço do Itamaraty para formação de diplomatas.
César Alberto Ranquetat Júnior foi nomeado pelo chanceler para o posto na sexta-feira 19.
Ranquetat é considerado o maior especialista em Evola no Brasil.

Julius Evola Foto: Reprodução
Julius Evola Foto: Reprodução

Em 2014, disse Ranquetat em uma conferência em homenageam a Evola, na Argentina:
"Fiquei encantado com o pensamento evoliano, principalmente pela coragem e audácia de Evola. É um autor de uma coerência, retidão e clareza inigualáveis", e acrescentou:
"A ideia de realizar encontros evolianos no Brasil, modéstia à parte, surgiu da minha pessoa. Minha ideia era que o pensamento de Evola se expandisse, se difundisse de maneira mais significativa em setores políticos, mundo da cultura, etc".

César Ranquetat Foto: Reprodução
César Ranquetat Foto: Reprodução

O filósofo italiano Julius Evola (1898-1974) defendia o fascismo para reforçar o caráter "aristocrático e espiritual" das nações, como mostrou reportagem de ÉPOCA sobre as bases da obra de Olavo de Carvalho.
Evola escreveu sobre uma nova civilização tradicionalista, que chamou de "civilização solar".
(Por Guilherme Amado e Eduardo Barretto)

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