domingo, 6 de setembro de 2020

Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira - livro de Paulo Roberto de Almeida

Meu livro está pronto, com apenas um detalhe a ser agregado; assim que estiver pronto, vou torná-lo disponível aos interessados. Aqui o índice...
Paulo Roberto de Almeida




Índice:

Prólogo:
Uma certa ideia do Itamaraty

1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício
1.2. Quanto aos métodos
       1.2.1. Clareza quanto às intenções
       1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia
       1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis
       1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações
1.3. Quanto aos propósitos
       1.3.1. A questão do interesse nacional
       1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores
       1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites
       1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração
       1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional
       1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa
       1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças? 
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas 
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos;
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados 
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira 
4.1. Qual é o cenário internacional atual?
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário?
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira?
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista
       4.4.1. Ignorância
       4.4.2. Irrealismo
       4.4.3. Arrogância
       4.4.4. Servilismo
       4.4.5. Miopia
       4.4.6. Grosseria
       4.4.7. Inconstitucionalidade
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista? 
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado)
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus”
5.4Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza do exercício
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?

6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais)

6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis)
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional)
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil?

Epílogo: 
Preparando a reconstrução da política externa 
  
Apêndices: 
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional
A reconstrução da política externa brasileira (“manifesto dos chanceleres”)
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia)

Livros publicados pelo autor
Nota sobre o autor



Em tempos de grandes mentiras, o ato de falar a verdade torna-se revolucionário.
George Orwell
  

The fact that men and women gain governing power
– whether by democratic elections or extraconstitutional means –
is no guarantee of wise leadership.
Robert Dallek, Prefácio a The Lost Peace: leadership in a time of horror and hope, 1945-1953
(New York: Harper Collins Publishers, e-books, 2010)


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