Perspectivas para as relações internacionais do Brasil:
desafios de uma diplomacia ideológica
Paulo Roberto de Almeida
Notas para palestra para estudantes de RI da USP, a convite do Instituto Brasileiro de Debates; dia 28/10 às 20h, via zoom; disseminado via YouTube (link: https://youtu.be/xoOyjqahJRI).
Questões selecionadas para exposição e debate:
1) O sistema global: multilateralismo, direito internacional, política de poder
Como a diplomacia brasileira vê o mundo e o papel dos principais atores
2) As Nações Unidas: reforma da Carta e conquista de cadeira no CSNU
Uma velha aspiração, por vezes uma obsessão, o G-4 e as ilusões diplomáticas
3) A OMC e o esgotamento das negociações comerciais multilaterais
Brasil: ator diplomático relevante, a despeito da pequena participação nos fluxos
4) As relações bilaterais, em especial com países em desenvolvimento
A lenta construção de uma liderança, nem sempre bem orientada ou bem-sucedida
5) OCDE, G7; OTAN e os dilemas dos emergentes; como quebrar barreiras?
Penetrar no inner circle, sem necessariamente entrar no clube; dupla personalidade?
6) Brasil, membro do BRICS: divergências, assimetrias, novas ilusões
O peso de uma herança diplomática: o que fazer com cúpulas e com um banco?
7) Mercosul: a escolha estratégica desde os anos 1990, necessitando reformas
De um projeto de mercado comum às realidades da desintegração: o que fazer?
8) Relações com a Argentina: a mais importante relação, no mais baixo ponto
Compromissos e não-soluções: fuga para a frente, em lugar de enfrentar os problemas
9) Relações com a China: a dimensão mais crucial do presente e do futuro do país
Objetivos múltiplos, estratégias diferentes para cada carência percebida do Brasil
10) Relações com a União Europeia: quais são as prioridades?
A grande ilusão de um acordo comercial generoso: enfrentando as duras realidades
11) Relações com os Estados Unidos: da negligência benigna ao servilismo?
Ups and downs de uma relação não muito especial: distância e proximidade
12) A ferramenta diplomática do Brasil: existe coerência na política externa?
O processo de tomada de decisões: atores, iniciativas, orientações subjacentes.
[Brasília, 9 de outubro de 2020]
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