Do portal da Veja, com uma reflexão histórica posterior:
"APOSTA NOS QUARTÉIS
Desde que assumiu a Presidência, Bolsonaro tenta conquistar em nível nacional o apoio das bases das Forças Armadas e das polícias militar, civil e federal, com o objetivo de transformá-las em armas poderosas de seu projeto político. Como mostra matéria na edição de VEJA desta semana, o presidente não economiza recursos nem tempo de sua agenda para sedimentar essa aliança. Só em dezembro passado, ele compareceu a sete cerimônias com militares e policiais, quase uma a cada quatro dias. Já os recursos destinados às Forças Armadas para 2021 subiram mais de 5 bilhões de reais em relação a 2020, enquanto a Saúde perdeu 2,2 bilhões de reais."
PRA:
Ele imagina que assim estará não apenas "protegido" de qualquer incursão de poder "malévolo" – Legislativo, Judiciário – como preparado para o que der e vier.
Quase cem anos atrás, em 1922, Mussolini fez a sua famosa "Marcha sobre Roma", com poucos milhares de camisas pardas, e o idiota do rei lhe atribuiu o encargo de formar um governo. Logo em seguida, ele encomendou a morte de seus "inimigos": o assassinato de líderes liberais e socialistas, inclusive de refugiados em Paris.
Hitler foi mais expedito: um ano depois de tomar o poder, literalmente, incendiando o Parlamento alemão, em 1933, organizou, em 1934, a Noite dos Longos Punhais, quando assassinou todos aqueles "aliados" que poderiam querer tirá-lo do cargo. Foi uma longa noite...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 15/01/2020
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