sábado, 27 de março de 2021

O chanceler acidental encontrou alguém que se condói de sua situação - Autor desconhecido

Recebi de um amigo, mas de fonte não identificada (PRA) 


Obrigado Ernesto! Não esqueça suas pantufas De dentro de um taxi vazio, sai Ernesto Araújo. O indivíduo ocupando a posição de chanceler nunca chegou a ser chanceler. Se consumiu tanto na preparação e construção de uma realidade que teimava em não aparecer (ora..), e se tornou um adjetivo. Não um adjetivo como o do Barão do Rio Branco, que se tornou sinônimo de visão para o Itamaraty. Nem um adjetivo como "Lampreia", sinônimo de elegância, inteligência e conhecimento. "Ernesto" é sinônimo do vácuo,  do nada, da ausência de conhecimento do próprio papel. Completamente ativo e eficiente numa realidade paralela onde a Hungria e a Polônia são gigantes globais, Ernesto nunca entendeu o porquê nos, como sociedade e como comunidade internacional, não nos jogamos de cabeça nesse delírio. Assim, a culpa era nossa, por não embarcar numa viagem que de divertida, intelectual, brilhante e reformadora, não tinha nada. No entanto, não seremos injustos! O legado de Ernesto no Itamaraty permanecera. Talvez não como ele imaginou, mas sua passagem ensinou a duras penas à diplomatas brilhantes a sua volta, que um erro como esse não deverá nunca se repetir. Afinal, aquilo que se torna o simbolo do pior, no extremo contrário de Lampreia entre outros, também tem sua função. Não existe ranking que exalte os melhores sem um firme representante dos piores. Nisso, Ernesto sim é um chanceler. O chanceler do grupo dos fantasmas vivos que afugentou (temporariamente) a credibilidade do nosso glorioso Itamaraty.  

Por fim, não podemos analisar uma política externa que não houve. Não podemos mensurar tentativas de acerto, quando muitos acertos (mesmo partindo de dentro do Itamaraty) não envolveram Ernesto. Seu toque de Midas ao contrário pode sim ser avaliado, mas não nas execuções, pois até mas ideias precisam de alguém capaz para executá-las. Podemos avaliá-los pelas intenções e elocubracoes pseudo-intelectuais, como as de um aluno de filosofia no primeiro semestre da faculdade tentando impressionar. Essas não morrerão com sua demissão, pois Ernesto seguirá produzindo -em quantidade industrial- distorções da realidade em linguagem chula, mascarada com linguajar complexo.  Essas produções são educativas para nosso país, pois quando definimos o que é ruim, sabemos que o único caminho a seguir é longe dali. Obrigado, Ernesto. 


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