quinta-feira, 1 de julho de 2021

Uma visita do além-túmulo: Frank D. McCann visita minha página em Academia.edu depois de falecido? Mistério...

 Uma surpresa: verificando a lista dos que acessaram meus trabalhos no período recente, encontro estes registros: 

Recent Activity
Read 11/10/20

Ou seja, a leitura mais recente desse "visitante" foi em 30 de junho de 2021
E quem foi o visitante?
Este aqui: 

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University of New Hampshire
History
Emeritus
Dover, United States
Natural Resources Management + 4
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Ora, o meu grande amigo Frank D. McCann faleceu algum tempo ANTES de 30 de junho: 

Frank McCann

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frank McCann
NascimentoFrancis Daniel McCann
15 de dezembro de 1938
Morte2 de abril de 2021 (82 anos)
CidadaniaEstados Unidos
Ocupaçãohistoriador, professor universitário

Francis Daniel McCann, mais conhecido como Frank McCann (15 de dezembro de 1938 — 2 de abril de 2021) foi um historiador dos Estados Unidos, especialista na atuação do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.[1] Foi professor da Universidade de Nova Hampshire.

Professor emérito de Relações Internacionais na UFF, foi chamado de "um grande americano e um grande amigo do Brasil".

Brasilianista militar

Generalleutnant Otto Fretter-Pico (à esquerda) rendendo-se ao General Olímpio Falconière da Cunha (ao centro) da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária.

Brasilianista famoso, escreveu o livro Soldados da Pátria,[7] sobre a mentalidade e políticas internas do Exército Brasileiro durante o período formativo após a Guerra do Paraguai e a proclamação da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas em 1937. Frank também escreveu outra grande obra, o livro Aliança Brasil-Estados Unidos 1937-1945,[8] estudando as relações entre Brasil e Estados Unidos;[1] publicado pela primeira vez em 1974, concorreu com menção honrosa ao Prêmio Bolton e vencedor do Prêmio Bernath de 1975.[9] Ele foi editado no Brasil pela Biblioteca do Exército (Bibliex).[8] Um dos comentários feito por McCann foi o convite ao Brasil para participar da administração da Áustria ocupada ao fim da Segunda Guerra.[10][11][12][13]

Além de bibliografia de referência, Frank McCann também publicou diversos periódicos e foi convidado a escrever capítulos em livros, geralmente voltados para a Força Expedicionária Brasileira. Dentre essas várias contribuições, está o último capítulo na 3ª edição (revisada e aumentada) do livro A Luta dos Pracinhas: A FEB 50 anos depois - uma visão crítica, de Joel Silveira e Tassilo Mitke. Em seu periódico Brazil and World War II: The Forgotten Ally. What did you do in the war, Zé Carioca?,[3] McCann traz uma visão global sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, analisando o pensamento estratégico das lideranças brasileiras, como Góes Monteiro e Getúlio Vargas, atuação no Atlântico Sul e na Itália. O texto analisa brevemente a aviação brasileira, mas o seu foco principal é no elemento terrestre. Sobre a divisão expedicionária, McCann concluiu:

A FEB cumpriu todas as missões que lhe foram confiadas e comparou-se favoravelmente com as divisões americanas do Quarto Corpo (en). Infelizmente, o forte simbolismo de Monte Castello obscureceu a vitória da FEB em Montese em 16 de abril, na qual tomou a cidade após uma batalha exaustiva de quatro dias, sofrendo 426 baixas. Nos dias seguintes, lutou contra a 148ª Divisão alemã e as divisões italiana fascistas Monte RosaSan Marco e Italia, que se renderam ao General Mascarenhas em 29-30 de abril. Em questão de dias, os brasileiros prenderam e receberam a rendição de 2 generais, 800 oficiais e 14.700 soldados. A 148ª foi a única divisão alemã intacta a se render nessa frente. Embora tivessem pouca preparação e servissem sob comando estrangeiro, contra um inimigo experiente em combate, os "Smoking Cobras" (Cobras Fumantes), como era apelidada a FEB, haviam mostrado, como dizia uma de suas canções, a "fibra do exército brasileiro" e a "grandeza de nossa gente". (McCann, 1995, pg.15)[13]

A canção mencionada por McCann é a Fibra de Herói.[14][15] Outros livros menos conhecidos incluem Modern Brazil: Elites and Masses in Historical Perspective (Brasil Moderno: elites e massas em perspectiva histórica, ainda sem tradução para o português), em coautoria com Michael L. Conniff, e A Nação Armada: Ensaios sobre a História do Exército Brasileiro.[4] Seu último livro foi Brazil and the United States During World War II and Its Aftermath: Negotiating Alliance and Balancing Giants, publicado em 6 de outubro de 2018 pela editora Palgrave MacMillan.[4]

O governo brasileiro reconheceu seu compromisso com o estudo do país, conferindo-lhe o título de Comendador da Ordem do Rio Branco (1987) e a Medalha do Pacificador (1995).[4] O professor Frank McCann era fluente em português.[16]

Bibliografia

  • Soldados da Pátria: História do Exército brasileiro de 1889 a 1937, Companhia das Letras, 2004 e 2009.[7]
  • Aliança Brasil-Estados Unidos 1937-1945, Biblioteca do Exército (Bibliex), 1995.[3][8]
  • A Nação Armada: Ensaios sobre a História do Exército Brasileira, Editora Guararapes, 1982.[4]
  • Modern Brazil: Elites and Masses in Historical Perspective, University of Nebraska Press, 1989.[4][5]
  • Brazil and the United States During World War II and Its Aftermath: Negotiating Alliance and Balancing Giants, Palgrave MacMillan, 2018.[4]

Periódicos

  • Brazil and World War II: The Forgotten Ally. What did you do in the war, Zé Carioca?, University of New Hampshire, 1995.[3]
  • Airlines and Bases: Aviation Diplomacy; The United States and Brazil, 1939-1941, Inter-American Economic Affairs, 1968.[3]
  • The Rise and Fall of the Brazilian-American Military Alliance, 1942-1977, University of New Hampshire, 2015.[17]


Um mistério a resolver: quem acessou minha página a partir da identidade de Frank McCann?



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