Um grande brasilianista alemão, oferecendo estudos históricos da melhor qualidade sobre o Brasil colonial:
Entre literatura oral e escrita: Livros portugueses do século XVI sobre o Brasil e a sua relação com a literatura contemporânea
Confronting portuguese documents about Brazil in the 16 th century (Soares de Sousa, Noticia do Brasil 1587, Cardim, Tratados, depois de 1583, Pero de Magalhães de Gândavo, Historia da provincia sancta Cruz, Lisboa 1576, with contemporary French (Léry, Thevet, Claude d'Abbeville, Yves d'Évreux) and their iconography (single leaf prints about a sea monster in Brazil, italian version 1565, also German translation), also in one illustration in the Historia da provincia sancta Cruz, Lisboa 1576, we see common features. Also relating to the content (indigenous myths and migrations, we see similarities and differences. The Portuguese tratados are informative texts and are lacking the combination of a personal narrative with an ethnographic part we have in the most important book about Brazil at that time Hans Staden, Warhaftige Historia, Marburgo 1557, and in a limited way in the travel narrative by the English Anthony Knivet (after 1593, published by Purchas 1625). Ao confrontarmos as informações de origem francesa com outros documentos portugueses e alemães da época vemos as diferênças entre eles. As informações adicionais da Cosmographie (1575) e dos manuscritos de Thevet são provavelmente de fontes portuguesas. Os seus relatos da mitologia tupi são únicos na literatura etnológica do tempo. Pelo fato de muitas outras observações do livro terem sido resultante de uma provável tradição oral dos portugueses, há uma clara indicação de que também a parte da mitologia nessas obras foi colecionada por portugueses. Dois exemplos para a diferença das informações etnológicas podem ser suficientes. Na tradição francesa, os Singularitez de Thevet 1557/58 e o livro de Léry Histoire d’un voyage 1578, não vem mencionado em nenhum lugar o novo nome do matador depois do ritual antropofágico ou de outro cerimonial ligado à captura de um prisioneiro. Nem sequer a couvade do pai é mencionada depois do nascimento de uma criança. Thevet descreve primeiramente esse nome honorífico e a couvade na sua Cosmographie ("autant de prisonniers qu’ils tuent, autant prennent ils de noms [...]", 1575, 932 v, Lussagnet 1953, 132, a cou¬vade na página 916 r, 1953, 50/51). Os capuchinhos da colónia do Maranhão de 1612-1615, Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux falam....
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Christian-Albrechts-Universität zu Kiel
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