segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Homenagem do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) a Alberto da Costa e Silva, diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador brasileiro.

 O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) manifesta profundo pesar pelo falecimento do diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador brasileiro, Alberto da Costa e Silva. 

Reconhecido como um dos mais proeminentes intelectuais do país, Alberto era membro da Academia Brasileira de Letras e dedicou-se intensamente ao estudo da cultura e história africanas, tendo atuado como embaixador do Brasil por quatro anos na Nigéria e no Benim. Sua contribuição para o entendimento e apreciação da herança africana é um legado que perdurará através de suas obras e realizações.

Alberto teve uma longa e relevante carreira diplomática, atuando como embaixador em Portugal (1986-1990), na Colômbia (1990-1993) e no Paraguai (1993-1995). Além disso, ocupou o cargo de Inspetor-Geral do Ministério das Relações Exteriores entre 1995 e 1998.

Alberto deixou um vasto legado literário, composto por quase 40 livros, abrangendo poesia, ensaios, memórias e história e foi um intelectual engajado com as questões contemporâneas. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2000 e atuou como seu presidente em 2002 e 2003. Sua notável carreira acadêmica e seus estudos sobre a história africana culminaram em 2014 com o Prêmio Camões, o mais prestigiado reconhecimento literário em língua portuguesa.

Recentemente, um artigo sobre Alberto da Costa e Silva foi publicado na 6ª edição da CEBRI-Revista, com seção especial dedicada ao continente africano. Nele, a autora Marina de Mello e Souza ressalta a importância da obra do Embaixador para o estudo da História da África. Leia o artigo aqui.

O CEBRI transmite suas sinceras condolências à família, especialmente aos seus três filhos, Elza Maria, Antonio Francisco e Pedro Miguel, bem como aos seus sete netos e bisneta.

A partida de Alberto da Costa e Silva representa uma perda tanto para a diplomacia quanto para a cultura brasileira. Sua obra, porém, permanece viva, especialmente para as gerações futuras interessadas no estudo da África, um continente de extrema relevância para o Brasil e sua política externa.

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