Um retrato do Brasil e do mundo nos extremos da política
Introdução por Paulo Roberto de Almeida
Depois de FHC, o Brasil enveredou por três governos (e meio) de esquerda sectária, burra e corrupta, que produziu a MAIOR CRISE ECONÔMICA de nossa história, uma recessão superior à crise de 1930-31, e também organizou, operou e lucrou com a MAIOR CORRUPÇÃO de toda a nossa história, pois que superou a tradicional corrupção artesanal dos politicos por meio de modos variados de extração de recursos públicos sob os mais diversos canais, quase todos eles administrados partidariamente.
O reinado desastroso do petismo levou a uma reação da sociedade e nessa brecha infiltrou-se uma extrema direita burra, ignorante preconceituosa, e também corrupta, pelos seus principais lideres, mediocres, mas apoiados por militares vingativos, mas que também foram estimulados por uma extrema-direita em ascensão no mundo, por motivos bem diferentes dos processos que ocorriam no Brasil.
Está na hora do Brasil retornar a um governo sensato, de forças de centro-esquerda (como já tivemos: JK, FHC) ou de centro-direita, que foram mais frequentes na história (como Temer, por exemplo), o que nunca evitou a corrupção e os desequilíbrios sociais, mas em escala mais moderada. Para que isso aconteça é preciso que o eleitorado REJEITE as lideranças corruptas e ignorantes da extrema-direita e das esquerdas em geral, ambas sectárias e nefastas no plano das políticas públicas.
O texto de Augusto de Franco, abaixo, ajuda a identificar os extremismos presentes no Brasil e no mundo, aqui levando o governo petista a uma identificação e aliança com o que há de pior no mundo, o eixo das ditaduras de esquerda E DE DIREITA, comandados por DUAS GRANDES AUTOCRACIAS, secundadas por beócios de uma coisa inexistente na prática, mas chamado de Sul Global, uma fraude inventada por acadêmicos desmiolados e apropriada por oportunistas e demagogos all over the world.
Cabe ler com atenção e começar a preparar a transição para um governo normal, centrista, inteligente, se possível.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1/05/2024
“UMA ENORME FALSIFICAÇÃO ESTÁ EM CURSO
Augusto de Franco
X, 1/05/2024
O conceito de extrema-direita está sendo usado para promover uma enorme falsificação. Quem for contra Lula, o PT e seu governo, é logo classificado como extrema-direita. Pior, quem for a favor da resistência ucraniana à invasão do ditador Putin e contra o terrorismo do Hamas é suspeito de ser de extrema-direita. Quem for contra o eixo autocrático (a articulação das ditaduras de Rússia, China, Irã e seus braços terroristas, Coréia do Norte, Síria, Cuba, Venezuela e Nicarágua) é olhado como extrema-direita. Quem for contra o BRICS e o Sul Global é acusado de ser de extrema-direita. A extrema-direita está sendo construída como o inimigo universal e único, às vezes chamado de "internacional fascista". Com isso se esconde as ameaças do eixo autocrático às democracias liberais e as alianças espúrias de quem promove essa falsificação com as maiores ditaduras do planeta.
Existe de fato uma ameaça de extrema-direita às democracias, juntando ditadores e populistas-autoritários que se articulavam ou se articulam no The Mouvement e no CPAC. Dela participam ou participaram Putin, Grillo e Casalégio (5 Stelle), Salvini e Meloni, Le Pen, Orbán, Trump e Steve Bannon, o pessoal do Brexit, Wilders, Chrupalla, Weidel e Gauland, Abascal, Ventura, Bukele e Bolsonaro. Mas ela não é a única ameaça, nem a maior forte, às democracias.
Ditadores e neopopulistas de esquerda, articulados no BRICS e no Sul Global, são uma ameaça muito mais premente. Ela reúne ditadores como Putin (novamente), Xi Jinping, Khamenei e a Guarda Revolucionária Iraniana, pelo menos treze grupos terroristas do Oriente Médio (com destaque para o Hamas e o Hezbollah), da Ásia, da África e da América Latina (Canel, Maduro, Ortega). Mas o mais grave é que a esse bloco se alinharam ou estão se alinhando neopopulistas como Kirchner, Funes, Zelaya, Lourenço, Obrador, Petro, Evo e Arce, Correa, Lula, Widodo e Subianto, Ramaphosa. Esse eixo autocrático em ascensão é, objetivamente, o grande interessado na falsificação de dizer que a extrema-direita é o (único) inimigo universal.”
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