A força de uma nação
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a falta de um Roosevelt para ajudar o Churchill ucraniano, Zelensky.
Nenhuma pessoa é, ou deveria ser, indispensável. Algumas assim se tornam em momentos decisivos na vida de uma nação, pela força de uma vontade inquebrantável, como foi o caso de Churchill em 1940. Talvez seja o caso atual de Zelensky, por força das circunstâncias. Ele encarna a nação ucraniana. Mas pode perder, como Churchill perdeu, até 1943. Persistiu, venceu, foi derrotado em 1945.
Seria o caso de Zelensky? Não sei.
Churchill talvez não tivesse conseguido resistir em 1940-41 sem o apoio decisivo de Roosevelt, até a maré mudar.
Zelensky ainda não tem o seu Roosevelt. Talvez nunca tenha.
A nação ucraniana pode perder, como está perdendo.
Esperando a maré mudar. Esperando…
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4724, 4 setembro 2024, 1 p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.