sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

CFP: Encyclopedia of South American History since Independence (Bloomsbury Academic)

 

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Eunice Paiva: indigenista e lutadora pelos DH dos indígenas brasileiros - Betty Mindlin (Jornal da USP)

 

Palácio do Governo: a porta de vidro forçada, o contrário do 8 de janeiro de 2023

Por Betty Mindlin, antropóloga e membro do Conselho Deliberativo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP

  Jornal da USP, 07/01/2025 às 18:12

Marcelo Paiva desponta como ser grandioso no centro do Roda Viva de 23 de dezembro de 2024. Mesmo com as marcas indeléveis da tragédia familiar e pessoal, extrai de si a alegria vital para a luta por justiça, em trajetória combinada de escritor, roteirista, cineasta, jornalista, múltiplos dons de arte e feitos. É de uma simpatia encantadora, no olhar arguto ao acolher as perguntas dos entrevistadores. Como sua mãe, combativo e hábil, nunca dogmático, sempre firme. Lembra expositores e/ou expositoras como Orlando Villas Boas, Darcy Ribeiro, Ana Maria Gonçalves, Ailton Krenak, caudal de fala magnética arrastando ouvintes – quase uma gafe interromper sua densidade.

Eunice Paiva tornou-se um ícone da resistência à ditadura (1964-1985) com o belo livro de Marcelo de 2015, e com o filme magnífico de 2024, ambos com o título Ainda estou aqui. Entre muitos temas, em cenas breves, ali aparece a magnitude de Eunice jurista em defesa dos povos indígenas. No livro, Marcelo se estende mais que seu amigo cineasta Walter Salles sobre o currículo da mãe na aliança com indígenas.

A história profissional de Eunice com os povos e direitos indígenas poderia – e deveria – ser objeto de um livro em si, ou de um filme. Mas há um episódio que nunca vi por escrito, do qual participei, e que, no caso de Eunice, poderia ser um emblema da causa indígena, dado o feliz alcance nacional e internacional de Ainda estou aqui.

Eu ousaria chamar o episódio de “O oposto do 8 de janeiro de 2023: empurrando a porta de vidro do Palácio do Planalto”.

Eunice Paiva foi a jurista do conselho administrativo da Fundação Mata Virgem (FMV), de 1989 a 1992, e até 1994 do conselho consultivo.

Em 10 de janeiro de 1990, um grupo de ativistas, estudiosos, artistas e indígenas foi em comitiva ao Palácio do Planalto. Há tempo exigiam do presidente Sarney uma audiência para reivindicar a demarcação de 4.938.100 hectares das terras Kayapó Mekranogti. O cantor Sting, fundador da Rainforest Foundation, parceira da FMV, prometera pagar os custos da demarcação com a renda de seus shows, embora esse fosse o dever do Estado brasileiro. Os manifestantes eram Eunice Paiva, Raoni Metuktire, Sting, Gilberto Gil, Rita Lee, Roberto de Carvalho, Arnaldo Antunes, Olympio Serra, então presidente da Fundação Mata Virgem, Megaron Metuktire, diretor do Parque Nacional do Xingu, Jorge Terena, da União das Nações Indígenas, mais representantes do Conselho da FMV, como Carmen Junqueira, André Villas Boas, Roberto Baruzzi, Sidney Possuelo, Walter Alves Neves e eu mesma, como conselheira da FMV e, mais tarde, da Rainforest Foundation.

Apesar de marcada a audiência, que não seria concedida por Sarney e sim pelo chefe do gabinete civil, parecia impossível entrar no Palácio, fomos barrados e barradas.

Não admitimos a proibição e, unidos, empurramos a porta de vidro. Os funcionários de segurança, pasmos de ver grandes artistas solicitando com respeito a entrada, mas forçando o vidro, mais de forma simbólica que efetiva, acabaram cedendo, nos deixaram passar, cada vez uns poucos, por fim todos; Sarney foi obrigado a fazer o mesmo. Lembro nitidamente de estar junto com Rita Lee, Roberto de Carvalho e Gilberto Gil, associada a suas fortes mãos ao tocar a cancela do Poder Executivo.

Eunice, a caminho da sala de Sarney, afirmava que não entraria – como dar a mão a quem se aliara aos responsáveis pelo assassinato de Rubens? Foi persuadida a nos acompanhar, jurista ponderada capaz de argumentar e comprovar o direito às terras reivindicadas pelos Kayapó. Sarney prometeu, mas a demarcação demorou muito a ser realizada. Foi homologada pelo presidente Itamar Franco em 1993.

Depois do 8 de janeiro de 2023, o gentil empurrão na porta de vidro de 1990, ousadia de um movimento social, artístico, de nossos povos indígenas, anteriores ao estado nacional, pela igualdade, clima e respeito, assume o significado do presente. É o paradigma oposto ao golpe contra a eleição de Lula, na forma de abrir o portão e o portal do governante pelo cumprimento da lei.

Necessário para a visibilidade do movimento indígena, com a insígnia da seguidora fiel Eunice Paiva.

É curioso que esse gesto tão simbólico não tenha sido escrito ou falado por nenhum dos participantes. Rita Lee não o menciona em sua tão boa autobiografia. Não sei se Gilberto Gil ou Arnaldo Antunes, se é que este esteve também, lembraram em algum momento – poderia ter virado hino. Com eles dois está em tempo. Dr. Roberto Baruzzi, defensor magistral da saúde indígena, já se foi. Eu, tão impressionada com o evento, nunca escrevi. Contei muitas vezes em conversas. No velório de Eunice, comentei com Veroca, e ela me fez contar à TV Globo. Não sei se foi ao ar. Eu me sinto com o peso de ser guardiã e testemunha única, enquanto não consigo que outros relembrem e que ouça se têm o mesmo espanto que eu.

***

A primeira lembrança que tenho de Eunice Paiva é de fevereiro ou março de 1971, quando ela vinha ao hospital visitar meu tio Henrique Mindlin, que acabou falecendo em julho. Rubens Paiva desaparecido, nada se sabia sobre ele; compartilhávamos duplo desespero, por causas tão diversas. Tio Henrique era cunhado de Baby Bocayuva Cunha, irmão de tia Vera. Penso que foi assim que se tornou amigo de Rubens e Eunice. Todos moravam no Rio. Não sei se meus pais chegaram a conhecer Rubens, mas a Eunice ligaram-se há muitas décadas.

A proximidade de meus pais e minha com ela, e mais tarde com as quatro filhas e filho, aumentou quando se mudaram para São Paulo, e ela se fez advogada. Meus pais a incluíram em seu círculo de amizades e viam-se com frequência. Marcelo é amigo de minha irmã Sonia, tocava violão com ela em casa de meus pais, os dois estudaram no Colégio Santa Cruz.

Na Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP), fundada em 1978, a presença de Eunice era marcante. Foi em casa de Eunice que conheci Ailton Krenak, talvez nesta época. Eunice insistia em me apresentar a “um rapaz brilhante, excepcional, indígena de Minas Gerais”. A CPI-SP era o centro de debates, parcerias, figuras indígenas, aula para a antropóloga aprendiz que eu era, seguidora de Carmen Junqueira.

Entre 1983 e 1987, Eunice fez parte como jurista de uma equipe de consultores encarregados de avaliar a situação indígena dos povos afetados pelo Programa Polonoroeste (1983-1987). Eu era a coordenadora da avaliação na Fipe-USP, a instituição universitária a nos contratar e prover recursos para as viagens aos povos indígenas. O Programa Polonoroeste tinha financiamento parcial do Banco Mundial e contrapartida do governo brasileiro, e destinava-se à pavimentação da rodovia BR-364, Cuiabá-Porto Velho, e a projetos de colonização. Compreendia uma pequena parcela a ser paga pelo Brasil, destinada aos povos indígenas e ao ambiente, impactados e degradados pelo projeto. Cláusula mínima conquistada por antropólogos-raridade no banco, como Robert Goodland, e ativistas. Parcela insuficiente diante os objetivos econômicos do Polonoroeste, idealizado como se a região fosse inabitada, se não existisse terra ancestral indígena, demais habitantes, povos, ribeirinhos, quilombos e uma floresta e ambiente grandiosos a preservar. As grandes construtoras ditavam o sistema econômico omitindo o social. Foi no quadro dessa avaliação que Eunice fez pareceres magistrais para a causa indígena, como o que analisa a exploração madeireira ilegal nas terras indígenas, ou o parecer fundamental para a demarcação da Terra Indígena Zoró em 1987.

Com os estudos e resultados da equipe de avaliação, incluindo e transmitindo a voz indígena e suas reivindicações, mais de 30 demarcações dos 60 povos afetados foram realizadas, além da defesa de povos isolados até então ignorados. A atuação da avaliação da Fipe-USP ficou conhecida por ter, com aliança da antropóloga Maritta Koch-Weser, responsável pelo programa ambiental do Banco Mundial na região, conseguido interromper em 1985 o financiamento da instituição enquanto quatro terras escolhidas como paradigmáticas não fossem demarcadas e livres de invasões (Urueu-au-au, Zoró, IkolenGavião/ Arara Karo e Nambiquara).

Em 1985 foi publicado o livro de Eunice Paiva em coautoria com Carmen Junqueira, O estado contra o índio, publicado pela PUC-SP em 1985, tão válido hoje como então. Um estado no qual grandes interesses econômicos e concentração de riqueza são proeminentes, sem compreensão da vida indígena voltada para o coletivo ou comunitário.

Em 1987, Eunice Paiva fundou com Carmen Junqueira, Rinaldo Arruda, Mauro Leonel e eu, além de outros estudiosos, a ong IAMÁ, Instituto de Antropologia e Meio Ambiente, organização não governamental que atuou até 2001 com forte centro em Rondônia e Mato Grosso e em assuntos nacionais de defesa dos direitos indígenas e criação de projetos de educação, saúde, autonomia econômica e política de muitos povos. Tivemos como generoso padrinho o professor Aziz Ab´Saber, que dirigiu no IAMÁ o plano ambiental da candidatura de Plinio de Arruda Sampaio ao governo do estado de São Paulo em 1990.

Além da parceria profissional e o ativismo contra a ditadura, a intimidade nos unia. Eunice, Carmen, Mauro e eu, por vezes com meus pais e com meu compadre Adão Pinheiro, passamos inumeráveis fins-de-semana fora de São Paulo, juntos em longas conversas, uma convivência deliciosa. Adão nunca chegou a dizer a ela, mas, como muitos outros que a conheceram, sempre a descrevia como mulher sedutora, com uma feminilidade atraente e original – traço somado à guerreira ousada e competente em seu ofício de advocacia.

No livro, Marcelo faz um bonito apanhado do currículo de sua mãe junto aos povos indígenas. A defesa dos Pataxós em 1983, em conjunto com Manuela Carneiro da Cunha, ambas atuando na Comissão Pró-Índio de São Paulo, bem como Lux Vidal, Carmen Junqueira, Dalmo de Abreu Dallari, Carlos Frederico Marés, Ailton Krenak e tantos outros. Marcelo se mostra informado sobre a situação indígena na época da ditadura. Comenta a Comissão Nacional da Verdade, depoimentos de vítimas, os genocídios no Reformatório Krenak, nos Cinta-Larga do Paralelo 11, os dos Xetás e Avás-Canoeiros. Fala do debate na TV Cultura, Eunice ao lado de Ailton, Dalmo Dallari, Sylvia Caiuby e Carmen Junqueira, uma de muitas apresentações que se seguiram. Sua atuação em defesa dos povos atingidos pela Cia. Vale do Rio Doce – era o grupo de antropólogos com a liderança de Lux Vidal, em crítica do Projeto Carajás, projeto semelhante ao Polonoroeste, as duas equipes sempre ligadas enfrentando o Banco Mundial, a Eletronorte e o governo brasileiro. Eunice representando o Brasil no Congresso Mundial das Populações Nativas em Estrasburgo, em 1984. As idas aos povos indígenas, o embate com a Funai. Indígenas e OAB, Eunice consultora da Assembleia Nacional Constituinte em 1988. No filme, pinceladas sobre seu papel, como sua parceria com a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, uma das mais proeminentes brasileiras na defesa de indígenas.

Não seria possível, nem no livro nem no filme, explorar a obra completa das ações de Eunice. São no mínimo 300 povos indígenas, cada um uma saga, um enredo, uma história de costumes, línguas, enfrentamentos, resistência. Tarefa para estudiosos, há muitos arquivos e documentos, buscas a fazer com os colaboradores e instituições que Eunice assessorou. Algo, no seu caso, como o que fez Rubens Valente no livro Os fuzis e as flechas, mergulhando em cada caso e situação de um povo.

Que a versão Eunice na visita ao Planalto em 1990 sirva de estímulo. Um brasão, fogo reavivado por Marcelo Paiva e pelo filme, ela está aqui.

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(As opiniões expressas nos artigos publicados no Jornal da USP são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem opiniões do veículo nem posições institucionais da Universidade de São Paulo. Acesse aqui nossos parâmetros editoriais para artigos de opinião.)


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Ex-chanceleres da AL rechaçam a ditadura venezuelana e pedem a instauração de um governo democrático; do Brasil, Celso Lafer e Aloysio Nunes

 Dois ex-chanceleres do Brasil, Celso Lafer e Aloysio Nunes, se juntaram a dezenas de outros para rechaçar a ditadura venezuelana e pedir a instauração de um governo democrático.




Brics: trabalhos selecionados de Paulo Roberto de Almeida

 A lista abaixo não é completa, sendo composta unicamente pelos textos específicos; muitas notas de ocasião ficaram dispersas neste blog ou em comentários e argumentos veiculados em outras ferramentas de comunicação social, sobretudo na fase recente, quando o Brics passou a ser Brics+, cujas implicações ainda vou analisar..

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Lista de trabalhos sobre o BRIC-BRICS, 2006-2023 - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos sobre o BRIC-BRICS, 2006-2023 

Paulo Roberto de Almeida

 [Objetivo: consolidar trabalhos temáticos numa única lista]

Atualizado em 22/07/2024

 

Apenas os que contêm BRIC ou BRICS no título (ordem cronológica inversa): 

 

4506. “Uma reflexão preventiva, e realista, sobre mundos alternativos”, Brasília, 6 novembro 2023, 2 p. Nota sobre a crença numa nova ordem global associada aos BRICS. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/11/uma-reflexao-preventiva-e-realista.html).

 

4465. “O Brasil de Lula 3 no G20 da Índia”, São Paulo, 31 agosto 2023, 3 p. Artigo para a revista Crusoé sobre o G20 e o Brasil. Publicado em 1/09/2023 (link: https://oantagonista.com.br/mundo/crusoe-o-brasil-de-lula-3-no-g20-da-india/); divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (1/09/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/09/the-dawn-of-bric-world-order.html). Relação de Publicados n. 1521.

 

4459. “A cúpula do Brics e o projeto mirabolante de uma moeda comum”, Brasília, 17 agosto 2023, 3 p. Artigo para a revista Crusoé, com base nos trabalhos 4343 (“Questões sobre Brics e Mercosul”, Brasília, 25 março 2023, 3 p.) e 4309 (“Sobre o “projeto mágico” da moeda comum do Mercosul”, Brasília, 22 janeiro 2023, 2 p.) Enviado a Ricardo Ortega. Publicado na revista Crusoé (edição 270, 18/08/2023; link: https://crusoe.com.br/edicoes/277/a-cupula-do-brics-e-o-projeto-mirabolante-de-uma-moeda-comum/). Relação de Publicados n. 1520. 

 

4421. “BRIC-BRICS: da pré-história à situação atual”, Brasília, 19 junho 2023, 19 p. Dossiê em torno de minha análise preliminar sobre o BRIC, antes de sua formalização em nível ministerial (2006) e de cúpula (2009), e antes que se transmutasse em BRICS (2011). Listas de trabalhos até junho de 2023, incluindo o prefácio do livro de 2022 e o índice. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103587411/4421_BRIC_BRICS_da_pré_história_à_situação_atual_2023_) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/371697731_BRIC-BRICS_da_pre-historia_a_situacao_atual); postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/bric-brics-da-pre-historia-situacao.html).

 

4420. “O que impede os diplomatas de pensarem com suas próprias cabeças?”, Brasília, 19 junho 2022, 2 p. Nota sobre um equívoco monumental da diplomacia presidencial, a criação do BRIC-BRICS. Postado no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/o-que-impede-os-diplomatas-de-pensarem.html).

 

4204. “O BRICS na Ordem Mundial: a formação do bloco e a política do Brasil”, Brasília, 23 julho 2022, 16 slides. Apresentação para palestra no grupo Ubique no dia 29/07/2022, às 20h30. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103586658/4204_O_BRICS_na_Ordem_Mundial_a_formação_do_bloco_e_a_política_do_Brasil_2022_).

 

4203. “Bibliografia seletiva sobre o BRICS e os Brics”, Brasília, 22 julho 2022, 4 p. Seleção de artigos e livros sobre o grupo e seus membros, para fins de palestra. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/83574390/4203BibliografiaseletivasobreoBRICSeosBrics2022) e informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/bibliografia-seletiva-sobre-o-brics-e.html).

 

4189. “O futuro do grupo BRICS”, Brasília, 30 junho 2022, 9 p. Texto conceitual sobre os caminhos enviesados do BRICS pós-guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, e reflexivo sobre as ordens alternativas no campo econômico e político. Elaborado a propósito de webinar promovido pelo IRICE sobre “O futuro do grupo Brics” (30/06/2022), na companhia do presidente do NDB, Marcos Troyjo, e da representante da Secretaria de Comércio Exterior do Itamaraty, Ana Maria Bierrenbach. Postado no Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/o-futuro-do-grupo-brics-ensaio-por.html). Vídeo do evento disponível no canal do IRICE no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=9Q9l8i4gyX4 ). Relação de Publicados n. 1464.

 

4188. “O Brics e o Brasil: quem comanda?”, Brasília, 28 junho 2022, 3 p. Artigo para a revista Crusoé. Publicado na revista Crusoé (1/07/2022; link: https://crusoe.uol.com.br/secao/reportagem/a-ampliacao-do-brics-e-o-interesse-nacional/); transcrito no blog Diplomatizzando (1/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/a-ampliacao-do-brics-e-o-interesse.html). Relação de publicados n. 1461.

 

4170. “Sumário do livro A Grande Ilusão do Brics”, Brasília, 12 junho 2022, 1 p. Breve resumo, em inglês e português, para preencher demanda do KDP, a partir da publicação do livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4; Preço: R$ 25,00; disponível no link da Amazon.com: https://www.amazon.com/grande-ilus%C3%A3o-Brics-diplomacia-brasileira-ebook/dp/B0B3WC59F4/ref=sr11?keywords=A+grande+ilus%C3%A3o+do+Brics+e+o+universo+paralelo+da+diplomacia+brasileira&qid=1656513882&sr=8-1). Relação de Publicados n. 1455.

 

4168. “O Brics depois da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Brasília, 9 junho 2022, 6 p. Posfácio ao livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, e revisão geral, eliminando todas as tabelas, agora com 187 p. Apresentação no blog Diplomatizzando (11/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html). Publicado em 12/06/2022 Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4.

 

4167. A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, Brasília, 6 junho 2022, 191 p. Livro sobre o Brics. Revisão em 8/06, para retirada de todas as tabelas estatísticas, reduzindo o livro a 185 páginas. Acréscimo do posfácio (trabalho n. 4168), ampliando o volume a 187 p. Apresentação no blog Diplomatizzando (11/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html).

 

4166. “Brics: uma ideia em busca de algum conteúdo”, Brasília, 6 junho 2022, 5 p. Prefácio ao livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira. Postado no blog Diplomatizzando (1/02/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/02/brics-minha-opiniao-sobre-o-grupo-em.html).

 

4151. “Brics: o asset que virou uma liability”, Brasília, 9 maio 2022, 1 p. Confirmação de minha opinião que considera o Brics uma péssima ideia da dupla Amorim-Lavrov. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/brics-o-asset-que-virou-uma-liability.html).

 

4140. “A Grande Ilusão: os BRICS e o universo paralelo da diplomacia”, Brasília, 28 abril 2022, 241 p. Primeira versão da brochura coletando meus trabalhos mais importantes sobre o Bric-Brics, desde 2006, faltando ainda revisar cada um dos dez capítulos e escrever prefácio e conclusão.

 

4139. A Grande Ilusão: os BRICS e o universo paralelo da diplomacia”, Brasília, 28 abril 2022, 6 p. Lista de trabalhos sobre o BRIC e os BRICS a partir da lista geral de trabalhos. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/a-grande-ilusao-os-brics-e-o-universo.html).

 

4039. “Lista de trabalhos pessoais sobre o BRICS”, Brasília, 7 dezembro 2021, 4 p. Elaborada a partir da lista geral de trabalhos. Revisar para divulgar. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/lista-de-trabalhos-pessoais-sobre-o.html).

 

3845. Lista de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida sobre BRIC-BRICS, 2006-2019”, Brasília, 24 janeiro 2021, 5 p. Apenas os trabalhos referidos expressamente no seu título, ou na sua descrição, aos conceitos BRIC ou BRICS, à exclusão de muitos outros que trataram da questão em meio a diversos outros temas de relações econômicas internacionais ou de política externa brasileira, mas que não é possível identificar agora. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/lista-recapitulativa-de-trabalhos-sobre.html).

 

3398. “O que eu pensava do Brics em 2014? Continuo pensando o mesmo”, Brasília, 19 janeiro 2019, 15 p. Digressões, com base no trabalho n. 2600 (“Brasil”), in: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional (Casal de Cambra: Caleidoscópio; Aveiro: Mare Liberum, 2015, 320 p.; ISBN: 978-989-658-279-1; p. 71-115; link: https://www.academia.edu/10200076/108_Brasil_no_Brics_2015_), com pequenas mudanças indicadas em vermelho. Publicado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/o-que-eu-penso-do-brics-o-mesmo-que.html), em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/fa4524406e/o-que-eu-pensava-do-brics-em-2014-continuo-pensando-o-mesmo-2019) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/330502480_O_que_eu_pensava_do_Brics_em_2014_Continuo_pensando_o_mesmo).

 

3188. “O lugar dos BRICS na agenda brasileira e internacional: reflexões, papeis e linkages”, Brasília, 3 novembro 2017, 29 p. Texto-guia para palestra no quadro do IV CIRIPE, Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco (7/11/2017), a convite do Prof. da Faculdade Damas, Prof. Thales Castro, servindo também para livro (e-book), “O Lugar dos BRICS nas relações internacionais contemporâneas: Anais do IV Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco. Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/15ebecf062/o-lugar-dos-brics-na-agenda-brasileira-e-internacional-reflexoes-papeis-e-linkages) e informado no blog Diplomatizzando (4/11/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/11/repensando-o-brics-ou-um-dos-brics.html).

 

3140. “O Brics acadêmico, na visão de gramscianos brasileiros”, Brasília, 12 julho 2017, 2 p. Comentários preliminares a transcrição no blog de artigo por três acadêmicos gramscianos, “Fórum Acadêmico dos BRICS e os (des)caminhos da diplomacia brasileira”, assinado por Renata Boulos, Diego Pautasso e Cláudio Puty, publicado em Carta Capital(14/07/2017; link: https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/o-forum-academico-do-brics-e-os-des-caminhos-da-diplomacia-brasileira). Divulgado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/07/academicos-gramscianos-continuam-com-as.html).

 

2896. “The Politics and Political Economy of Brazil in the BRICS”, Brasília, 20 novembro 2015, 27 slides; Power Point for a global interchange course offered by Francisco Panizza (LSE) and Tony Spanakos (Montclair State University), November 20.

 

2639. “Sugestões de política externa, 2: o problema do Brics”, Hartford, 4 agosto 2014, 4 p. Considerações de caráter preliminar sobre o problema do Brics, diagnóstico tentativo e propostas de encaminhamento diplomático. Inédito.

 

2600. “Brasil no Brics”, Hartford, 16 abril 2014, 33 p. Contribuição à obra: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional, a ser publicada em Portugal. Revisão em 21/07/2014, para acomodar informação sobre a cúpula dos Brics em Fortaleza, com a criação de um banco do grupo, bem como de um mecanismo de reservas contingentes; atualização geral das tabelas, total: 44 p.; revisão formal, atualização de dados: 16/01/2015. Publicado In: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional (Casal de Cambra: Caleidoscópio; Aveiro: Mare Liberum, 2015, 320 p.; ISBN: 978-989-658-279-1; p. 71-115). Disponível no Academia.edu (links: https://www.academia.edu/10200076/108_Brasil_no_Brics_2015_ e https://www.academia.edu/attachments/36883658/download_file?s=work_strip). Relação de Publicados n. 1162.

 

2480. “Brazil: an emerging country among the BRICS and its economic challenges”, Hartford, 16 abril 2013, 39 slides. Apresentação em PowerPoint para aula, seguida de debate na University of Connecticut Business School, MBA classe do professor Narasimhan Srinivasan, em 17 de abril, 18hs. 

 

2476. “Brics 2013 Declaration: a simplified version”, Hartford, 27 março 2013, 11 p. Tradução do burocratês em linguagem mais amena. Postado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/03/brics-declaration-more-readable-version.html).

 

2416. “O grupo Brics no contexto da crise econômica mundial”, Brasília, 31 julho 2012, 3 p. Ensaio elaborado com base no trabalho 2404, para a revista Consulex, em número especial a ser divulgado no Congresso Brasileiro de Direito Internacional; encaminhado a Wagner Menezes. Revista Jurídica Consulex (Brasília, ano 16, n. 374, 15 de agosto de 2012, p. 30-31; ISSN: 1519-8065). Postado no blog Diplomatizzando (26/08/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/08/o-grupo-brics-no-contexto-da-crise.html). Relação de Publicados n. 1079bis.

 

2404. “O futuro econômico dos Brics (se existe um...)”, Brasília, 30 junho 2012, 5 p. Respostas a questões da jornalista redatora de economia do portal Terra; aproveitado muito parcialmente na matéria “Em desaceleração, Brics tem como legado comércio Brasil-China” (8/07/2012; link: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201207081100_TRR_81380634). Postado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/os-brics-e-seu-futuro-economico-paulo.html).

 

2331. “Pequeno debate sobre os Brics: comentando seu papel na ordem mundial”, Brasília, 22 outubro 2011, 6 p. Blog Diplomatizzando (22/10/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/10/brics-pequeno-debate-sobre-seu-papel.html).

 

2325. “Os Brics na nova conjuntura de crise econômica mundial”, Brasília, 7 outubro 2011, 9 p. Ensaio sobre o papel dos Brics no contexto atual. Mundorama (10/10/2011; link: http://mundorama.net/2011/10/10/os-brics-na-nova-conjuntura-de-crise-economica-mundial-por-paulo-roberto-de-almeida/). Dividido em três partes para o Observador Político (1a. parte: 26/10/2011; 2a parte: 27/10/2011; 3a parte: 28/10/2011). Publicado na revista Espaço da Sophia(vol. 45, n. 1, janeiro-junho 2012, ISSN: 1981-318X; p. 111-123). Relação de Publicados n. 1056 e 1964. Relação de Publicados n. 1056.

 

2157. “La estratégia de relaciones internacionales de Brasil y su política para el Bric”, Shanghai, 21 junho 2010, 66 p. Reaproveitamento do trabalho n. 1960, para palestra no Centro de Estudos Brasileiros do Instituto de Estudos Latinoamericanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais. Feito PowerPoint em 50 slides. Apresentado em 25 de junho de 2010. Perguntas sobre câmbio e Venezuela.

 

2077. “O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, Brasília, 31 dezembro 2009, 31 p. Ensaio preparado para projeto do IPEA, sob a coordenação de Renato Baumann (Cepal-Escritório no Brasil). Publicado In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 179 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/5794579/086_O_Bric_e_a_substitui%C3%A7%C3%A3o_de_hegemonias_um_exerc%C3%ADcio_anal%C3%ADtico_perspectiva_hist%C3%B3rico-diplom%C3%A1tica_sobre_a_emerg%C3%AAncia_de_um_novo_cen%C3%A1rio_global_2010_). Relação de Publicados n. 967.

 

2016. “Sobre a morte do G8 e a ascensão dos Brics: comentários metodológicos”, Brasília, 13 junho 2009, 6 p. Comentários em torno do anúncio, provavelmente prematuro, da morte do G8 pelo ministro das relações exteriores do Brasil, em 12/06/2009. Publicado em Via Política (15.06.2009). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1156-mais-rumores-sobre-morte-do-g8.html). Relação de Publicados n. 904.

 

1980. “A democracia nos Brics”, Brasília, 25 janeiro 2009, 3 p. Comentários adicionais à questão da democracia nos Brics, para matéria de jornal. Trechos selecionados publicados na matéria: Maria Helena Tachinardi, “Instituições: Estrutura capitalista e sociedade moderna”, In: Valor Especial, Oportunidades de Investimento (março 2009, p. 70-74). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/democracia-nos-brics-paulo-r-almeida.html).

 

1950. “Les Brics et l’économie brésilienne : Interview pour la Chaire des Amériques – Université Paris I”, Brasília, 11 novembro 2008, 6 p. Respostas a questionário colocado por Vincent Paes, assistente da Chaire Amériques-Université de Paris I, para divulgação online. Divulgado em 25.11.2008, nos seguintes links: (a) Brics: http://www.economie-et-societe.com/article-24982794.html; (b) Brésil: http://www.economie-et-societe.com/article-25122338.html; a ser integrado ao website da Chaire Amériques oportunamente.

 

1920. “Radiografia do Bric: indagações a partir do Brasil”, Brasília, 26 agosto 2008, 29 p. Análise econômica dos países integrantes do novo grupo proposto e dos problemas políticos a isso vinculados. Preparada versão resumida, sob o título de “O Brasil e o Bric: o questionamento de um conceito”. Publicado na revista Nueva Sociedad (Buenos Aires: Friedrich Ebert Stiftung; especial “O Brasil no mundo”, outubro 2008; ISSN: 0251-3552, p. 133-152). Encaminhado à Revista de Economia e Relações Internacionais (RERI-FAAP), por intermédio de Roberto Macedo; submetido à revista Leituras de Economia Política. Retirado de ambas para publicação pela revista Inteligência, por demanda do jornalista Luiz Cesar Faro. Dividido em dez seções e publicado, sob o título “Bric: anatomia de um conceito”, no boletim Via Política (1: 31.08.2008; 2: 8.09.2008; 3: 15.09.2008; 4: 29.09.2008; 5: 06.10.2008; 6: 13.10.2008; 7: 20.10.2008; 8: 27.10.2008; 9: 03.11.2008; 10: 10.11.2008. Utilizado como base de entrevista concedida ao repórter Wagner Cardoso, da Radio France Internationale, seção em português para o Brasil; dividido em dois programas de 10 minutos, divulgados em emissões dos dias 17/09 e 24/09, às 11h30 da manhã, em Paris (www.rfi.fr). Resumido em nova versão (10 p.), sob o título “O papel dos Bric na economia mundial”, para publicação em livro pela Editora Aduaneiras, resultado de curso dado a jornalistas em Brasília (10.10.2008); In: Cebri-Icone-Embaixada Britânica Brasília, Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Rio de Janeiro, 2009, p. 57-65); feita versão em inglês, com revisão em 29.01.2009, para publicação. Publicada sob o título “The Bric’s role in the Global Economy”. In: Cebri-Icone-British Embassy in Brasília, Trade and International Negotiations for Journalists (Rio de Janeiro, 2009, p. 146-154); Relação de Publicados n. 903. Feita nova versão resumida, sob o título de “Anatomia do Bric: um exercício de clarificação”, para curso de jornalistas em Brasília (10.10.2009). Revisto, modificado e ampliado (34 p.), em 18.11.2008, para publicação, sob o título de “Bric: reflexões a partir do Brasil”, na revista Inteligência. Publicado sob o título de “To Be or Not the Bric”, Inteligência(Rio de Janeiro: Ano: XI - 4º trimestre, 12/2008, p. 22-46; link: http://www.insightinteligencia.com.br/43/PDFs/01.pdf). Relação de Publicados n. 856 e 878.

 

1903. “Dez questões sobre os Brics e uma conclusão preventiva”, Rio de Janeiro-Brasília, 27 junho 2008, 2 p. Esquema de trabalho de reflexão sobre os Brics no contexto do comércio internacional e do processo de globalização, para o 5o. Curso sobre Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Icone-Cebri-Embaixada Britânica), a ser realizado de 22 a 26 de setembro de 2008, em Brasília. 

 

1884. “Questionário sobre BRIC”, Brasília, 5 maio 2008, 4 p. Respostas a questionário colocado por estudante de RI de Curitiba, sobre os BRICs no contexto internacional. Postado no blog Diplomatizzando (13.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/questionario-sobre-o-bric-paulo-r.html); novamente postado em 10/11/205 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/brics-mais-uma-ideia-que-fez-chabu.html).

 

1743. “O Brasil e os BRICs: economia política de uma sigla”, Brasília, 15 abril 2007, 10 p. Palestra nos cursos de relações internacionais da FMU, no dia 16 de abril de 2007, em formato de PowerPoint, em 74 slides. 

 

1691. “O papel dos BRICs na economia mundial (corrigindo alguns equívocos de compreensão)”, Brasília, 26 novembro 2006, 5 p. Revisão, em formato de artigo, da entrevista concedida sob n. 1686, para fins de publicação de forma independente. Publicado nos blogs: Via Política (Porto Alegre, 26.11.06); Mercado Global (18.06.07). Postado no blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/os-brics-antes-de-existirem-os-brics.html). Relação de Publicados n. 718.

 

1686. “Os BRICs e a economia mundial: Algumas questões de atualidade”, Brasília, 13 novembro 2006, 3 p. Entrevista concedida ao jornalista Lourival Sant’Ana, do jornal O Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 2006 (link no blog Diplomatizzandohttps://diplomatizzando.blogspot.com/2019/11/o-bric-e-economia-mundial-2006-paulo.html). Publicado em outro formato n’O Estado de São Paulo em 04/12/2006, caderno Economia, pág. B7, sob o título “O Bric é só um exercício intelectual” (link na base de dados do Senado: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/323704/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y). Entrevista foi objeto de editorial do jornal em 5/12/2006, sob o título “Atraso made in Brazil” (link na base de dados do Senado: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/324077/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y; link no blog Diplomatizzandohttps://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/atraso-made-in-brazil-editorial-o.html). Entrevista republicada no site do Instituto Millenium (em 6/12/2006) e no site Defesa.Net – Defesa, Estratégia e Inteligência(6/12/2006). Incorporado ao volume Via Política (2017). Postado novamente no Diplomatizzando (3/03/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/os-brics-e-economia-mundial-entrevista.html). Refeito em formato de artigo sob n. 1691. Relação de Publicados n. 725.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4710, 22/07/2024, 9 p.

O “new Facebook” explained, described - Digital Diplomacy

Digital Diplomacy’s Substack, January 8, 2025

How Mark Zuckerberg's Move Will Impact Meta and Creators

Meta's announcement includes: removing fact-checkers; changes to political content; replacing Nick Clegg with Joel Kaplan, and adding Dana White to the Board.

💬 Quick CONVERSATION STARTERS:


So much to unpack about Meta

“The recent elections also feel like a cultural tipping point towards, once again, prioritizing speech. So we're gonna get back to our roots and focus on reducing mistakes, simplifying our policies and restoring free expression on our platforms.”
— Mark Zuckerberg

A post shared by @zuck

This is what Mark Zuckerberg, founder and CEO of Meta, has announced these past few days: 

  • Starting in the US, Meta is ending our third party fact-checking program and moving to a Community Notes model — similar to Elon Musk’s X.

  • Meta will be lifting restrictions on some topics that are part of mainstream discourse and focusing our enforcement on illegal and high-severity violations.

  • Meta will take a more personalized approach to political content, so that people who want to see more of it in their feeds can.

  • Zuckerberg has named Joel Kaplan, a champion of conservative causes inside and outside Meta, as the company’s new Chief Global Affairs Officer — following the resignation of Nick Clegg, a former British deputy prime minister, after 6 years in the same role. 

  • Zuckerberg has appointed Dana White, CEO of Ultimate Fighting Championship and one of Trump’s top endorsers, to Meta’s board of directors.

“These changes are an attempt to return to the commitment to free expression that Mark Zuckerberg set out in his Georgetown speech,” Kaplan commented Zuckerberg’s announcement. “That means being vigilant about the impact our policies and systems are having on people’s ability to make their voices heard, and having the humility to change our approach when we know we’re getting things wrong.”

Well, last year, we were asked by Lia Haberman, author of ICYMI by Lia Haberman, about our predictions for 2025… It was more of a wish list, but one of the two predictions was about Meta removing its de-facto recommendation ban on political content — the second was about TikTok not getting banned (we will see what happens there).


Donald Trump: “I think they come a long way, Meta, Facebook. I watched it — the man was very impressive.”

Aaron Rupar 3h
Q: Do you think Zuckerberg is responding to the threats you've made to him in the past? TRUMP: Probably. Yeah. Probably.
72

Elon Musk: “This is cool.”


Everybody has an opinion… Do you?

Let’s start by how Chris Best, co-founder and CEO of Substack, reacted:

I’m happy to see Mark Zuckerberg announce changes that support freedom of the press at Meta, in particular lifting the restrictions on discussing politics. These are good changes and I give him credit.

I’d love to see this grow into a principle stance that Meta commits to for the long term. He says they are making these changes because they hear what people are asking for, and because of the new administration. Even better would be to say these changes are the right thing to do, and that they won’t change back if the winds change again.

I hope that’s what we see. Creative freedom is essential for a free society.

Here how Substack creators are commenting:

  • Aaron Parnas wrote in The Parnas Perspective: “Mark Zuckerberg made a major announcement this morning: he is making Meta a carbon copy of Twitter.” He added: “As someone who believes in a genuine free press, I feel as though big tech companies and legacy media channels have failed us. It’s why I will continue to update you on here, and on my other social media platforms (yes even on Meta), because I believe that everyone deserves the unvarnished truth and that we have to play on every platform online, even on ones that aren’t friendly.”

  • Parker Molloy stated in The Present Age: “Make no mistake: this is a calculated business decision. Meta is fighting antitrust cases, hoping for government help against TikTok, seeking regulatory approval for various AI initiatives, and looking to curry favor with an administration that rewards loyalty.” She added: “The cynicism here is staggering. Meta isn't ‘returning to its roots’ — it's revealing them. They're not championing free expression; they're showing us exactly what kind of company they've always been: one that will embrace whatever ideology serves its bottom line.”

  • “Meta (née Facebook) is deep into a sustained campaign of capitulation to Donald Trump,” commented Jonathan V. Last in The Bulwark. He added: “We’re seeing this impulse to surrender across American society right now. Where the forces of authoritarianism never give up and never apologize, big chunks of liberal society are bargaining and capitulating without even trying to try to stay independent first.”

  • Mark Marshall wrote: “By reviving free speech Elon Musk and his X have done wonders, including paving the way for Zuck to change his ways. Really Elon may have saved free speech. But only one major social media platform being committed to free speech is a perilous situation. If Meta really does turn toward free speech and thereby makes that freedom more the norm again rather than the exception, that is great news for freedom and for the internet as a whole. And it makes it that much harder for the Globalists to cloak their predations. We owe Musk thanks for showing the way.”

  • Max Foster pointed out in a video: “Expect to see more harmful content on Instagram and Facebook — that’s not me saying it, it is the extraordinary claim from Mark Zuckerberg, who runs both of those platforms.” He added: “Mark Zuckerberg clearly trying to build bridges with Donald Trump before he gets into the White House.”

  • “I always retain no small amount of cynicism when a large corporate entity pivots in this manner,” wrote Stephen Knight in The Knight Report by Stephen Knight. “I suspect it's less likely a new found commitment to principle, but rather an adjustment based on what is now good for business.”

Other reactions: 

  • X CEO Linda Yaccarino on X: “Fact-checking and moderation doesn't belong in the hands of a few select gatekeepers who can easily inject their bias into decisions. It's a democratic process that belongs in the hands of many.” She added: “And as we've seen on X since Community Notes debuted, it's profoundly successful while keeping freedom of speech sacred. It's a smart move by Zuck and something I expect other platforms will follow now that X has shown how powerful it is. Bravo!”

  • Jasmine Enberg at eMarketer wrote on LinkedIn: “Meta's new content moderation policies show just how far the company is willing to go to win Trump's approval ahead of the US president-elect's second term. It's a page out of Trump ally and X-owner Elon Musk's book. The move will elate conservatives, who’ve often criticized Meta for censoring speech, and spook many liberals and advertisers.”

  • Jennifer Kelly, General Manager and Vice President of Trust and Safety at Upwork, said on LinkedIn: “Mark Zuckerberg’s recent announcement about changes to Meta’s content moderation approach is raising eyebrows—and for good reason. These decisions appear to explicitly pander to political pressures, particularly from right-wing voices in the U.S., echoing a troubling trend we’ve seen elsewhere, most notably on Twitter/X.” She added: “Content moderation isn’t just a technical or operational challenge—it’s a moral and social imperative. Platforms like Meta hold immense power in shaping the digital public square. When they dilute their commitment to safety under the guise of ‘free expression’, they risk eroding trust, enabling harm, and silencing marginalized communities.”

  • Jeff Jarvis, professor at the Craig Newmark Graduate School of Journalism at CUNY, explained on Bluesky: “I won't defend Meta here but I have a contrarian view: Fact-checking was not working and facts aren't the issue; belief and belonging are and that's a much deeper problem.”

  • Chris Messina, inventor of the hashtag, pointed out on Threads: “Twitter’s Community Notes coming to Meta. This could be good, and it will be bad.

    In the era of the Information Wars, Zuck is the greatest arms dealer of them all.”

  • Forbes 30 Under 30 Jane Manchun Wong on Threads: “Really thrilled to see these changes! Thank you Mark for lifting these limitations, and continue standing up against foreign adversaries’ threats to freedom of speech/press. I’ll definitely come back to use Threads more often if they implement this by removing the “political content” filter that limits the platform’s potential being a place for discussing important societal issues.” She added: “That said, I still believe that having both fact checkers and Community Notes would go hand in hand — Community Notes fills the gap on addressing more niche misinformation, while fact checkers (e.g. AFP) act as the authoritative source in the event of mass-scale misinformation.”

  • Substack author Sree Sreenivasan, CEO and co-founder of Digimentors, on Threads: “Why in the world would Meta choose this route (apart from saving money?) Community Notes on X — the model for Meta — are a disaster and have further spread misinformation and disinformation there.”

  • Entrepreneur and former Presidential candidate Andrew Yang on X: “Wow Meta following X’s lead in replacing fact-checkers with community notes is a sea change in how their platforms operate. Will genuinely shift the culture.”

  • Former TIME managing editor and former Under Secretary of State Richard Stengel on X: “You know who else is delighted by the elimination of fact-checkers on Facebook? Vladimir Putin. Now, no restraints on the Russian firehose of falsehood.”

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