Distribuindo notas de sucesso ou insucesso na vida política dos países
Paulo Roberto de Almeida
Na vida política dos países é normal encontrar líderes genuinamente engajados na melhoria da nação e outros menos bem sucedidos, por falta de capacidade ou por enfrentarem crises que não souberam administrar muito bem. No caso do Brasil, eu colocaria JK e FHC, por exemplo, como lideres bem sucedidos; na segunda categoria, são muitos e me dispenso de nomeá-los.
Mas também existem os maus, geralmente ditadores ou candidatos a tal, que podem até transformar os países mais radicalmente, mas à custa de golpes e porretes contra as liberdades democráticas. Podem até não ser muito frequentes, mas quando irrompem na vida de um país deixam um rastro de violência e de repressão.
No caso do mundo, são muitos os ditadores, até os tiranos. Na atualidade, não tenho nenhuma dúvida em colocar Putin e Trump como essencialmente maus, que prejudicam seus países e até o mundo, dada sua relevância no plano econômico, militar ou outro. No Brasil, Bolsonaro foi indiscutivelmente mau, defendendo a ditadura, elogiando torturadores e desprezando a vida, a cultura, a diversidade do mundo, além de ser um prefeito ignorante, até mesmo imbecil, em sua boçalidade asquerosa e ridícula.
Em alguns casos, até mesmo homens bons podem não ser bem sucedidos em seus países, mas positivos para o mundo, como Jimmy Carter por exemplo, defensor das liberdades.
Espero que a Rússia e os EUA sejam breves e sem retorno, para o bem de seus próprios países e,sobretudo, para o mundo.
No caso do Brasil, no momento, não consigo ver a possibilidade de termos, no curto prazo, um líder capacitado para ser bem sucedido na superação dos imensos problemas estruturais da nação, o que requer uma classe política engajada em projetos de reforma centrados na educação de qualidade para os menos favorecidos. Só desejo isso para o Brasil, o que, reconheço, ser muito pouco, mas seria essencial, sobretudo para nos livrar dos homens maus e dos menos preparados para enfrentar os desafios de um país injusto e desigual, ao ponto de ser iníquo e corrupto, em suas classes mais altas.
Seria pedir muito?
Paulo Roberto da Almeida
Brasília, 14/04/2025
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