É sempre bom refletir sobre a história passada, e presente...
Paulo Roberto de Almeida
Os EUA agrediram violentamente, destrutivamente, o Vietnã, meio século atrás, adicionalmente o Camboja também, causando os piores efeitos humanos na ex-Indochina francesa. O Camboja ainda não se recuperou totalmente do horror infligido ao país pelo regime terrorista do Kampuchea, desmantelado pelo próprio Vietnã, que depois se recuperou e se tornou um dos principais parceiros econômico-comerciais dos EUA.
Bastou vir um novo destruidor de tudo, o presidente demencial atual dos EUA, para desmantelar o sistema multilateral de comércio e impor perdas comerciais significativas ao Vietnã, assim como a todos os demais países do mundo (com exceção da Rússia de Putin). Ele agora está desmantelando o que sobrou do regime multilateral de não proliferação nuclear (sendo que Israel o violou desde várias décadas, ou a Coreia do Norte, e antes o Paquistão e a Índia).
O Irã está sendo regredido militarmente pela ação combinada de Israel e EUA, e talvez venha a sofrer alguma mudança de regime, não pela ação dos bombardeios atuais, mas pela própria incapacidade do regime de produzir bem-estar e democracia para sua própria população, como aliás já ocorreu na Europa central e oriental e na própria URSS, que deixou de existir, não pela ação do "capitalismo agressivo", mas pela inépcia de seus líderes incompetentes e de um regime repressivo.
Dentro de 30 a 50 anos, se ouso prever, o Irã voltará a ser um dos melhores parceiros do Ocidente no Oriente Médio, pela ação exclusiva de sua própria população e novos líderes, como ocorreu no caso do Vietnã, por exemplo.
Não sou profeta, apenas observo o itinerário histórico de muitos países, dotados de capital humano e inteligência (até para resistir a populistas irresponsáveis e tiranos ambiciosos).
E o Brasil? Bem, meus prognósticos são de que vamos demorar mais duas gerações para nos tornarmos um país desenvolvido, pois as oligarquias e os mandarins do Estado não são tão incompetentes quanto em outros países, e a qualidade do capital humano ainda precisa melhorar muito antes que tenhamos estadistas responsáveis na liderança do país.
Bastou vir um novo destruidor de tudo, o presidente demencial atual dos EUA, para desmantelar o sistema multilateral de comércio e impor perdas comerciais significativas ao Vietnã, assim como a todos os demais países do mundo (com exceção da Rússia de Putin). Ele agora está desmantelando o que sobrou do regime multilateral de não proliferação nuclear (sendo que Israel o violou desde várias décadas, ou a Coreia do Norte, e antes o Paquistão e a Índia).
O Irã está sendo regredido militarmente pela ação combinada de Israel e EUA, e talvez venha a sofrer alguma mudança de regime, não pela ação dos bombardeios atuais, mas pela própria incapacidade do regime de produzir bem-estar e democracia para sua própria população, como aliás já ocorreu na Europa central e oriental e na própria URSS, que deixou de existir, não pela ação do "capitalismo agressivo", mas pela inépcia de seus líderes incompetentes e de um regime repressivo.
Dentro de 30 a 50 anos, se ouso prever, o Irã voltará a ser um dos melhores parceiros do Ocidente no Oriente Médio, pela ação exclusiva de sua própria população e novos líderes, como ocorreu no caso do Vietnã, por exemplo.
Não sou profeta, apenas observo o itinerário histórico de muitos países, dotados de capital humano e inteligência (até para resistir a populistas irresponsáveis e tiranos ambiciosos).
E o Brasil? Bem, meus prognósticos são de que vamos demorar mais duas gerações para nos tornarmos um país desenvolvido, pois as oligarquias e os mandarins do Estado não são tão incompetentes quanto em outros países, e a qualidade do capital humano ainda precisa melhorar muito antes que tenhamos estadistas responsáveis na liderança do país.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22/06/2025
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