Festa do Imigrante no Museu da Imigração de São Paulo Nos dias 27 e 28 de setembro de 2025, o Museu da Imigração realizará a 29ª edição da Festa do Imigrante, O evento acontecerá no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, São Paulo, com o objetivo de valorizar as heranças culturais e tradições de diversas nacionalidades. Contara com apresentações musicais, danças, oficinas, artesanato e comidas e bebidas de muitos países.
A Bélgica estará presente com a participação dos belgas Henri Magnée e Marc Storms. O chef Henri oferecera os autênticos Gaufres de Liège (ou waffles), feito com o especial açúcar perolado e diversas coberturas, tais como chocolate belga, caramel au beurre sale, entre outros. Marc, o coordenador do Patrimônio belga no Brasil, apresentará seus livros "Raízes belgas, trajetórias brasileiras" (2024, 148 p.), "Sabores belgas no Brasil" (2019, 128 p.) e "Ad. H. van Emelen: A trajetória de um artista belga em São Paulo" (2018, 144 p.), que estarão à venda com descontos especiais. O Henri é um dos 10 chefes belgas apresentados no livro Sabores Belgas!
Dias 27 e 28 de setembro de 2025, das 10h às 18h - Entrada gratuita e livre https://museudaimigracao.org.br/eventos/presencial/29a-festa-do-imigrante Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Mooca - São Paulo - SP Lançada biografia sobre o engenheiro belga que viveu no Rio Grande do Sul de 1833 a 1892No dia 28 de agosto foi lançando, em Porto Alegre, um livro sobre Pierre François Alphonse Mabilde (1806 – 1888), o tataravô da autora, a socióloga Karen Bruck. O belga Mabilde fugiu logo depois da independência da Bélgica para o Brasil, onde viveu no Rio Grande do Sul de 1833 a 1892. Ele desempenhou um papel fundamental nas questões geográficas no Estado e na fixação dos colonos alemães, tendo sido engenheiro e agrimensor em São Leopoldo e Diretor Geral das Colônias de Santa Cruz e São Lourenço do Sul. A obra, escrita em primeira pessoa, apresenta as aventuras e memórias desde a sua fuga, até a sua morte em 1892. A recuperação da história de Alphonse foi, de certa forma, iniciada fora dos arquivos e das bibliotecas. Ela tornou-se possível porque os originais de seus apontamentos sobre plantas brasileiras, mineralogia, e relatos etnográficos sobre sua convivência com os povos indígenas, foram localizados na garagem de um membro da família. Escritos há mais de 180 anos, escaparam, milagrosamente, de traças e cupins. Para a surpresa da autora, a primeira edição já se esgotou. Eventualmente, pode haver uma segunda e um ebook.
 Com problemas na hospedagem do nosso site www.belgianclub.com.br, fomos obrigados a migrar o site para um novo host com o novo domínio www.memoriasbelgas.com.br, que expressa melhor a amplitude que o projeto foi ganhando nos últimos anos. Criado em 2014, no início a ênfase era no patrimônio material. Com o aumento da abrangência das pesquisas, incluindo as migrações belgas, os livros publicados e a presença de belgas no Brasil, o termo memoria adapta-se melhor aos conteúdos. Foi um período de intenso trabalho, para transferir todos os dados e a programação. Estamos felizes que conseguimos dar forma a esse novo site e convidamos todos e todas a (re)visitar o nosso crescente banco de dados sobre as presenças belgas no Brasil e seus legados históricos. Belgas In MemoriamNos últimos meses, nos despedimos de vários compatriotas proeminentes que atuaram no Brasil. Nossos pêsames aos familiares, colegas e amigos.
O professor aposentado da Unicamp e membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, o descendente belga Martin Tygel https://www.memoriasbelgas.com.br/pt-br/creator/tygel-martin-1946-2025, faleceu no dia 13 de julho. Ele era uma das maiores referências em geofísica computacional e especialista no desenvolvimento de métodos e algoritmos baseados na teoria de ondas sonoras.
No dia anterior, faleceu o romancista, crítico de cinema, roteirista e cineasta Jean-Claude Bernardet que nasceu em Charleroi, Bélgica, e deixou um legado significativo de análises sobre a cinematografia brasileira. https://www.memoriasbelgas.com.br/pt-br/creator/bernardet-jean-claude-georges-ren%C3%A9-1936-2025
O belga Julien Boodts, formado em Engenharia Química (U Gent), chegou na cidade de Ribeirao Preto (SP) na década de 1960, como membro de um grupo de sete belgas que participaram da estruturação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão. Em 2009 foi homenageado pela sua contribuição à Eletroquímica Brasileira. Faleceu no dia 4 de setembro de 2025. https://www.memoriasbelgas.com.br/pt-br/creator/boodts-julien-francoise-coleta-2025 Alguém poderia nos enviar informações sobre os outros belgas participantes do grupo citado?
Entre em contato conosco caso conheça pessoas, patrimônio ou histórias ainda não mencionadas no nosso site ou, se quiser acrescentar informações. Belgas em cartaz- A exposição Resistências Originárias no Centro Cultural Vale Maranhão no centro histórico de São Luís, propõe um mergulho na obra da fotografa belga Christine Leidgens que morou seis anos no Maranhão. São 300 fotografias que mostram os trabalhadores indígenas da Bolívia, comunidades quilombolas e povoados negros da Amazônia e da África, além do povo indígena Piaroa, na Venezuela.
- Quatro artistas residentes na Bélgica foram convidadas para se apresentar na 36ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, recém-inaugurada no Parque Ibirapuera, na capital paulista. São: Otobong Nkanga, nascida na Nigeria que vive e trabalha em Antuérpia e participa com apoio da Flanders State of the Art, Pélagie Gbaguidi, uma artista multimídia beninense que vive e trabalha em Bruxelas, Laure Prouvost, artista e cineasta francesa que vive em Bruxelas, e Hamedine Kane, artista visual e cineasta nascida na Mauritânia que vive em Bruxelas, Paris e Dacar. A Bienal fica em cartaz até 11 de janeiro e tem entrada gratuita.
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