Acredito que os idiotas do mundo são em número ainda maior do que se pensa: eles estão disseminados por toda a parte, inclusive na venerável Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, as famosas "arcadas" de São Paulo, hoje integrada à USP (que tem também, assim, a sua quota de idiotas, por mais surpreendente que isso possa parecer).
Eu havia escrito, tempos atrás, um texto provocador, que se interrogava se estava aumentando o número de idiotas no mundo. Dizia que sim e não, pois é um fato que mais e mais pessoas idiotas, nascem, crescem e se reproduzem neste nosso pequeno planeta submetido à destruição ambiental, a guerras fraticidas, a atentados terroristas, à intolerância religiosa e a vários outros fenômenos e processos que só podem ser atribuidos à ignorância ou idiotice de alguns. Sim, infelizmente, eles ainda são muito numerosos, e ainda que a educação progride (lentamente), a TV e outros meios de comunicação de massa (além da simples incultura e as superstições populares) se encarregam de "produzir" um número razoável de idiotas a cada dia.
Pois não é que eu recebi uma mensagem perfeitamente idiota de um candidato a idiota?
Digo candidato pois acredito que ele ainda pode se redimir, pois há salvação para tudo, menos para a morte e os impostos, como dizia Benjamin Franklin, este um perfeito sensato homem, não mais inteligente ou idiota do que a média, apenas mais atento, curioso e experiente do que os demais.
Abaixo um "exchange" entre o candidato a idiota e eu mesmo, a propósito de meu texto sobre os idiotas no mundo (que está disponível nessas coordenadas:
“Está aumentando o número de idiotas no mundo?”, revista Espaço Acadêmico (ano 6, nr. 72, maio de 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/072/72pra.htm). Republicado, sob o título “O Apogeu dos Idiotas”, na revista Mirada Global, no dia 25.05.07 (link: http://www.miradaglobal.com/index.asp?id=editorial&principal=200104&idioma=pt )
Dito isto, reproduzo abaixo a mensagem em questão (exatamente como recebida, com sua sintaxe própria), seguida de minha própria resposta ao candidato da "sanfran" (isto é, da São Francisco):
On 31/12/2007, at 14:47, daniel c******* wrote:
Mensagem enviada pelo formulário de Contato do SITE.
Nome: daniel c*******
Cidade: são paulo
Estado: sp
Email: jcks_daniels@hotmail.com
Assunto: Opiniao
Mensagem: gostaria de dizer que, lendo um artigo, mais especificamente, está aumentando o número de idiotas no mundo ? confirmei o que já sabia: há uma enorme diferença entre inteligencia e sabedoria ,de fato, é necessário rasgar o verbo para justificar algo tão complexo que,aliás ,não pode ser exemplificado por um pobre coitado formado em ciências socias . sou aluno de direito sanfran e, já me acostumei a conviver com esse tipo de gente..malditos alunos de humanas!!!! pessoas que se vislubram por coisas tão passageiras , \"...vaidades apenas vaidades...\" !!! deveria aprender mais com guimarães rosa , pena uma literatura tão rica ,ser compartilhada por pessoas tão pobres de espírito .
==============
E agora, minha resposta, em 31.12.2007 (nunca se está ao abrigo de uma última decepção no ano...):
Caro Daniel C*********,
Acredito que você tenha algum problema com o pessoal de humanas: eles não não melhores, nem piores do que os advogados, engenheiros, médicos, veterinários, ou que quaisquer outras categorias de trabalhadores, inclusive peões, operários, garis, colhedores de cana, etc.
Se você se julga detentor de algum conhecimento especial, seja ele sabedoria ou inteligência, deveria expor suas idéias, supostamente inteligentes, ao resto do mundo, e assim contribuir para a elevação do nível cultural da humanidade, o que supostamente faria diminuir, relativamente, o número de idiotas, não acha?
Insistir numa critica negativa, ou pessimista, como a que voce faz, contribui, apenas e tao somente para aumentar o número de idiotas, entre os quais voce supostamente não se inclui.
Mas, a sua crítica pode ser classificada, me desculpe por não encontrar melhor termo, de propriamente idiota, uma vez que ela não tem absolutamente nada de inteligente a propor, apenas se limita a criticar, de modo corrosivo, o que uma outra pessoa, que você não conhece, escreveu.
Deve ser difícil para voce conviver com esse tipo de gente, idiotas, como você as chama. Acredito que apenas um idiota, com o perdão da expressão, consegue conviver com outros idiotas.
Eu, por exemplo, tenho alergia à burrice e cada vez que vejo uma de suas manifestações, me distancio imediatamente, seja me afastando dos idiotas do mundo, seja desligando a TV por exemplo.
Mas, existem idiotas que chegam até nós, sem qualquer solicitação, e passam a nos criticar sem qualquer atenção ao que está dito no texto, que não se dirige obviamente aos idiotas. Apenas um idiota seria capaz de pensar assim...
Não sei se na "sanfran", como voce diz, tem muitos idiotas, mas acredito, pessoalmente, que eles estão proporcionalmente espalhados ao redor do mundo, existindo tantos, na "sanfran", quanto em qualquer faculdade Tabajara. Ser idiota não é privilegio de ninguém ou de alguma instituição especifica: eles conseguem se disseminar nos lugares mais supreendentes...
Pobres de espírito sao aqueles que não percebem isto...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
pralmeida@mac.com www.pralmeida.org
http://diplomatizzando.blogspot.com/
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
824) Strange Maps: o estranho mapa da internacionalizacao da Amazonia
Um site dedicado a mapas estranhos incluiu o famoso mapa da internacionalização da Amazônia na sua relação, com direito a uma citação do meu trabalho na investigação e denúncia dessa fraude forjada no Brasil.
Para o site dos mapas bizarros, veja este link:
http://strangemaps.wordpress.com/
Para ir direto à "fraude amazônica, veja este link:
http://strangemaps.wordpress.com/2007/12/06/216-us-annexes-amazon-forest/
Para o meu dossiê sobre o caso, veja este link:
http://www.pralmeida.org/04Temas/07Amazonia/00Amazonia.html
Bom divertimento a todos...
Para o site dos mapas bizarros, veja este link:
http://strangemaps.wordpress.com/
Para ir direto à "fraude amazônica, veja este link:
http://strangemaps.wordpress.com/2007/12/06/216-us-annexes-amazon-forest/
Para o meu dossiê sobre o caso, veja este link:
http://www.pralmeida.org/04Temas/07Amazonia/00Amazonia.html
Bom divertimento a todos...
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
823) Dez principios do filosofo Bertrand Russell
O filósofo britânico Bertrand Russel (1872-1970) elaborou, em meados do século XX, um "código de conduta" liberal baseado em 10 princípios, à maneira do decálogo cristão, que ele não pretendia fosse substituir o antigo, mas complementá-lo.
Os dez princípios são:
1. Não tenha certeza absoluta de nada.
2. Não considere que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tente desencorajar o pensamento, pois com certeza você terá sucesso.
4. Quando você encontrar oposição, mesmo que seja de seu marido ou de suas crianças, esforce-se para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenha respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6. Não use o poder para suprimir opiniões que considere perniciosas, pois as opiniões irão suprimir você.
7. Não tenha medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8. Encontre mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se você valoriza a inteligência como deveria, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentar escondê-la.
10. Não tenha inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
Os dez princípios são:
1. Não tenha certeza absoluta de nada.
2. Não considere que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tente desencorajar o pensamento, pois com certeza você terá sucesso.
4. Quando você encontrar oposição, mesmo que seja de seu marido ou de suas crianças, esforce-se para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenha respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6. Não use o poder para suprimir opiniões que considere perniciosas, pois as opiniões irão suprimir você.
7. Não tenha medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8. Encontre mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se você valoriza a inteligência como deveria, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentar escondê-la.
10. Não tenha inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
822) China, according to Foreign Affairs journal
FOREIGN AFFAIRS: January/February 2008
Issue Preview (December 21, 2007)
CHANGING CHINA
China is changing rapidly, and its rise has led to widespread fears in western capitals. But Beijing's rapid economic growth and increasing political clout will not spell the demise of the liberal international order, argues G. John Ikenberry, so long as the West plays its cards correctly. As part of a special package on China, John Thornton assesses the prospects for Chinese democracy nearly two decades after the Tiananmen Square protests; Stephanie Kleine-Ahlbrandt and Andrew Small reexamine Beijing's policy of nonintervention and its relations with pariah states; and David Hale and Lyric Hughes Hale warn that forced currency revaluation is not the solution to the large U.S.-Chinese trade imbalance.
Democracy in China
John L. Thornton
China's politics are evolving -- but very slowly and in their own distinct
way.
Full text
Can the West Handle Chinese Power?
G. John Ikenberry
Washington can manage China's rise -- with the help of a strong liberal
international order.
Full text
Beijing's Friendly Tyrant Problem
Stephanie Kleine-Ahlbrandt and Andrew Small
Chinese support for pariah regimes in Burma, Sudan, and North Korea is
dropping —- slightly.
500-word preview
Reconsidering Revaluation
David D. Hale and Lyric Hughes Hale
Pressuring China to strengthen its currency is a bad solution to the
wrong problem.
500-word preview
Issue Preview (December 21, 2007)
CHANGING CHINA
China is changing rapidly, and its rise has led to widespread fears in western capitals. But Beijing's rapid economic growth and increasing political clout will not spell the demise of the liberal international order, argues G. John Ikenberry, so long as the West plays its cards correctly. As part of a special package on China, John Thornton assesses the prospects for Chinese democracy nearly two decades after the Tiananmen Square protests; Stephanie Kleine-Ahlbrandt and Andrew Small reexamine Beijing's policy of nonintervention and its relations with pariah states; and David Hale and Lyric Hughes Hale warn that forced currency revaluation is not the solution to the large U.S.-Chinese trade imbalance.
Democracy in China
John L. Thornton
China's politics are evolving -- but very slowly and in their own distinct
way.
Full text
Can the West Handle Chinese Power?
G. John Ikenberry
Washington can manage China's rise -- with the help of a strong liberal
international order.
Full text
Beijing's Friendly Tyrant Problem
Stephanie Kleine-Ahlbrandt and Andrew Small
Chinese support for pariah regimes in Burma, Sudan, and North Korea is
dropping —- slightly.
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Reconsidering Revaluation
David D. Hale and Lyric Hughes Hale
Pressuring China to strengthen its currency is a bad solution to the
wrong problem.
500-word preview
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
821) PIB PPP em comparacao mundial: uma no cravo, outra na ferradura...
Primeiro a boa noticia, tal como veiculado na imprensa, recentemente:
Brasil sobe uma posição e ocupa 6º lugar na economia mundial, diz Bird
Folha Online, 18/12/2007
O Brasil ganhou uma posição e agora ocupa o sexto lugar na economia mundial, segundo ranking do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira os dados do PCI (Programa de Comparação Internacional), que analisa as economias de 146 países.
De acordo com o Banco Mundial, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul. Com o equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial nesta medição, o Brasil divide o sexto lugar ao lado do Reino Unido, França, Rússia e Itália.
Segundo explicação do Banco Mundial, o Brasil subiu de lugar por conta de uma nova avaliação. A paridade do poder de compra, expressa por meio dos valores das moedas locais e o que é possível comprar, tomou o lugar da chamada medida cambial, que apenas converte o PIB do país em dólares.
Na medida convencional (cambial), o Brasil seria a sétima economia, ao lado da Índia, Rússia e México, que respondem juntos por 2% do PIB.
"Os números passaram a refletir o valor real de cada economia, com as diferenças corrigidas em níveis de preços, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais", explica o Banco Mundial.
EUA na ponta
Como já era esperado, a maior economia do mundo ainda é a dos Estados Unidos --ela, porém, está menor que no passado. Em seguida aparece a China, que pelas novas pesquisas subiu de quarto para segundo lugar.
De acordo com os dados, pelo sistema cambial os EUA têm 28% do PIB mundial, mas pela regra da paridade, apontada como mais confiável pelo Bird, o país tem 23%. Na China, levando-se em conta o método do poder de compra, a participação é de 10%; pelo cambial, fica em 5%.
No geral, a economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005. Do total, cerca de 40% veio de países em desenvolvimento -- China, Índia, Rússia, Brasil (Brics) e México responderam por quase 20%.
============
Agora, a ducha de água fria, ou melhor, uma boa dose de realismo:
O tamanho do Brasil: país está em 10º lugar no ranking do PIB, não em 6º. E caiu uma posição
Blog Reinaldo Azevedo:
Vocês já leram em todo lugar a notícia de que o Brasil subiu uma posição e agora está em sexto lugar entre as economias do mundo, segundo ranking do Banco Mundial. De acordo com o Bird, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o chamado PPP, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul, com o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto. Estaríamos no mesmo patamar de Reino Unido, França, Rússia e Italia.
A petralhada, em seu desassossego característico, pergunta-me se estou triste com a notícia. Eu? Segundo os iluminados, mais uma conquista de Lolovsky Apedeutakoba. Bem, eu já estava me preparando para iniciar um movimento de fechamento de fronteiras, sabe? Imaginem se ingleses e franceses, em fúria, resolvessem invadir o Brasil em busca do mesmo padrão de vida, mas com as nossas praias, o Pão de Açúcar, a tardinha que cai, o barquinho que vai, o nosso veneno sensual, o nosso charme moreno, a arquitetura de Niemeyer, a sua defesa das ditaduras comunistas? E se decidirem também vir em busca de nossos Voltaires, de nossos Lockes?
Vocês sabem, a minha primeira inclinação sempre é o nacionalismo, né? Liguei para o editor de economia da VEJA, Giuliano Guandalini, em busca de apoio para a minha causa. Ele estragou todo o "meu céu tem mais estrelas". Ele desestimulou o "meu bosque tem mais flores". Ele me passou alguns dados que me fizeram ver que as aves que aqui gorjeiam estão mais depenadas que as de lá. Estou arrasado.
O Banco Mundial resolveu empregar um critério de arredondamento — mesmo para a medição do PIB PPP, que é mais generoso com os países emergentes — que se usava antigamente nas escolas quando as notas eram dadas por números. Tudo o que estiver abaixo de meio ponto, eles arredondam para baixo; o que estiver acima, para cima. Assim, vejam só: segundo esse critério, o Brasil detém 2,88% do PIB mundial. Puxaram o número para cima: ficamos com 3%. O Reino Unido detém 3,46%: puxaram para baixo: ficou com 3% também.
Eu não quero que vocês acreditem em mim. Quero que vocês acreditem nos números. A tabela está aqui, com os países agrupados por regiões. O PIB PPP é a terceira coluna. Vejam lá: Brasil: 2,88%; Reino Unido: 3,46%; França: 3,39%; Rússia: 3,09%; Itália: 2,96%. DE FATO, O BRASIL ESTÁ EM 10º LUGAR. Mas isso não é tudo: caiu uma posição.
Vejam só: em 2005, o PIB mundial, diz o Bird, foi de US$ 55 trilhões. Se o Brasil tem 2,88% desse valor, estamos falando de US$ 1,584 trilhão. Se fosse 3%, US$ 1,65 trilhão, o que implicaria produzir US$ 66 bilhões a mais. Se o Reino Unido detém 3,46 dos US$ 55 trilhões, seu PIB PPP é de US$ 1,903 trilhão. Para que o Brasil realmente estivesse em pé de igualdade com este país, teria de produzir US$ 319 bilhões a mais, um crescimento no PIB de imodestíssimos 20%. Ademais, quando se trata de verificar o PIB per capita, saibam que o Brasil está abaixo da média da América Latina e da média mundial.
No mais, estou feliz como todo mundo, é claro (mais informações aqui).
Brasil sobe uma posição e ocupa 6º lugar na economia mundial, diz Bird
Folha Online, 18/12/2007
O Brasil ganhou uma posição e agora ocupa o sexto lugar na economia mundial, segundo ranking do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira os dados do PCI (Programa de Comparação Internacional), que analisa as economias de 146 países.
De acordo com o Banco Mundial, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul. Com o equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial nesta medição, o Brasil divide o sexto lugar ao lado do Reino Unido, França, Rússia e Itália.
Segundo explicação do Banco Mundial, o Brasil subiu de lugar por conta de uma nova avaliação. A paridade do poder de compra, expressa por meio dos valores das moedas locais e o que é possível comprar, tomou o lugar da chamada medida cambial, que apenas converte o PIB do país em dólares.
Na medida convencional (cambial), o Brasil seria a sétima economia, ao lado da Índia, Rússia e México, que respondem juntos por 2% do PIB.
"Os números passaram a refletir o valor real de cada economia, com as diferenças corrigidas em níveis de preços, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais", explica o Banco Mundial.
EUA na ponta
Como já era esperado, a maior economia do mundo ainda é a dos Estados Unidos --ela, porém, está menor que no passado. Em seguida aparece a China, que pelas novas pesquisas subiu de quarto para segundo lugar.
De acordo com os dados, pelo sistema cambial os EUA têm 28% do PIB mundial, mas pela regra da paridade, apontada como mais confiável pelo Bird, o país tem 23%. Na China, levando-se em conta o método do poder de compra, a participação é de 10%; pelo cambial, fica em 5%.
No geral, a economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005. Do total, cerca de 40% veio de países em desenvolvimento -- China, Índia, Rússia, Brasil (Brics) e México responderam por quase 20%.
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Agora, a ducha de água fria, ou melhor, uma boa dose de realismo:
O tamanho do Brasil: país está em 10º lugar no ranking do PIB, não em 6º. E caiu uma posição
Blog Reinaldo Azevedo:
Vocês já leram em todo lugar a notícia de que o Brasil subiu uma posição e agora está em sexto lugar entre as economias do mundo, segundo ranking do Banco Mundial. De acordo com o Bird, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o chamado PPP, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul, com o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto. Estaríamos no mesmo patamar de Reino Unido, França, Rússia e Italia.
A petralhada, em seu desassossego característico, pergunta-me se estou triste com a notícia. Eu? Segundo os iluminados, mais uma conquista de Lolovsky Apedeutakoba. Bem, eu já estava me preparando para iniciar um movimento de fechamento de fronteiras, sabe? Imaginem se ingleses e franceses, em fúria, resolvessem invadir o Brasil em busca do mesmo padrão de vida, mas com as nossas praias, o Pão de Açúcar, a tardinha que cai, o barquinho que vai, o nosso veneno sensual, o nosso charme moreno, a arquitetura de Niemeyer, a sua defesa das ditaduras comunistas? E se decidirem também vir em busca de nossos Voltaires, de nossos Lockes?
Vocês sabem, a minha primeira inclinação sempre é o nacionalismo, né? Liguei para o editor de economia da VEJA, Giuliano Guandalini, em busca de apoio para a minha causa. Ele estragou todo o "meu céu tem mais estrelas". Ele desestimulou o "meu bosque tem mais flores". Ele me passou alguns dados que me fizeram ver que as aves que aqui gorjeiam estão mais depenadas que as de lá. Estou arrasado.
O Banco Mundial resolveu empregar um critério de arredondamento — mesmo para a medição do PIB PPP, que é mais generoso com os países emergentes — que se usava antigamente nas escolas quando as notas eram dadas por números. Tudo o que estiver abaixo de meio ponto, eles arredondam para baixo; o que estiver acima, para cima. Assim, vejam só: segundo esse critério, o Brasil detém 2,88% do PIB mundial. Puxaram o número para cima: ficamos com 3%. O Reino Unido detém 3,46%: puxaram para baixo: ficou com 3% também.
Eu não quero que vocês acreditem em mim. Quero que vocês acreditem nos números. A tabela está aqui, com os países agrupados por regiões. O PIB PPP é a terceira coluna. Vejam lá: Brasil: 2,88%; Reino Unido: 3,46%; França: 3,39%; Rússia: 3,09%; Itália: 2,96%. DE FATO, O BRASIL ESTÁ EM 10º LUGAR. Mas isso não é tudo: caiu uma posição.
Vejam só: em 2005, o PIB mundial, diz o Bird, foi de US$ 55 trilhões. Se o Brasil tem 2,88% desse valor, estamos falando de US$ 1,584 trilhão. Se fosse 3%, US$ 1,65 trilhão, o que implicaria produzir US$ 66 bilhões a mais. Se o Reino Unido detém 3,46 dos US$ 55 trilhões, seu PIB PPP é de US$ 1,903 trilhão. Para que o Brasil realmente estivesse em pé de igualdade com este país, teria de produzir US$ 319 bilhões a mais, um crescimento no PIB de imodestíssimos 20%. Ademais, quando se trata de verificar o PIB per capita, saibam que o Brasil está abaixo da média da América Latina e da média mundial.
No mais, estou feliz como todo mundo, é claro (mais informações aqui).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
820) Diplomacia em expansão...
Poder Executivo
DECRETO Nº 6.305, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007
DOU 17.12.2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Santa Lúcia, com sede em Castries.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 27, inciso XIX, e 50 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Santa Lúcia, com sede em Castries.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Fica revogado o inciso XIX do art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004.
Brasília,14 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
=========
Bem, pela Wikipedia ficamos sabendo que:
"La isla de Santa Lucía es habitada por más de 162 mil personas, de las cuales casi la totalidad son de raza negra (90%), con una minoría mixta y sólo el 1% de raza blanca. El 90% de la población es católica y casi el 33% del total no sabe leer ni escribir."
DECRETO Nº 6.305, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007
DOU 17.12.2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Santa Lúcia, com sede em Castries.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 27, inciso XIX, e 50 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Santa Lúcia, com sede em Castries.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Fica revogado o inciso XIX do art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004.
Brasília,14 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
=========
Bem, pela Wikipedia ficamos sabendo que:
"La isla de Santa Lucía es habitada por más de 162 mil personas, de las cuales casi la totalidad son de raza negra (90%), con una minoría mixta y sólo el 1% de raza blanca. El 90% de la población es católica y casi el 33% del total no sabe leer ni escribir."
domingo, 16 de dezembro de 2007
819) Carta aberta ao chanceler Celso Amorim
Obviamente, seria bem mais interessante se as páginas dos jornais trouxessem um debate sadio, e de alto nível, sobre os rumos da política externa, em lugar desse tipo de diatribe que certamente não honra as tradições da Casa e a reputação da nossa diplomacia, mas parece que este é o reflexo do momento...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
==============
Diplomacia
Carta aberta ao chanceler Celso Amorim
Marcio Dias,
Embaixador aposentado
Jornal do Brasil, Domingo 16 de dezembro de 2007, p. A11, Opinião
Como um grande número de colegas, acompanho com desaprovação mas em silêncio a maneira como você e Samuel vêm conduzindo o Itamaraty.
Hierarquizados como somos, ainda acreditamos no velho bordão de que quem fala pela Casa é o seu Chefe. Assim, ao nos darmos conta, logo no início do Governo Lula, de quem iria dirigir a Casa nos próximos anos, muitos, como eu, preferimos aposentar-nos a seguir na ativa sob uma direção de que fatalmente discordaríamos. A propósito, nunca em momento algum do Itamaraty, houve tantos Embaixadores aposentados voluntária e precocemente.
Certo, você já havia dirigido a Casa em outra ocasião, mas as circunstâncias eram totalmente diferentes, pois não só sua chefia era mais aparência que realidade (o que muitos dizem ser novamente o caso) , mas sobretudo o Presidente era outro.
Não é o caso de concordar ou não com o Governo. Afinal, todos servimos ao país no tempo dos Governos militares, com os quais a grande maioria de nós não concordava. Mas servíamos ao Estado, nosso legítimo patrão, e não a partidos.
Com o Governo do PT e conhecendo a sua "flexibilidade", mais o viés ideológico do Samuel, vários, como eu, previmos o que estaria por acontecer e, com o espírito de disciplina da carreira, preferimos dela nos afastar, por estimarmos que viríamos a discordar frontalmente da maneira pela qual a Casa seria conduzida. Assim, eu, por exemplo, pedi minha aposentadoria mais de cinco anos antes da data compulsória.
Evidentemente não foi uma decisão fácil. Você sabe tão bem quanto eu o quanto significa para nós essa carreira, como nos dedicamos integralmente a ela. Mas absolutamente não me arrependo de havê-la deixado tão cedo, pois com meu temperamento seria muito difícil engolir calado a série de estrepolias administrativas que vêm sendo praticadas. E que já se iniciavam com a falta de legitimidade do Secretário-Geral, que não preenchia os requisitos legais para ocupar o cargo (lembro que para que o pudesse ocupar foi necessária a anulação, por meio de um artigo espúrio de medida provisória que nada tinha a ver com o Itamaraty, da exigência de haver exercido chefia de missão diplomática).
Enfim, não vou entrar em pormenores dos vários atos que estupraram as tradições da Casa, pois você certamente os conhece muito melhor do que eu.
----------------------------
O PT passará, como passou
o regime militar, mas o Itamaraty
deve permanecer
-----------------------------
Quero ater-me a um episódio recentíssimo, o do falecimento do ex Secretário-Geral e Chanceler, e sobretudo grande Embaixador Mario Gibson Barboza. Sobre o qual você só veio a manifestar-se na undécima hora, ao aderir, na véspera, à homenagem que vários amigos, eu dentre eles, lhe prestamos com uma missa hoje na Candelária, e que, pelas melhores tradições da Casa, deveria ter sido iniciativa sua.
Caso houvesse da sua parte ou da do Samuel alguma restrição pelo fato de Gibson ter sido o Ministro de Estado de um duríssimo Governo militar, lembro a vocês que a personalidade e a autoridade moral do falecido Embaixador foram diretamente responsáveis pela manutenção da dignidade do Itamaraty naquele terrível período. Devemos a Gibson, como a alguns dos outros colegas que bem dirigiram a Casa após 1964, o fato do Itamaraty haver sido preservado tanto quanto possível da violência do regime.
Creio que você – que sempre considerei dos mais inteligentes dentre os colegas – acabou tendo o bom senso de dar um freio na iconoclastia infantil que fazia com que o Itamaraty fingisse desconhecer o desaparecimento de um dos seus melhores nomes, e viesse, finalmente, a evitar uma grosseria inexplicável e a juntar-se ao preito que lhe rendíamos os colegas.
Pois, alentado por essa demonstração de juízo, tomo a liberdade de sugerir que use essa inteligência para analisar com equilíbrio os rumos que sua gestão está dando à Casa. Para ver que o PT passará (e breve, espero), assim como passou o regime militar, mas que o Itamaraty deve permanecer. Os José Dirceus, os Marco Aurélio Garcias e outros sicários da vida são, felizmente, transitórios. O Itamaraty era, pensávamos, permanente, com suas tradições, suas invejáveis e invejadas normas administrativas.
Que você, como parece ter feito no caso do Embaixador Gibson, use de sua inteligência para deter o processo de aviltamento das tradições da carreira.
O achincalhamento a que a atual gestão submeteu a organização e os bons costumes do Ministério vai demorar décadas para ser remediado. Mas, se você utilizar sua inteligência para deter de imediato o processo e começar, na medida do possível (sei que no quadro atual não deve ser tarefa fácil) a revertê-lo, talvez dentro de uns dez a vinte anos possamos pelo menos voltar a donde estávamos no final de 2002. E daí evoluir.
Atenciosamente (embora seja norma da Casa, não dá para usar "respeitosamente" com o Ministro de Estado que está, até o momento, presidindo ao seu desmoronamento ético e profissional),
Marcio de Oliveira Dias
-------------
Paulo Roberto de Almeida
==============
Diplomacia
Carta aberta ao chanceler Celso Amorim
Marcio Dias,
Embaixador aposentado
Jornal do Brasil, Domingo 16 de dezembro de 2007, p. A11, Opinião
Como um grande número de colegas, acompanho com desaprovação mas em silêncio a maneira como você e Samuel vêm conduzindo o Itamaraty.
Hierarquizados como somos, ainda acreditamos no velho bordão de que quem fala pela Casa é o seu Chefe. Assim, ao nos darmos conta, logo no início do Governo Lula, de quem iria dirigir a Casa nos próximos anos, muitos, como eu, preferimos aposentar-nos a seguir na ativa sob uma direção de que fatalmente discordaríamos. A propósito, nunca em momento algum do Itamaraty, houve tantos Embaixadores aposentados voluntária e precocemente.
Certo, você já havia dirigido a Casa em outra ocasião, mas as circunstâncias eram totalmente diferentes, pois não só sua chefia era mais aparência que realidade (o que muitos dizem ser novamente o caso) , mas sobretudo o Presidente era outro.
Não é o caso de concordar ou não com o Governo. Afinal, todos servimos ao país no tempo dos Governos militares, com os quais a grande maioria de nós não concordava. Mas servíamos ao Estado, nosso legítimo patrão, e não a partidos.
Com o Governo do PT e conhecendo a sua "flexibilidade", mais o viés ideológico do Samuel, vários, como eu, previmos o que estaria por acontecer e, com o espírito de disciplina da carreira, preferimos dela nos afastar, por estimarmos que viríamos a discordar frontalmente da maneira pela qual a Casa seria conduzida. Assim, eu, por exemplo, pedi minha aposentadoria mais de cinco anos antes da data compulsória.
Evidentemente não foi uma decisão fácil. Você sabe tão bem quanto eu o quanto significa para nós essa carreira, como nos dedicamos integralmente a ela. Mas absolutamente não me arrependo de havê-la deixado tão cedo, pois com meu temperamento seria muito difícil engolir calado a série de estrepolias administrativas que vêm sendo praticadas. E que já se iniciavam com a falta de legitimidade do Secretário-Geral, que não preenchia os requisitos legais para ocupar o cargo (lembro que para que o pudesse ocupar foi necessária a anulação, por meio de um artigo espúrio de medida provisória que nada tinha a ver com o Itamaraty, da exigência de haver exercido chefia de missão diplomática).
Enfim, não vou entrar em pormenores dos vários atos que estupraram as tradições da Casa, pois você certamente os conhece muito melhor do que eu.
----------------------------
O PT passará, como passou
o regime militar, mas o Itamaraty
deve permanecer
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Quero ater-me a um episódio recentíssimo, o do falecimento do ex Secretário-Geral e Chanceler, e sobretudo grande Embaixador Mario Gibson Barboza. Sobre o qual você só veio a manifestar-se na undécima hora, ao aderir, na véspera, à homenagem que vários amigos, eu dentre eles, lhe prestamos com uma missa hoje na Candelária, e que, pelas melhores tradições da Casa, deveria ter sido iniciativa sua.
Caso houvesse da sua parte ou da do Samuel alguma restrição pelo fato de Gibson ter sido o Ministro de Estado de um duríssimo Governo militar, lembro a vocês que a personalidade e a autoridade moral do falecido Embaixador foram diretamente responsáveis pela manutenção da dignidade do Itamaraty naquele terrível período. Devemos a Gibson, como a alguns dos outros colegas que bem dirigiram a Casa após 1964, o fato do Itamaraty haver sido preservado tanto quanto possível da violência do regime.
Creio que você – que sempre considerei dos mais inteligentes dentre os colegas – acabou tendo o bom senso de dar um freio na iconoclastia infantil que fazia com que o Itamaraty fingisse desconhecer o desaparecimento de um dos seus melhores nomes, e viesse, finalmente, a evitar uma grosseria inexplicável e a juntar-se ao preito que lhe rendíamos os colegas.
Pois, alentado por essa demonstração de juízo, tomo a liberdade de sugerir que use essa inteligência para analisar com equilíbrio os rumos que sua gestão está dando à Casa. Para ver que o PT passará (e breve, espero), assim como passou o regime militar, mas que o Itamaraty deve permanecer. Os José Dirceus, os Marco Aurélio Garcias e outros sicários da vida são, felizmente, transitórios. O Itamaraty era, pensávamos, permanente, com suas tradições, suas invejáveis e invejadas normas administrativas.
Que você, como parece ter feito no caso do Embaixador Gibson, use de sua inteligência para deter o processo de aviltamento das tradições da carreira.
O achincalhamento a que a atual gestão submeteu a organização e os bons costumes do Ministério vai demorar décadas para ser remediado. Mas, se você utilizar sua inteligência para deter de imediato o processo e começar, na medida do possível (sei que no quadro atual não deve ser tarefa fácil) a revertê-lo, talvez dentro de uns dez a vinte anos possamos pelo menos voltar a donde estávamos no final de 2002. E daí evoluir.
Atenciosamente (embora seja norma da Casa, não dá para usar "respeitosamente" com o Ministro de Estado que está, até o momento, presidindo ao seu desmoronamento ético e profissional),
Marcio de Oliveira Dias
818) Uma teoria aprioristica das relacoes internacionais
Aos que se interessam por teorias de relações internacionais, o paper abaixo pode representar uma contribuição útil para aqueles que sempre desconfiaram de Morgenthau, mas nao tinham, até aqui, instrumentos para refutá-lo.
O autor não pretende simplesmente refutar Morgenthau e sua teoria "realista" de RI. Ele pretende oferecer uma via alternativa à questão de saber se apenas teorias empiricamente verificáveis são possíveis em RI.
Acho que ele consegue e sua conclusão é deveras interessante.
Conferir seus argumentos no link abaixo:
Toward an A Priori Theory of International Relations
Mark R. Crovelli
http://www.mises.org/journals/scholar/crovelli3.pdf
Transcrevo apenas suas conclusões, para induzir à leitura do artigo completo:
"V. CONCLUSION
It should be clear that the preceding foundation for an a priori theory of international relations in no way needs to be “tested” against the a posteriori evidence. No amount of psychological “evidence,” historical “evidence,” demographic “evidence,” hypothetical assumptions about human rationality, or interpretive “evidence” could ever refute (or substantiate for that matter) these deductions. This is not to say that these deductions are completely impervious to attack. On the contrary, one may wish to contest the validity of many of them. The vital thing to notice, however, is that in order to attack them one must attack the deductive process which produced them. These deductions have essentially the same epistemological status as mathematical proofs. If one wishes to contest the validity of a mathematical proof, one does not go out in the world and search for cases in which 5+7 does not equal 12, or examine the psychological makeup of the mathematician. Instead, if one wanted to" disprove the mathematical proof, one would attack the deductive process which produced it. To point to a posteriori “evidence” as if it were able to refute the proposition 5+7=12, or the proposition “man acts” and all its derivatives would be an immediate sign that one had entirely
misunderstood the status of the propositions. As Hoppe points out in this regard:
“These propositions’ validity ultimately goes back to nothing but the indisputable axiom of action. To think, as empiricism does, that these propositions require continual testing for their validation is absurd, and a sign of outright intellectual confusion.” The deductions I have thus far made, insofar as they are accepted, point to two general conclusions about international relations:
1) Interference in the international economic market by States always decreases the subjective ex ante wellbeing of all the individuals who are affected by the interference, and always shifts resources away from their most value-productive uses, and
2) The very existence of tax-funded States creates a situation in which frequent and large-scale warfare is more likely than in cases where tax-funded States do not exist.
These conclusions, moreover, indicate that international relations as a field cannot afford to simply examine the relations between States as if human life is impossible in the absence of States. 48 Indeed, if the preceding exposition is even partially correct, human life would be preferable in many ways in a world without any States.
O autor não pretende simplesmente refutar Morgenthau e sua teoria "realista" de RI. Ele pretende oferecer uma via alternativa à questão de saber se apenas teorias empiricamente verificáveis são possíveis em RI.
Acho que ele consegue e sua conclusão é deveras interessante.
Conferir seus argumentos no link abaixo:
Toward an A Priori Theory of International Relations
Mark R. Crovelli
http://www.mises.org/journals/scholar/crovelli3.pdf
Transcrevo apenas suas conclusões, para induzir à leitura do artigo completo:
"V. CONCLUSION
It should be clear that the preceding foundation for an a priori theory of international relations in no way needs to be “tested” against the a posteriori evidence. No amount of psychological “evidence,” historical “evidence,” demographic “evidence,” hypothetical assumptions about human rationality, or interpretive “evidence” could ever refute (or substantiate for that matter) these deductions. This is not to say that these deductions are completely impervious to attack. On the contrary, one may wish to contest the validity of many of them. The vital thing to notice, however, is that in order to attack them one must attack the deductive process which produced them. These deductions have essentially the same epistemological status as mathematical proofs. If one wishes to contest the validity of a mathematical proof, one does not go out in the world and search for cases in which 5+7 does not equal 12, or examine the psychological makeup of the mathematician. Instead, if one wanted to" disprove the mathematical proof, one would attack the deductive process which produced it. To point to a posteriori “evidence” as if it were able to refute the proposition 5+7=12, or the proposition “man acts” and all its derivatives would be an immediate sign that one had entirely
misunderstood the status of the propositions. As Hoppe points out in this regard:
“These propositions’ validity ultimately goes back to nothing but the indisputable axiom of action. To think, as empiricism does, that these propositions require continual testing for their validation is absurd, and a sign of outright intellectual confusion.” The deductions I have thus far made, insofar as they are accepted, point to two general conclusions about international relations:
1) Interference in the international economic market by States always decreases the subjective ex ante wellbeing of all the individuals who are affected by the interference, and always shifts resources away from their most value-productive uses, and
2) The very existence of tax-funded States creates a situation in which frequent and large-scale warfare is more likely than in cases where tax-funded States do not exist.
These conclusions, moreover, indicate that international relations as a field cannot afford to simply examine the relations between States as if human life is impossible in the absence of States. 48 Indeed, if the preceding exposition is even partially correct, human life would be preferable in many ways in a world without any States.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
817) O desenvolvimento da humanidade...
...racionalmente explicado por um genial professor sueco, que apresenta a situação econômica mundial como o resultado de ações humanas concentradas em saúde e educacação, basicamente. A economia e o dinheiro vêm depois.
Vale a pena conferir este pequeno grande filme, com muitas estatísticas dinâmicas, apresentadas de forma genial por um number cruncher que é de fato um grande professor.
Dados históricos, presentes e passados, as perspectivas para o futuro, de uma maneira extremamente compreensível e visualmente agradável.
Com algumas piadas no meio...
Vale a pena conferir:
TED: ideas worth spreading:
http://www.ted.com/index.php/talks/view/id/92
Vale a pena conferir este pequeno grande filme, com muitas estatísticas dinâmicas, apresentadas de forma genial por um number cruncher que é de fato um grande professor.
Dados históricos, presentes e passados, as perspectivas para o futuro, de uma maneira extremamente compreensível e visualmente agradável.
Com algumas piadas no meio...
Vale a pena conferir:
TED: ideas worth spreading:
http://www.ted.com/index.php/talks/view/id/92
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
816) Revista Brasileira de Politica Internacional no Scielo
Um grande notícia para todos os pesquisadores:
Anunciamos a admissão da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI na coleção Scielo Brasil.
A Scientific Electronic Library Online - SciELO (http://www.scielo.br) é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada composta pelos mais importantes periódicos científicos brasileiros das diversas áreas do conhecimento, oferecendo o acesso gratuito aos arquivos das edições desses veículos.
Já estão publicados na Coleção Scielo Brasil os arquivos do número 2 do volume 49 (dezembro de 2006) e do número 1 do volume 50 (junho de 2007). Em breve serão disponiblizados outros números da RBPI.
Clique em http://www.scielo.br/rbpi para acessar a página da base de dados da RBPI na Coleção Scielo Brasil e aproveite para incluir o endereço entre os seus favoritos (http://www.scielo.br/rbpi).
Anunciamos a admissão da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI na coleção Scielo Brasil.
A Scientific Electronic Library Online - SciELO (http://www.scielo.br) é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada composta pelos mais importantes periódicos científicos brasileiros das diversas áreas do conhecimento, oferecendo o acesso gratuito aos arquivos das edições desses veículos.
Já estão publicados na Coleção Scielo Brasil os arquivos do número 2 do volume 49 (dezembro de 2006) e do número 1 do volume 50 (junho de 2007). Em breve serão disponiblizados outros números da RBPI.
Clique em http://www.scielo.br/rbpi para acessar a página da base de dados da RBPI na Coleção Scielo Brasil e aproveite para incluir o endereço entre os seus favoritos (http://www.scielo.br/rbpi).
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
815) Sites de Relacoes Internacionais: American Diplomacy
A revista American Diplomacy disponibiliza um conjunto de links para sites de relacoes internacionais, a partir deste link:
http://www.unc.edu/depts/diplomat/static/links_ann.html
Eis um sumário dos links fornecidos, sem que tenha me dado o trabalho de configurar cada um dos links. A partir do link acima, generico, vocês podem alcançar o desejado:
American Diplomacy
International Affairs Websites
An annotated list of selected websites of interest
The list is organized into the following categories:
I American Diplomacy
II U.S. National Security & Military Affairs
III Research Organizations with Broad Interests
IV Journals of Opinion
V Africa
VI East Asia
VII Europe (including Russia)
VIII Middle East & South Asia
IX Western Hemisphere (including Canada & Latin America)
X Intelligence & Terrorism
XI International Economics
XII Transnational Issues
XIII United States Foreign Service
The opinions expressed or the analyses presented in these sites do not necessarily reflect the views of American Diplomacy. Some of the web sites listed are commercial in nature and may require payment for full access. American Diplomacy has no financial interest in any of these organizations.
I: AMERICAN DIPLOMACY
U.S. AGENCY FOR INTERNATIONAL DEVELOPMENT
http://www.usaid.gov/
Organized by region and special topics, this site reports on U.S. foreign assistance projects throughout the world.
U.S. DEPARTMENT OF STATE: INTL. INFORMATION PROGRAMS
http://usinfo.state.gov/usinfo/
The Department of State uses its Bureau of International Information Programs to engage “international audiences on issues of foreign policy, society and values.”
U.S. DEPARTMENT OF STATE
http://www.state.gov/
This site gives access to recent news as well as to country reports and information on important international issues, such as terrorism, human rights, and religious freedom.
UNC CURRICULUM IN PEACE, WAR, AND DEFENSE
http://www.unc.edu/depts/pwad/
This University of North Carolina program provides speakers for campus events.
II: U.S. NATIONAL SECURITY AND MILITARY AFFAIRS
GLOBAL SECURITY
http://www.globalsecurity.org/
This site seeks to bring readers “the facts” by means of hot topics, current news, videos, and important documents concerning the armed forces, intelligence, homeland security, and weapons of mass destruction. Its focus is “innovative approaches to emerging security challenges.”
INSTITUTE FOR THE STUDY OF WAR
http://www.understandingwar.org/
The Institute’s “flagship project” is The Iraq Report, which “narrates, explains, and analyzes recent military operations in Iraq. The first series of reports are available on the website of The Weekly Standard. The Institute also offers summer internships.
MICHAEL YON ONLINE
http://www.michaelyon-online.com/
Former Green Beret now turned writer and photographer, Michael Yon’s reports on what he sees while embedded in U.S. combat units have been described as “emblematic of Internet-age journalism” (Detroit News).
SECURITY FRAMEWORK PROJECT
http://securityframe.org/
Describing itself as “progressive,” this organization wants to send you — via email and weekly — the latest government releases and statements by private national security opinion leaders. You may also ask to learn of events in your community and to participate in exchanges.
SMALL WARS JOURNAL
http://smallwarsjournal.com/index.php
This blog contains articles, commentary, and video that facilitate the exchange of information “among practitioners, thought leaders, and students” of small wars, which involve both military force and diplomatic pressure.
U.S. DEPARTMENT OF DEFENSE
http://www.defenselink.mil/
As with the DOS listing above, this site provides news of DOD activities and, through use of a tab, access to major DOD publications, many on subjects of interest to students of U.S. foreign policy.
III: RESEARCH ORGANIZATIONS WITH BROAD INTERESTS
AMERICAN ENTERPRISE INSTITUTE FOR PUBLIC POLICY RESEARCH (AEI)
http://www.aei.org/
AEI is “a private, nonpartisan, not-for-profit institution dedicated to research and education on issues of government, politics, economics, and social welfare.” Its short publications can be accessed online.
ARMIGER CROMWELL CENTER
http://www.geocities.com/armigercc/
ACC is a small nonprofit internet clearing house for thinking "outside of the box of conventional wisdom" and, by means of the online essays found on its site, dedicated to more effective foreign policies that achieve stability through equilibrium.
BROOKINGS INSTITUTION
http://www.brook.edu/
The Brookings Institution is “a private nonprofit organization devoted to independent research and innovative policy solutions.” The site provides access to its reports and information on coming events.
CARNEGIE ENDOWMENT FOR INTERNATIONAL PEACE
http://www.carnegieendowment.org/
The Carnegie Endowment for International Peace is a nonpartisan, “private, nonprofit organization dedicated to advancing cooperation between nations and promoting active international engagement by the United States.”
CENTER FOR STRATEGIC AND INTERNATIONAL STUDIES
http://www.csis.org/
CSIS “seeks to advance global security and prosperity in an era of economic and political transformation by providing strategic insights and practical policy solutions to decisionmakers.”
CENTER FOR INTERNATIONAL POLICY
http://www.ciponline.org/
This website gives access to reports that promote “a foreign policy based on cooperation, demilitarization and respect for human rights.”
COLUMBIA INTERNATIONAL AFFAIRS ONLINE (CIAO)
http://www.ciaonet.org/
CIAO, which describes itself as “the most comprehensive source for theory and research in international affairs,” makes available online its studies and reports as well as links to the sites of other research organization.
COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS
www.cfr.org/
CFR, publisher of Foreign Affairs, describes itself as an “online resource for everyone in these turbulent times who wants to learn more about the complex international issues challenging policy-makers and citizens alike.”
FOREIGN POLICY RESEARCH INSTITUTE
http://www.fpri.org/
FPRI seeks to bring “the insights of scholarship to bear on the development of policies that advance U.S. national interests.” In addition to publishing Orbis, it places on its websites speeches and reports by participants in its various study groups and meetings.
THE FOUNDATION FOR P.E.A.C.E.
http://promotingpeace.org/
P.E.A.C.E. “promotes community and international peace by helping people.” Its journal, PEACE in Action, is available online.
GLORIA CENTER: GLOBAL RESEARCH IN INTERNATIONAL AFFAIRS
http://gloria.idc.ac.il/
The focus of the Center, directed by Barry Rubin, is “a unique and creative application of new information technologies to scholarly and analytical work.”
HOOVER INSTITUTION ON WAR, REVOLUTION AND PEACE
http://www.hoover.org/
By collecting knowledge, generating ideas, and disseminating both, the Hoover Institution seeks to “secure and safeguard peace, improve the human condition, and limit government intrusion into the lives of individuals.”
MEMORIAL INSTITUTE FOR THE PREVENTION OF TERRORISM (MIPT)
http://www.terrorisminfo.mipt.org/National-Strategies.asp
MIPT gathers data and documents regarding terrorism from various governmental and private sources and makes them available on its website.
NITZE SCHOOL OF ADVANCED INTERNATIONAL STUDIES (SAIS)
http://www.sais-jhu.edu/
A graduate school of international affairs, SAIS makes available on this site transcripts and audios of presentations made at the school.
ORGANIZATION OF AMERICAN HISTORIANS (OAH)
http://www.oah.org/
The “largest learned society devoted to the study of American history,” OAH requires membership for access to its on-line reports on recent scholarship.
SOCIETY FOR HISTORIANS OF AMERICAN FOREIGN RELATIONS (SHAFR)
http://www.shafr.org/prizes.htm
SHAFR promotes the “study, advancement and dissemination of a knowledge of American Foreign Relations.” The site gives access to Diplomatic History, whose articles may be downloaded in pdf format.
TCS DAILY
http://www.techcentralstation.com/092503F.html
An online journal, TCS editors seek to “explore our exciting and unsettling times with news, commentary and analysis that will help you make sense of it all.”
TRIANGLE INSTITUTE FOR SECURITY STUDIES
http://www.pubpol.duke.edu/centers/tiss//
By means of speakers and conferences, TISS promotes “interdisciplinary cooperation among faculty, graduate students, and the public.”
WORLD PUBLIC OPINION
http://worldpublicopinion.org/
This site provides “a source of in-depth information and analysis on public opinion from around the world on international issues.”
WALSH SCHOOL OF FOREIGN SERVICE (GEORGETOWN UNIVERSITY)
http://www12.georgetown.edu/sfs/
The school publishes an online newsletter and maintains a list of coming events.
IV: JOURNALS OF OPINION
AMERICAN INTEREST
http://www.the-american-interest.com
“The American Interest (AI) is a new and independent voice devoted to the broad theme of “America in the world.’” It intends to both analyze U.S. conduct and propose policies that serve the nation’s interests.
COMMENTARY
http://www.commentarymagazine.com/
Since its inception in 1945, Commentary, a leading monthly magazine of opinion, has sought to be a “pivotal voice in American intellectual life.” By the 1970s, it had become a “flagship of neo-conservatism” concerned with the fate of democracy and the security of the United States, the West, and Israel.
THE ECONOMIST
http://www.economist.com/
The Economist covers the world of politics, business, finance, technology, and the markets. Access to some sections of the site requires a subscription.
FOREIGN AFFAIRS
http://www.foreignaffairs.org/
The Council on Foreign Relations publishes Foreign Affairs, many of whose articles can be accessed online. The site also offers a daily guide to the Council’s “most influential analysis.”
FOREIGN POLICY
http://www.foreignpolicy.com/
This website describes itself as “the portal to global politics, economics, and ideas.” It publishes “web exclusives” but requires a subscription to obtain full access to all the site’s offerings.
FOREIGN SERVICE JOURNAL
www.fsjournal.org
Published by the American Foreign Service Association, the Foreign Service Journal provides free online access to the print journal’s many fine articles.
HARVARD INTERNATIONAL REVIEW
http://hir.harvard.edu/
Emphasizing “underappreciated topics” and “underappreciated perspectives on more widely discussed topics,” the site includes accessible articles from the print Harvard International Review, web exclusive perspectives, and a weblog.
JEWISH EXPONENT
http://www.jewishexponent.com/
Begun in Philadelphia in 1887, the Exponent reports on “developments in Israel, efforts to rescue Jews the world over from repressive regimes and the ever-expanding role of Jews in American public life.”
NATIONAL REVIEW ONLINE
http://www.nationalreview.com/
Though also covering domestic politics, this site contains many commentaries on U.S. foreign policy and the state of the world.
U.S. DIPLOMACY
http://www.usdiplomacy.org/
Published by the Association for Diplomatic Studies and Training, U.S. Diplomacy links visitors to reports and presentations found on a variety of other sites.
V: AFRICA
AFRICA SOUTH OF THE SAHARA: SELECTED INTERNET RESOURCES
http://www-sul.stanford.edu/depts/ssrg/africa/guide.html
Stanford University hosts this "meta-site," a directory of web sites about Africa. Users can search by country or topic. They may also search the Africa internet directory and the Africa pages of Stanford’s library.
AFRICAN AFFAIRS
http://afraf.oxfordjournals.org/current.dtl
Oxford Journals publishes African Affairs on behalf of the Royal African Society. Its articles can be read online via subscription or on the basis of pay per view.
AFRICAN STUDIES CENTER (UNIVERSITY OF PENNSYLVANIA)
http://www.africa.upenn.edu/
The center supports academic programs at the University of Pennsylvania, but the site offers “country pages” listing sources of interest to researchers.
AFRICAN VOICES
http://www.mnh.si.edu/africanvoices/
This is a learning site with a presentation on Africa and Africans (including a discussion of the diaspora) that is interactive and very accessible. It is based on a permanent exhibition at the Smithsonian's Museum of Natural History.
ALLAFRICA.COM
http://allafrica.com/
This site daily posts and archives thousands of articles, in French and English, from African newspapers, periodicals, and news agencies. Current articles are freely accessible, but many articles older than one month require subscription.
VI: EAST ASIA
ASIA SOCIETY
http://www.asiasociety.org/
The society publishes Asia Society: The Weekly Fix from which viewers can download Asian news and events.
ASIA SOURCE
http://www.asiasource.org/
Developed by the Asia Society this site contains information for researchers, a daily digest of news, special reports, and thousands of annotated links.
JAPAN SOCIETY
http://www.japansociety.org/
Japan Society is “a nonprofit, nonpolitical organization that brings the people of Japan and the United States closer together through understanding, appreciation and cooperation.”
VII: EUROPE (INCLUDING RUSSIA)
BRITISH DIPLOMATIC ORAL HISTORY PROGRAMME
http://www.chu.cam.ac.uk/archives/collections/BDOHP/
The site offers transcribed interviews with retired British diplomats. It is developed and maintained by the Churchill Archives Center, Churchill College, Cambridge, and is similar in concept to the oral history project of the Association for Diplomatic Studies and Training.
EUROPEAN UNION STUDIES ASSOCIATION
|http://www.eustudies.org/
This “non-profit site provides essays, documents and articles from a European Union perspective, submitted by scholars and academics from around the world.” Access by subscription.
RESEARCH INSTITUTE FOR EUROPEAN AND AMERICAN STUDIES (RIEAS)
http://www.rieas.gr/
The special focus of RIEAS is “transatlantic relations, intelligence studies and terrorism, European integration, international security, Balkan and Mediterranean studies, Russian foreign policy as well as policy making on national and international markets.” Requires a subscription to read its analyses online.
VIII: WESTERN HEMISPHERE (CANADA & LATIN AMERICA)
AMERICAS PROGRAM
http://americas.irc-online.org/
The International Relations Center maintains this site, which provides access to its policy studies and reports seeking to “forge a new global affairs agenda for the U.S. government.”
LATINFOCUS
http://www.latin-focus.com/
LatinFocus “is the first stop for professionals seeking reliable business research information on Latin American economies.” Readers may search data on the region as a whole or by country.
OBERLIN ONLINE
http://www.oberlin.edu/faculty/svolk/latinam.htm
The section “Sources and General Resources on Latin America” provides access to online newspapers from the region and links to sources on Latin American history, libraries with Latin American collections, and publications and organizations specializing in Latin America.
IX: MIDDLE EAST AND SOUTH ASIA
IRAN FOCUS
http://www.iranfocus.com/modules/news/
Iran Focus provides “comprehensive, up-to-date information and news on the Persian Gulf region in a fair and balanced manner.” The site contains “a wide array of daily news, weekly and special feature packages, commentary, news analysis, and investigative reporting.
IRAN-VA-JAHAN
http://www.iranvajahan.net/english/
Drawing from a variety of international media and government sources, the Iran-Va-Jahan website posts, in English, news about Iran.
IRAQ THE MODEL
http://iraqthemodel.blogspot.com/
This weblog, written by two Baghdadi brothers, Omar and Mohammed Fadhil, promises new points of view about the future of Iraq. Compared to most U.S. news media, it delivers.
ISLAM ON LINE
http://www.islamonline.net/English/AboutUs.shtml
Islam On Line is a “global Islamic site… that provides services to Muslims and non-Muslims in several languages.” It aims to “become a reference for everything that deals with Islam” and to offer “a sharp and balanced vision of humanity and current events”from a Muslim perspective.
MEMRI: MIDDLE EAST MEDIA RESEARCH INSTITUTE
http://memri.org/news.html
The independent, nonpartisan, and nonprofit MEMRI site translates into Western languages material from Arabic, Persian, and Turkish media as well as original analyses of Middle Eastern trends.
MIDDLE EAST RESEARCH AND INFORMATION PROJECT
http://www.merip.org/misc/about.html
MERIP, established to offer “information and analysis on the Middle East, now publishes the online Middle East Report to provide “news and perspectives about the Middle East not available from mainstream news sources.”
X: INTELLIGENCE & TERRORISM
CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY
https://www.cia.gov/
This site provides information on the agency, news reports about it, and featured stories often of a historical nature.
COALITION OF AIRLINE PILOTS ASSOCIATION
http://www.capapilots.org/
Visitors to this site can scroll down and click to gain access to CAPA’s weekly Terrorism Open Source Intelligence Report (TOSIR).
GLOBAL TERRORISM ANALYSIS
http://www.jamestown.org/terrorism/news/article.php?articleid=2373620
The Jamestown Foundation, which initially offered Eurasian security analysis, has extended its reach to the war on terrorism and now publishes the Terrorism Monitor, whose articles are available on this website along with material from the Foundation’s weekly Terrorism Focus.
NATIONAL DEFENSE UNIVERSITY
http://merln.ndu.edu/index.cfm?secID=149&pageID=3&type=section#profiles
The National Defense University has compiled this list of groups of terrorist sites and links to important speeches and documents related to the war on terrorism.
SITE INSTITUTE
http://siteinstitute.org/websites.html
In addition to a news ticker, this site maintains a list of links to the websites of the world’s principal terrorist organizations.
XI: INTERNATIONAL ECONOMICS
ECONOMICS RESOURCES
http://www.internationaleconomics.net/economics.html
This site lists “economics-related links” that it claims “represent some of the best sites with respect to international economics.” Some of the links are academic but others are to economic think tanks and international institutions.
INTERNATIONAL MONETARY FUND
http://imf.org/
The official website of the International Monetary Fund, this site offers access to information about the work of the fund, economic data, economic news, and the fund’s own studies.
REVIEW OF INTERNATIONAL ECONOMICS
http://www.blackwellpublishing.com/journal.asp?ref=0965-7576
The review publishes “high-quality articles on a full range of topics in international economics;” access to the articles requires an on-line subscription however.
WORLD BANK
http://worldbank.org/
The official website of the World Bank and its two subsidiaries, this site provides access to information about the bank and access to its studies and reports.
WORLD TRADE ORGANIZATION
http://www.wto.org/
The official website of the World Trade Organization, this site provides information on the WTO and its activities, an on-line forum, and access to resources of use to researchers.
XII: TRANSNATIONAL ISSUES
GLOBAL ENVIRONMENT FACILITY
http://www.undp.org/gef/05/about/index.html
Sponsored by the United Nations Development Program, this site provides information on projects concerning “biodiversity, climate change, international waters, land degradation, persistent organics pollutants and ozone depletion.”
PSG IMSR
http://psgaidsinfo.org/useful_websites-_hiv_aids_and_drug_use.htm
Maintained by an institute that educates medical professionals, this site lists websites useful for those seeking information on AIDS, HIV, and other sexually transmitted diseases.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME
http://www.grid.unep.ch/
This United Nations site provides access to the latest news on the environment as well as data on the global environment.
WORLD HEALTH ORGANIZATION
http://www.who.int/hiv/en/
This portion of the WHO website provides access to news, reports, data, and treatment of AIDS/HIV.
SEE ALSO “INTELLIGENCE & TERRORISM” AND “INTERNATIONAL ECONOMICS”
XIII: UNITED STATES FOREIGN SERVICE
AMERICAN ACADEMY OF DIPLOMACY
http://www.academyofdiplomacy.org/
The academy seeks to “foster high standards of qualification for, and performance in, the conduct of diplomacy and the foreign affairs of the United States” to include disseminating information and recommendations.
AMERICAN FOREIGN SERVICE ASSOCIATION (AFSA)
http://www.afsa.org/
AFSA publishes the Foreign Service Journal < www.fsjournal.org>, whose articles may be downloaded free of charge.
ASSOCIATES OF AMERICAN FOREIGN SERVICE WORLDWIDE (AAFSW)
http://www.aafsw.org/aafsw/about.htm
AAFSW represents spouses, employees, and retirees of the Foreign Service. Its spousal oral histories may interest some readers and researchers.
ASSOCIATION FOR DIPLOMATIC STUDIES AND TRAINING (ADST)
http://www.adst.org/
ADST seeks to advance “understanding of American diplomacy.” The site offers access to its newsletter and a list of the publications it offers for sale.
COUNCIL OF AMERICAN AMBASSADORS
http://www.americanambassadors.org/
Council members are non-career United States ambassadors. It publishes the Ambassadors Review, whose articles may be accessed through the website.
DIPLOMATIC AND CONSULAR OFFICERS, RETIRED
http://www.dacorbacon.org/LINKS/LINKS_MAIN.htm
DACOR includes web addresses for governmental and private online sites concerned with U.S. foreign policy and diplomacy.
DIPLOMATIC PRACTICE
http://www.usdiplomacy.org
Maintained by the Association for Diplomatic Studies and Training, this site is designed to assist entry-level practitioners of diplomacy and more general audiences with information on U.S. diplomatic history and contemporary activities of the State Department. It includes extensive reference material and web links.
FRONTLINE DIPLOMACY
http://memory.loc.gov/ammem/collections/diplomacy/
Hosted by the Library of Congress, this site contains transcribed oral histories of American diplomats, assembled by the Association for Diplomatic Studies and Training.
PLEASE LET US KNOW if you find a broken link.
Send a note to webmaster@americandiplomacy.org
http://www.unc.edu/depts/diplomat/static/links_ann.html
Eis um sumário dos links fornecidos, sem que tenha me dado o trabalho de configurar cada um dos links. A partir do link acima, generico, vocês podem alcançar o desejado:
American Diplomacy
International Affairs Websites
An annotated list of selected websites of interest
The list is organized into the following categories:
I American Diplomacy
II U.S. National Security & Military Affairs
III Research Organizations with Broad Interests
IV Journals of Opinion
V Africa
VI East Asia
VII Europe (including Russia)
VIII Middle East & South Asia
IX Western Hemisphere (including Canada & Latin America)
X Intelligence & Terrorism
XI International Economics
XII Transnational Issues
XIII United States Foreign Service
The opinions expressed or the analyses presented in these sites do not necessarily reflect the views of American Diplomacy. Some of the web sites listed are commercial in nature and may require payment for full access. American Diplomacy has no financial interest in any of these organizations.
I: AMERICAN DIPLOMACY
U.S. AGENCY FOR INTERNATIONAL DEVELOPMENT
http://www.usaid.gov/
Organized by region and special topics, this site reports on U.S. foreign assistance projects throughout the world.
U.S. DEPARTMENT OF STATE: INTL. INFORMATION PROGRAMS
http://usinfo.state.gov/usinfo/
The Department of State uses its Bureau of International Information Programs to engage “international audiences on issues of foreign policy, society and values.”
U.S. DEPARTMENT OF STATE
http://www.state.gov/
This site gives access to recent news as well as to country reports and information on important international issues, such as terrorism, human rights, and religious freedom.
UNC CURRICULUM IN PEACE, WAR, AND DEFENSE
http://www.unc.edu/depts/pwad/
This University of North Carolina program provides speakers for campus events.
II: U.S. NATIONAL SECURITY AND MILITARY AFFAIRS
GLOBAL SECURITY
http://www.globalsecurity.org/
This site seeks to bring readers “the facts” by means of hot topics, current news, videos, and important documents concerning the armed forces, intelligence, homeland security, and weapons of mass destruction. Its focus is “innovative approaches to emerging security challenges.”
INSTITUTE FOR THE STUDY OF WAR
http://www.understandingwar.org/
The Institute’s “flagship project” is The Iraq Report, which “narrates, explains, and analyzes recent military operations in Iraq. The first series of reports are available on the website of The Weekly Standard. The Institute also offers summer internships.
MICHAEL YON ONLINE
http://www.michaelyon-online.com/
Former Green Beret now turned writer and photographer, Michael Yon’s reports on what he sees while embedded in U.S. combat units have been described as “emblematic of Internet-age journalism” (Detroit News).
SECURITY FRAMEWORK PROJECT
http://securityframe.org/
Describing itself as “progressive,” this organization wants to send you — via email and weekly — the latest government releases and statements by private national security opinion leaders. You may also ask to learn of events in your community and to participate in exchanges.
SMALL WARS JOURNAL
http://smallwarsjournal.com/index.php
This blog contains articles, commentary, and video that facilitate the exchange of information “among practitioners, thought leaders, and students” of small wars, which involve both military force and diplomatic pressure.
U.S. DEPARTMENT OF DEFENSE
http://www.defenselink.mil/
As with the DOS listing above, this site provides news of DOD activities and, through use of a tab, access to major DOD publications, many on subjects of interest to students of U.S. foreign policy.
III: RESEARCH ORGANIZATIONS WITH BROAD INTERESTS
AMERICAN ENTERPRISE INSTITUTE FOR PUBLIC POLICY RESEARCH (AEI)
http://www.aei.org/
AEI is “a private, nonpartisan, not-for-profit institution dedicated to research and education on issues of government, politics, economics, and social welfare.” Its short publications can be accessed online.
ARMIGER CROMWELL CENTER
http://www.geocities.com/armigercc/
ACC is a small nonprofit internet clearing house for thinking "outside of the box of conventional wisdom" and, by means of the online essays found on its site, dedicated to more effective foreign policies that achieve stability through equilibrium.
BROOKINGS INSTITUTION
http://www.brook.edu/
The Brookings Institution is “a private nonprofit organization devoted to independent research and innovative policy solutions.” The site provides access to its reports and information on coming events.
CARNEGIE ENDOWMENT FOR INTERNATIONAL PEACE
http://www.carnegieendowment.org/
The Carnegie Endowment for International Peace is a nonpartisan, “private, nonprofit organization dedicated to advancing cooperation between nations and promoting active international engagement by the United States.”
CENTER FOR STRATEGIC AND INTERNATIONAL STUDIES
http://www.csis.org/
CSIS “seeks to advance global security and prosperity in an era of economic and political transformation by providing strategic insights and practical policy solutions to decisionmakers.”
CENTER FOR INTERNATIONAL POLICY
http://www.ciponline.org/
This website gives access to reports that promote “a foreign policy based on cooperation, demilitarization and respect for human rights.”
COLUMBIA INTERNATIONAL AFFAIRS ONLINE (CIAO)
http://www.ciaonet.org/
CIAO, which describes itself as “the most comprehensive source for theory and research in international affairs,” makes available online its studies and reports as well as links to the sites of other research organization.
COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS
www.cfr.org/
CFR, publisher of Foreign Affairs, describes itself as an “online resource for everyone in these turbulent times who wants to learn more about the complex international issues challenging policy-makers and citizens alike.”
FOREIGN POLICY RESEARCH INSTITUTE
http://www.fpri.org/
FPRI seeks to bring “the insights of scholarship to bear on the development of policies that advance U.S. national interests.” In addition to publishing Orbis, it places on its websites speeches and reports by participants in its various study groups and meetings.
THE FOUNDATION FOR P.E.A.C.E.
http://promotingpeace.org/
P.E.A.C.E. “promotes community and international peace by helping people.” Its journal, PEACE in Action, is available online.
GLORIA CENTER: GLOBAL RESEARCH IN INTERNATIONAL AFFAIRS
http://gloria.idc.ac.il/
The focus of the Center, directed by Barry Rubin, is “a unique and creative application of new information technologies to scholarly and analytical work.”
HOOVER INSTITUTION ON WAR, REVOLUTION AND PEACE
http://www.hoover.org/
By collecting knowledge, generating ideas, and disseminating both, the Hoover Institution seeks to “secure and safeguard peace, improve the human condition, and limit government intrusion into the lives of individuals.”
MEMORIAL INSTITUTE FOR THE PREVENTION OF TERRORISM (MIPT)
http://www.terrorisminfo.mipt.org/National-Strategies.asp
MIPT gathers data and documents regarding terrorism from various governmental and private sources and makes them available on its website.
NITZE SCHOOL OF ADVANCED INTERNATIONAL STUDIES (SAIS)
http://www.sais-jhu.edu/
A graduate school of international affairs, SAIS makes available on this site transcripts and audios of presentations made at the school.
ORGANIZATION OF AMERICAN HISTORIANS (OAH)
http://www.oah.org/
The “largest learned society devoted to the study of American history,” OAH requires membership for access to its on-line reports on recent scholarship.
SOCIETY FOR HISTORIANS OF AMERICAN FOREIGN RELATIONS (SHAFR)
http://www.shafr.org/prizes.htm
SHAFR promotes the “study, advancement and dissemination of a knowledge of American Foreign Relations.” The site gives access to Diplomatic History, whose articles may be downloaded in pdf format.
TCS DAILY
http://www.techcentralstation.com/092503F.html
An online journal, TCS editors seek to “explore our exciting and unsettling times with news, commentary and analysis that will help you make sense of it all.”
TRIANGLE INSTITUTE FOR SECURITY STUDIES
http://www.pubpol.duke.edu/centers/tiss//
By means of speakers and conferences, TISS promotes “interdisciplinary cooperation among faculty, graduate students, and the public.”
WORLD PUBLIC OPINION
http://worldpublicopinion.org/
This site provides “a source of in-depth information and analysis on public opinion from around the world on international issues.”
WALSH SCHOOL OF FOREIGN SERVICE (GEORGETOWN UNIVERSITY)
http://www12.georgetown.edu/sfs/
The school publishes an online newsletter and maintains a list of coming events.
IV: JOURNALS OF OPINION
AMERICAN INTEREST
http://www.the-american-interest.com
“The American Interest (AI) is a new and independent voice devoted to the broad theme of “America in the world.’” It intends to both analyze U.S. conduct and propose policies that serve the nation’s interests.
COMMENTARY
http://www.commentarymagazine.com/
Since its inception in 1945, Commentary, a leading monthly magazine of opinion, has sought to be a “pivotal voice in American intellectual life.” By the 1970s, it had become a “flagship of neo-conservatism” concerned with the fate of democracy and the security of the United States, the West, and Israel.
THE ECONOMIST
http://www.economist.com/
The Economist covers the world of politics, business, finance, technology, and the markets. Access to some sections of the site requires a subscription.
FOREIGN AFFAIRS
http://www.foreignaffairs.org/
The Council on Foreign Relations publishes Foreign Affairs, many of whose articles can be accessed online. The site also offers a daily guide to the Council’s “most influential analysis.”
FOREIGN POLICY
http://www.foreignpolicy.com/
This website describes itself as “the portal to global politics, economics, and ideas.” It publishes “web exclusives” but requires a subscription to obtain full access to all the site’s offerings.
FOREIGN SERVICE JOURNAL
www.fsjournal.org
Published by the American Foreign Service Association, the Foreign Service Journal provides free online access to the print journal’s many fine articles.
HARVARD INTERNATIONAL REVIEW
http://hir.harvard.edu/
Emphasizing “underappreciated topics” and “underappreciated perspectives on more widely discussed topics,” the site includes accessible articles from the print Harvard International Review, web exclusive perspectives, and a weblog.
JEWISH EXPONENT
http://www.jewishexponent.com/
Begun in Philadelphia in 1887, the Exponent reports on “developments in Israel, efforts to rescue Jews the world over from repressive regimes and the ever-expanding role of Jews in American public life.”
NATIONAL REVIEW ONLINE
http://www.nationalreview.com/
Though also covering domestic politics, this site contains many commentaries on U.S. foreign policy and the state of the world.
U.S. DIPLOMACY
http://www.usdiplomacy.org/
Published by the Association for Diplomatic Studies and Training, U.S. Diplomacy links visitors to reports and presentations found on a variety of other sites.
V: AFRICA
AFRICA SOUTH OF THE SAHARA: SELECTED INTERNET RESOURCES
http://www-sul.stanford.edu/depts/ssrg/africa/guide.html
Stanford University hosts this "meta-site," a directory of web sites about Africa. Users can search by country or topic. They may also search the Africa internet directory and the Africa pages of Stanford’s library.
AFRICAN AFFAIRS
http://afraf.oxfordjournals.org/current.dtl
Oxford Journals publishes African Affairs on behalf of the Royal African Society. Its articles can be read online via subscription or on the basis of pay per view.
AFRICAN STUDIES CENTER (UNIVERSITY OF PENNSYLVANIA)
http://www.africa.upenn.edu/
The center supports academic programs at the University of Pennsylvania, but the site offers “country pages” listing sources of interest to researchers.
AFRICAN VOICES
http://www.mnh.si.edu/africanvoices/
This is a learning site with a presentation on Africa and Africans (including a discussion of the diaspora) that is interactive and very accessible. It is based on a permanent exhibition at the Smithsonian's Museum of Natural History.
ALLAFRICA.COM
http://allafrica.com/
This site daily posts and archives thousands of articles, in French and English, from African newspapers, periodicals, and news agencies. Current articles are freely accessible, but many articles older than one month require subscription.
VI: EAST ASIA
ASIA SOCIETY
http://www.asiasociety.org/
The society publishes Asia Society: The Weekly Fix from which viewers can download Asian news and events.
ASIA SOURCE
http://www.asiasource.org/
Developed by the Asia Society this site contains information for researchers, a daily digest of news, special reports, and thousands of annotated links.
JAPAN SOCIETY
http://www.japansociety.org/
Japan Society is “a nonprofit, nonpolitical organization that brings the people of Japan and the United States closer together through understanding, appreciation and cooperation.”
VII: EUROPE (INCLUDING RUSSIA)
BRITISH DIPLOMATIC ORAL HISTORY PROGRAMME
http://www.chu.cam.ac.uk/archives/collections/BDOHP/
The site offers transcribed interviews with retired British diplomats. It is developed and maintained by the Churchill Archives Center, Churchill College, Cambridge, and is similar in concept to the oral history project of the Association for Diplomatic Studies and Training.
EUROPEAN UNION STUDIES ASSOCIATION
|http://www.eustudies.org/
This “non-profit site provides essays, documents and articles from a European Union perspective, submitted by scholars and academics from around the world.” Access by subscription.
RESEARCH INSTITUTE FOR EUROPEAN AND AMERICAN STUDIES (RIEAS)
http://www.rieas.gr/
The special focus of RIEAS is “transatlantic relations, intelligence studies and terrorism, European integration, international security, Balkan and Mediterranean studies, Russian foreign policy as well as policy making on national and international markets.” Requires a subscription to read its analyses online.
VIII: WESTERN HEMISPHERE (CANADA & LATIN AMERICA)
AMERICAS PROGRAM
http://americas.irc-online.org/
The International Relations Center maintains this site, which provides access to its policy studies and reports seeking to “forge a new global affairs agenda for the U.S. government.”
LATINFOCUS
http://www.latin-focus.com/
LatinFocus “is the first stop for professionals seeking reliable business research information on Latin American economies.” Readers may search data on the region as a whole or by country.
OBERLIN ONLINE
http://www.oberlin.edu/faculty/svolk/latinam.htm
The section “Sources and General Resources on Latin America” provides access to online newspapers from the region and links to sources on Latin American history, libraries with Latin American collections, and publications and organizations specializing in Latin America.
IX: MIDDLE EAST AND SOUTH ASIA
IRAN FOCUS
http://www.iranfocus.com/modules/news/
Iran Focus provides “comprehensive, up-to-date information and news on the Persian Gulf region in a fair and balanced manner.” The site contains “a wide array of daily news, weekly and special feature packages, commentary, news analysis, and investigative reporting.
IRAN-VA-JAHAN
http://www.iranvajahan.net/english/
Drawing from a variety of international media and government sources, the Iran-Va-Jahan website posts, in English, news about Iran.
IRAQ THE MODEL
http://iraqthemodel.blogspot.com/
This weblog, written by two Baghdadi brothers, Omar and Mohammed Fadhil, promises new points of view about the future of Iraq. Compared to most U.S. news media, it delivers.
ISLAM ON LINE
http://www.islamonline.net/English/AboutUs.shtml
Islam On Line is a “global Islamic site… that provides services to Muslims and non-Muslims in several languages.” It aims to “become a reference for everything that deals with Islam” and to offer “a sharp and balanced vision of humanity and current events”from a Muslim perspective.
MEMRI: MIDDLE EAST MEDIA RESEARCH INSTITUTE
http://memri.org/news.html
The independent, nonpartisan, and nonprofit MEMRI site translates into Western languages material from Arabic, Persian, and Turkish media as well as original analyses of Middle Eastern trends.
MIDDLE EAST RESEARCH AND INFORMATION PROJECT
http://www.merip.org/misc/about.html
MERIP, established to offer “information and analysis on the Middle East, now publishes the online Middle East Report to provide “news and perspectives about the Middle East not available from mainstream news sources.”
X: INTELLIGENCE & TERRORISM
CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY
https://www.cia.gov/
This site provides information on the agency, news reports about it, and featured stories often of a historical nature.
COALITION OF AIRLINE PILOTS ASSOCIATION
http://www.capapilots.org/
Visitors to this site can scroll down and click to gain access to CAPA’s weekly Terrorism Open Source Intelligence Report (TOSIR).
GLOBAL TERRORISM ANALYSIS
http://www.jamestown.org/terrorism/news/article.php?articleid=2373620
The Jamestown Foundation, which initially offered Eurasian security analysis, has extended its reach to the war on terrorism and now publishes the Terrorism Monitor, whose articles are available on this website along with material from the Foundation’s weekly Terrorism Focus.
NATIONAL DEFENSE UNIVERSITY
http://merln.ndu.edu/index.cfm?secID=149&pageID=3&type=section#profiles
The National Defense University has compiled this list of groups of terrorist sites and links to important speeches and documents related to the war on terrorism.
SITE INSTITUTE
http://siteinstitute.org/websites.html
In addition to a news ticker, this site maintains a list of links to the websites of the world’s principal terrorist organizations.
XI: INTERNATIONAL ECONOMICS
ECONOMICS RESOURCES
http://www.internationaleconomics.net/economics.html
This site lists “economics-related links” that it claims “represent some of the best sites with respect to international economics.” Some of the links are academic but others are to economic think tanks and international institutions.
INTERNATIONAL MONETARY FUND
http://imf.org/
The official website of the International Monetary Fund, this site offers access to information about the work of the fund, economic data, economic news, and the fund’s own studies.
REVIEW OF INTERNATIONAL ECONOMICS
http://www.blackwellpublishing.com/journal.asp?ref=0965-7576
The review publishes “high-quality articles on a full range of topics in international economics;” access to the articles requires an on-line subscription however.
WORLD BANK
http://worldbank.org/
The official website of the World Bank and its two subsidiaries, this site provides access to information about the bank and access to its studies and reports.
WORLD TRADE ORGANIZATION
http://www.wto.org/
The official website of the World Trade Organization, this site provides information on the WTO and its activities, an on-line forum, and access to resources of use to researchers.
XII: TRANSNATIONAL ISSUES
GLOBAL ENVIRONMENT FACILITY
http://www.undp.org/gef/05/about/index.html
Sponsored by the United Nations Development Program, this site provides information on projects concerning “biodiversity, climate change, international waters, land degradation, persistent organics pollutants and ozone depletion.”
PSG IMSR
http://psgaidsinfo.org/useful_websites-_hiv_aids_and_drug_use.htm
Maintained by an institute that educates medical professionals, this site lists websites useful for those seeking information on AIDS, HIV, and other sexually transmitted diseases.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME
http://www.grid.unep.ch/
This United Nations site provides access to the latest news on the environment as well as data on the global environment.
WORLD HEALTH ORGANIZATION
http://www.who.int/hiv/en/
This portion of the WHO website provides access to news, reports, data, and treatment of AIDS/HIV.
SEE ALSO “INTELLIGENCE & TERRORISM” AND “INTERNATIONAL ECONOMICS”
XIII: UNITED STATES FOREIGN SERVICE
AMERICAN ACADEMY OF DIPLOMACY
http://www.academyofdiplomacy.org/
The academy seeks to “foster high standards of qualification for, and performance in, the conduct of diplomacy and the foreign affairs of the United States” to include disseminating information and recommendations.
AMERICAN FOREIGN SERVICE ASSOCIATION (AFSA)
http://www.afsa.org/
AFSA publishes the Foreign Service Journal < www.fsjournal.org>, whose articles may be downloaded free of charge.
ASSOCIATES OF AMERICAN FOREIGN SERVICE WORLDWIDE (AAFSW)
http://www.aafsw.org/aafsw/about.htm
AAFSW represents spouses, employees, and retirees of the Foreign Service. Its spousal oral histories may interest some readers and researchers.
ASSOCIATION FOR DIPLOMATIC STUDIES AND TRAINING (ADST)
http://www.adst.org/
ADST seeks to advance “understanding of American diplomacy.” The site offers access to its newsletter and a list of the publications it offers for sale.
COUNCIL OF AMERICAN AMBASSADORS
http://www.americanambassadors.org/
Council members are non-career United States ambassadors. It publishes the Ambassadors Review, whose articles may be accessed through the website.
DIPLOMATIC AND CONSULAR OFFICERS, RETIRED
http://www.dacorbacon.org/LINKS/LINKS_MAIN.htm
DACOR includes web addresses for governmental and private online sites concerned with U.S. foreign policy and diplomacy.
DIPLOMATIC PRACTICE
http://www.usdiplomacy.org
Maintained by the Association for Diplomatic Studies and Training, this site is designed to assist entry-level practitioners of diplomacy and more general audiences with information on U.S. diplomatic history and contemporary activities of the State Department. It includes extensive reference material and web links.
FRONTLINE DIPLOMACY
http://memory.loc.gov/ammem/collections/diplomacy/
Hosted by the Library of Congress, this site contains transcribed oral histories of American diplomats, assembled by the Association for Diplomatic Studies and Training.
PLEASE LET US KNOW if you find a broken link.
Send a note to webmaster@americandiplomacy.org