quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A tese da semana (talvez do século)

Não me responsabilizo pela consistência teórica ou pela fiabilidade histórica, sequer pela correção econômica, da tese abaixo.
Mas, considerando-se que seu autor é um legítimo representante da classe operária, do proletariado tão incensado pelo autor original da tese da mais-valia, a quintessência da explicação marxiana para o segredo do valor econômico e o inner sanctum da teoria marxista para explicar a derrocada inevitável do capitalismo e a ascensão também inevitável e triunfante do socialismo, creio que convém dar a maior atenção a essa tese verdadeiramente revolucionária, tanto porque vem de um grupo, o Vanguarda Popular, coerentemente preocupado com o avanço da ciência entre as camadas populares e manifestamente engajado na transformação revolucionária de nossa sociedade, a começar por nossas universidades, infelizmente recheadas, como se sabe, de marxistas vulgares, que nunca leram Marx e não conseguem penetar nos arcanos do Capital, para dali aurir a fonte generosa de elocubrações filosóficas de tão alta relevância quanto essa teoria da menos-valia.
A ler e refletir. Vocês não têm nada a perder, só alguns minutos de seu tempo.
Como diriam os capitalistas vulgares, tempo é dinheiro, mas não neste caso, quando se trata de lutar pela gloriosa causa do proletariado universal.
Aux armes citoyens, ou pelo menos, às telas de computadores...
Paulo Roberto de Almeida

A menos-valia
Escrito por Operário Sindicalizado
Vanguarda Popular, 11.08.2010

Marx nos ensina, e todos sabem, que toda a fonte de valor é o trabalho. Ou seja, se uma pessoa achar por acaso numa caverna um pedaço de ouro, ele não terá valor, porque não tem trabalho algum agregado. Inversamente, se um sujeito passar 30 anos cavando um buraco, será um buraco incrivelmente caro, porque tem MUITO trabalho agregado. Não creio que haja dúvidas quanto a isso. Só cães raivosos da burguesia ousariam negar tão óbvio princípio.

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