Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Tentando entender a politica externa brasileira (e nao conseguindo)...
Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete
Nota à Imprensa nº 682
23 de novembro de 2010
Tensão na Península Coreana
O Governo brasileiro tomou conhecimento, com preocupação, dos incidentes ocorridos na ilha de Yeonpyeong, entre a República da Coréia e a República Popular Democrática da Coréia, dos quais resultaram vítimas fatais sul-coreanas.
Ao solidarizar-se com as famílias das vítimas, o Governo brasileiro conclama ambas as Partes a absterem-se de medidas que possam agravar ainda mais a tensão na Península Coreana e a buscarem uma solução negociada, com participação das Nações Unidas.
Ao que tudo indica, quem bombardeou a ilha sul-coreana foi a artilharia norte-coreana. A nota passa por cima desse fato, como se os obuses tivessem vindo de "alienígenas" ou terceiras partes. A nota ainda pretende que os sul-coreanos abstenham-se de tomar qualquer medida de defesa nacional?
Ainda estou tentando entender...
2 comentários:
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.
Quem sabe as "vítimas" não seriam os sul-coreanos? Ou quem sabe, como humanitários que somos, choramos por todos os mortos, não importam de quem sejam? Essa "nota-vaselina", aberta a várias interpretações, me faz lembrar de um costume do país vizinho, a China, que na época imperial premiava os mandarins que conseguissem escrevem textos ambíguos, a fim de deixar todos sempre satisfeitos e com um pé atrás ao mesmo tempo.
ResponderExcluirBom dia Paulo!
ResponderExcluirO Brasil, como seus pares ideológicos, tem certeza que a Coréia do Norte tem o direito de que a Coréia do Sul não faça nada, apenas ficarem de joelhos. Esta turma que propõem DH a quem respeitada os DH dos outros, são no mínimo facínoras. Até quando isto prevalecerá?