quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Governo entreguista?: parece que sim...

Se fossem tucanos que estivessem no governo, aposto como os lulo-petistas (segundo a fórmula já consagrada que deve deixar furiosos os próprios) iriam acusá-los de entreguistas, de vendidos ao imperialismo, de estarem exportando empregos, etc., etc., etc...
Como se de um governo supostamente soberanista, nacionalista, introvertido e protecionista, deve ser um deslize da Apex, talvez traidores tucanos infiltrados, querendo causar constrangimentos ao poder lulo-petista...
Paulo Roberto de Almeida

Calçadistas gaúchos protestam contra evento desnacionalizante agendado para o dia 29 pela Apex
Jornalista Políbio Braga, 22/09/2011
A poderosa Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, que só perde em importância para a própria Fiergs e o Centro da Indústria e Comércio de Caxias do Sul, reptou nesta quinta-feira a Apex para que cancele o Seminário de Internacionalização para o Setor de Calçados e Componentes, destinado a convencer os industriais gaúchos a levar suas fábricas para a República Dominicana. O evento foi agendado para o dia 29, justamente para a Fenac, em Novo Hamburgo.

. A presidente da ACI, Fátima Daudt, não usou meias palavras para mostrar sua oposição ao evento da Apex:

- Exportar empresas e empregos, construir um espaço oficial de oferta para a transferência das mesmas para República Dominicana dentro do solo brasileiro numa Feira setorial e trazer técnicos dominicanos no intuito de atrair investidores para aquele País parece-nos um equívoco grave.


. A Fiergs nada disse até agora, mantendo-se na posição de nova grande muda do meio empresarial do Estado.

. A reação ao seminário da Apex,  já resultou em protestos semelhantes nos Vales do Sinos e Paranhana, onde concentram-se 90% das fábricas de calçados e componentes do Estado.

. A Apex prometeu trazer técnicos do governo da República Dominicana ao RS, para demonstrar as vantagens fiscais, cambiais e logísticas do País, uma república localizada na ilha que divide com o Haiti, próxima aos Estados Unidos.

. Além dos representantes do governo federal brasileiro e técnicos dominicanos, a Apex também incluiu um case do próprio Vale do Sinos, no caso a Paquetá, que fechou suas fábricas de Sapiranga e resolveu levar produção, empregos e renda para Santo Domingo.

. A ACI não se opõe a implementação de plataformas industriais no exterior, mas não admite que fábricas sejam fechadas no RS e levadas para outros Países - e principalmente com o estímulo e o apoio do governo federal, no caso a Apex. Sobre isto, disse a presidente, Fátima Daudt:

- Isto nos causa indignação e surpresa.


CLIQUE AQUI para ampliar e ler a carta enviada hoje para o presidente da Apex.

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