Se tudo der certo, terei terminado antes de completarmos dois séculos de Estado-nação independente, do contrário, será com quem couber na minha carruagem histórica.
Primeiro, mostro o índice do rascunho desse livro, tal como elaborei no segundo semestre de 2019.
Mais abaixo, um possível novo sumário incorporando outras personalidades. Estão faltando mulheres e provavelmente outros pensadores que ficaram de fora, mas preciso ter bons motivos para incluir cada novo nome.
O critério é simples: pensadores que fizeram propostas para melhorar o Brasil, tenham sido ou não bem sucedidos em suas proposições. Se repararmos bem, a maior parte foi derrotada nessa nobre e difícil missão de melhorar o Brasil, uma sociedade escravocrata, oligárquica, sempre patrimonialista, não capitalista, desigual, injusta, corrupta, disfuncional, mas que apesar de todos esses defeitos conseguiu construir um país razoável nos trópicos, ainda que preservando o monumental atraso educacional das grandes massas, nossa praga principal.
Critério simples parece uma contradição nos termos. Mas vamos ver o que consigo fazer...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020
Trajetória do pensamento brasileiro:
dois séculos de produção intelectual
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em ciências sociais.
Mestre em economia internacional.
Diplomata.
Edição do Autor – 2019
0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil 9
1. O primeiro estadista: Hipólito José da Costa 11
2. O patriarca da nação: José Bonifácio de Andrada e Silva 29
3. O patrono da historiografia: Francisco Varnhagen 39
4. O pioneiro da industrialização: Irineu Evangelista de Souza 49
5. Um germanófilo insurreto: Tobias Barreto 57
6. Um monarquista frustrado: Joaquim Nabuco 69
7. O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco 79
8. Um historiador diplomático: Oliveira Lima 89
9. Um tribuno republicano: Ruy Barbosa 101
10. Um revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha 109
11. Um visionário do progresso: Monteiro Lobato 127
12. A luta pela educação: Fernando de Azevedo 143
13. O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen 153
14. O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin 167
15. Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro 173
16. O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco 179
17. O economista desenvolvimentista: Celso Furtado 187
18. O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos 197
19. Um estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre 209
20. A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr. 215
21. Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes 221
22. Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim 231
23. O enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco 239
24. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero 249
Agora, o que eu poderia fazer, se conseguir reunir engenho e arte, como disse o poeta:
dois séculos de produção intelectual
Índice (Preliminar)
0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil
2. O primeiro estadista de um império luso-brasileiro: Hipólito da Costa
3. O patriarca da nação e primeiro chanceler: José Bonifácio de Andrada e Silva
4. O construtor da administração: Paulino Soares de Sousa (Visconde de Uruguai)
5. O patrono da historiografia conservadora: Francisco Varnhagen
6. O pioneiro da industrialização liberal: Irineu Evangelista de Souza (Mauá)
7. O germanófilo insurreto do direito: Tobias Barreto
8. Um aristocrata abolicionista: Joaquim Nabuco
9. O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco
10. Um historiador diplomático: Manuel de Oliveira Lima
11. O tribuno republicano do civilismo democrático: Ruy Barbosa
12. O constitucionalista gaúcho: Joaquim Francisco de Assis Brasil
13. O sociólogo conservador: Francisco José de Oliveira Viana
14. Um visionário do progresso: Monteiro Lobato
15. O estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre
16. A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr.
17. O historiador da civilização brasileira: Sérgio Buarque de Holanda
18. O revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha
19. O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen
20. O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin
21. A luta pela educação e cultura: Fernando de Azevedo
22. O geógrafo da fome: Josué de Castro
23. Um historiador engajado: José Honório Rodrigues
24. O diplomata da esquerda positiva: San Tiago Dantas
25. Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro
26. O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco
27. O economista desenvolvimentista: Celso Furtado
28. O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos
29. O pioneiro da integração latino-americana: Helio Jaguaribe
30. Um antropólogo da educação: Darcy Ribeiro
31. Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes
32. Um diplomata intelectual: José Guilherme Merquior
33. Um liberal conservador: José Oswaldo de Meira Penna
34. Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim
35. O enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco
36. Um sociólogo na presidência: Fernando Henrique Cardoso
37. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
38. O pai fundador das relações internacionais no Brasil: Celso Lafer
Apêndices
39. Livros de Paulo Roberto de Almeida
40. Nota sobre o autor
(Brasília, 15 de outubro de 2019)
Vale um calendário programado para cada um...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020
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