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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Trajetória do pensamento brasileiro: duzentos anos de produção intelectual - um livro ainda em preparação - Paulo Roberto de Almeida

Acabo de terminar o rascunho de um livro, mas já me dou por insatisfeito com ele. Por uma razão muito simples: deixei muita gente de fora, e pretendo incluir. 
Se tudo der certo, terei terminado antes de completarmos dois séculos de Estado-nação independente, do contrário, será com quem couber na minha carruagem histórica.
Primeiro, mostro o índice do rascunho desse livro, tal como elaborei no segundo semestre de 2019.
Mais abaixo, um possível novo sumário incorporando outras personalidades. Estão faltando mulheres e provavelmente outros pensadores que ficaram de fora, mas preciso ter bons motivos para incluir cada novo nome. 
O critério é simples: pensadores que fizeram propostas para melhorar o Brasil, tenham sido ou não bem sucedidos em suas proposições. Se repararmos bem, a maior parte foi derrotada nessa nobre e difícil missão de melhorar o Brasil, uma sociedade escravocrata, oligárquica, sempre patrimonialista, não capitalista, desigual, injusta, corrupta, disfuncional, mas que apesar de todos esses defeitos conseguiu construir um país razoável nos trópicos, ainda que preservando o monumental atraso educacional das grandes massas, nossa praga principal.
Critério simples parece uma contradição nos termos. Mas vamos ver o que consigo fazer...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020
Trajetória do pensamento brasileiro:
dois séculos de produção intelectual 
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em ciências sociais.
Mestre em economia internacional.
Diplomata.
Edição do Autor – 2019


0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil    9
1. O primeiro estadista: Hipólito José da Costa    11
2. O patriarca da nação: José Bonifácio de Andrada e Silva  29
3. O patrono da historiografia: Francisco Varnhagen   39
4. O pioneiro da industrialização: Irineu Evangelista de Souza   49
5. Um germanófilo insurreto: Tobias Barreto      57
6. Um monarquista frustrado: Joaquim Nabuco     69
7. O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco      79
8. Um historiador diplomático: Oliveira Lima   89
9. Um tribuno republicano: Ruy Barbosa    101
10. Um revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha  109
11. Um visionário do progresso: Monteiro Lobato   127
12. A luta pela educação: Fernando de Azevedo    143
13. O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen     153
14. O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin    167
15. Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro    173
16. O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco  179
17. O economista desenvolvimentista: Celso Furtado   187
18. O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos    197
19. Um estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre   209
20. A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr.    215
21. Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes    221
22. Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim   231
23. O enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco  239
24. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero   249

Agora, o que eu poderia fazer, se conseguir reunir engenho e arte, como disse o poeta: 

Trajetória do Pensamento Brasileiro:
dois séculos de produção intelectual 
Índice (Preliminar) 

0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil
1.      Um Adam Smith brasileiro: José da Silva Lisboa (Cairu)
2.      O primeiro estadista de um império luso-brasileiro: Hipólito da Costa
3.      O patriarca da nação e primeiro chanceler: José Bonifácio de Andrada e Silva
4.      O construtor da administração: Paulino Soares de Sousa (Visconde de Uruguai)
5.      O patrono da historiografia conservadora: Francisco Varnhagen
6.      O pioneiro da industrialização liberal: Irineu Evangelista de Souza (Mauá)
7.      O germanófilo insurreto do direito: Tobias Barreto
8.      Um aristocrata abolicionista: Joaquim Nabuco
9.      O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco
10.   Um historiador diplomático: Manuel de Oliveira Lima
11.   O tribuno republicano do civilismo democrático: Ruy Barbosa
12.   O constitucionalista gaúcho: Joaquim Francisco de Assis Brasil
13.   O sociólogo conservador: Francisco José de Oliveira Viana
14.   Um visionário do progresso: Monteiro Lobato
15.   O estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre
16.   A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr.
17.   O historiador da civilização brasileira: Sérgio Buarque de Holanda
18.   O revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha
19.   O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen
20.   O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin
21.   A luta pela educação e cultura: Fernando de Azevedo
22.   O geógrafo da fome: Josué de Castro
23.   Um historiador engajado: José Honório Rodrigues
24.   O diplomata da esquerda positiva: San Tiago Dantas
25.   Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro
26.   O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco
27.   O economista desenvolvimentista: Celso Furtado
28.   O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos
29.   O pioneiro da integração latino-americana: Helio Jaguaribe
30.   Um antropólogo da educação: Darcy Ribeiro
31.   Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes
32.   Um diplomata intelectual: José Guilherme Merquior
33.   Um liberal conservador: José Oswaldo de Meira Penna
34.   Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim
35.   enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco
36.   Um sociólogo na presidência: Fernando Henrique Cardoso
37.   A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
38.   O pai fundador das relações internacionais no Brasil: Celso Lafer

Apêndices
39.   Livros de Paulo Roberto de Almeida
40.   Nota sobre o autor 

(Brasília, 15 de outubro de 2019)

Vale um calendário programado para cada um...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020

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