Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Internet socialista em Cuba, mas a um custo de capitalismo de luxo...
Humor judeu? Voce deve estar brincando... - Book review - Ruth R. Wisse
Such Small Portions
‘No Joke,’ by Ruth R. Wisse
By ANTHONY GOTTLIEB
The New York Times Review of Books, May 31, 2013
From the praise heaped on it by some analysts of Jewish humor, one might almost think the chosen people were chosen for the quality of their jokes. Freud’s “Jokes and Their Relation to the Unconscious,” which was published in 1905, drew almost exclusively on Jewish stories, because, he maintained, they were the funniest and the most interesting. Salcia Landmann, a scholar of Yiddish who died in 2002, argued that Jewish humor is “more acute, more profound and richer in expression than that of any other people.”
Courtesy of Andy Singer
NO JOKE
Making Jewish Humor
A version of this review appeared in print on June 2, 2013, on page BR38 of the Sunday Book Review with the headline: Such Small Portions
Ue': o vice-presidente dos EUA esteve num Brasil que eu não conheco...
Em que Brasil o Vice-PrezUSA esteve?
Vai lá saber...
Não deve ter sido no meu Brasil.
Talvez algum cantão imaginado e secreto, quem sabe...
Paulo Roberto de Almeida
Biden reforçou a importância do Brasil no cenário internacional, principalmente por conseguir aliar os princípios do liberalismo e do estado social
Brasil não pode mais alegar ser país em desenvolvimento, diz Biden
Venezuela: politica externa do maniqueismo - Carlos Malamud
O segredo e' a alma do negocio? Ou de certos negocios? - Vitor Sorano (IG)
Mas por que secretos? E por que apenas estes dois países e nenhum outros mais?
Alguma coisa a esconder?
Certamente no caso das viagens e visitas presidenciais, como registrado na matéria abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Governo impõe sigilo sobre gastos de Dilma no exterior
Itamaraty orienta classificar todos os documentos relativos às viagens como 'reservados' enquanto presidente estiver no cargo; chancelaria afirma que medida está dentro da lei
Leia também:
Dilma viaja à África e Renan assume a Presidência
Presidente destaca autonomia da África e América Latina em discurso na Etiópia
De acordo com essa fonte, em teste a determinação de sigilo se aplica a qualquer informação relativa à viagem. Mas quando se fala em faturas, está claro que há uma referência específica às despesas, avalia ela. Impor o sigilo a dados de viagens passadas por motivo de segurança seria totalmente desarrazoado, pois a divulgação ocorreria quando a pessoa já voltou para o Brasil e está sã e salva.
Visita à África:
Brasil perdoará ou renegociará dívida africana, diz Dilma
Brasil e África mantêm cooperação não opressiva, afirma Dilma
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PRA: Perguntar não ofende:
Mas segurança máxima mesmo DEPOIS que a viagem foi feita?
Ou seja, depois que todos já estão no Brasil, tranquilos e seguros, é preciso preservar a confidencialidade de TODOS os papéis, ou apenas aqueles que incomodam?: despesas, pessoas, etc?
Como o Governo prepara o desastre futuro do Brasil - Revista Exame
Parece que o Governo está construindo sua própria herança maldita, coisa para ninguém botar defeito, grandiosa, estupenda, estarrecedora.
E tudo isso com a maior cara de pau.
Esses companheiros ainda vão passar à história econômica como os que afundaram o país...
Paulo Roberto de Almeida
- Revista Exame, 27/05/201
Sumiu uma Finlândia na "contabilidade criativa" do governo
Mais de meio trilhão de reais em dívidas e gastos do governo está escondido nas contas públicas. É o resultado da tal “contabilidade criativa” — e o custo invisível pode até aumentar
Alexa Salomão, de São Paulo - Imagine um gastador contumaz que decide mudar de vida. A partir de agora, ele vai poupar boa parte do que ganha até equilibrar suas contas. Para facilitar seu esforço de austeridade, porém, ele prefere não contabilizar como dívida as prestações de um apartamento na praia.Por outro lado, resolve contar como poupança os futuros dividendos de ações que acaba de comprar. Ou seja, seu impulso de gastador continua lá — mas ele tenta se convencer de que sua situação não é tão ruim assim. De maneira simplificada, é isso que o governo tem feito para cumprir a meta do superávit primário, a economia de recursos para o pagamento de juros da dívida pública.
Desde 2009, parte das dívidas, dos gastos e das receitas não é registrada adequadamente. O mercado apelidou os subterfúgios de “contabilidade criativa”. A consultoria econômica Tendências calculou os valores envolvidos nas manobras e mostra que seria melhor chamar a estratégia de “contabilidade destrutiva”.
Em quatro anos, 48 bilhões de reais em receitas futuras foram incluídos no cálculo do superávit. Ou seja, dinheiro que ainda não existe foi contado como recebido. Outros 63 bilhões, de recursos empregados no Programa de Aceleração do Crescimento, foram somados à economia.
E ficaram de fora dívidas de 479 bilhões de reais — o equivalente ao PIB da Finlândia — em repasses do Tesouro Nacional a bancos públicos, em especial ao BNDES.
Somando o que não entrou na conta (mas deveria) e o que foi incluído (e não deveria), o governo inflou sua economia em 590 bilhões de reais de 2009 a 2012. No papel, as metas de superávit foram cumpridas. Na vida real, a história foi bem diferente.
“O governo acredita que a contabilidade criativa é a saída para ter recursos, investir e fazer o país crescer”, diz Felipe Salto, economista da Tendências responsável pelo levantamento. “Mas ela não gera crescimento, prejudica a política fiscal, deteriora as contas públicas e coloca em descrédito as regras que deram credibilidade ao país.”
A dívida brasileira é o tema central da discussão. Muitos economistas que defendem o Estado como indutor do crescimento alegam que o governo agora pode poupar menos porque a dívida pública é baixa. “Não é verdade”, diz Mansueto Almeida, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. “Nossa dívida, além de cara, é alta para o atual padrão dos emergentes.”
Pelos critérios do Fundo Monetário Internacional, a dívida pública bruta do Brasil equivale a 69% do PIB — acima da de países como México (44%), Colômbia (33%), Peru (20%) e Chile (11%).
A contabilidade criativa agrava o problema: cobre débitos de bilhões com o manto da invisibilidade. O quase meio trilhão de reais transferido do Tesouro para os bancos federais veio da emissão de títulos públicos. No futuro, o Brasil terá de resgatá-los e remunerar os investidores, pagando o juro prometido.
Com a saída de um, a posição do outro tende a se fortalecer. Augustin já reafirmou que a prioridade agora é gerar crescimento — e não economizar para pagar juro de dívida. Nem a presidente Dilma Rousseff nem o ministro Guido Mantega, da Fazenda, explicaram como fica a política fiscal.
O governo discute a criação de uma banda de 0,9% a 3,1% do PIB para a meta do superávit. Até o fechamento desta reportagem, em 17 de maio, ainda não havia sido tomada uma decisão a respeito.
A conta invisível, enquanto isso, continua aumentando. Pela estimativa da Tendências, os repasses do Tesouro a bancos públicos vão crescer 22% neste ano e chegar a 585 bilhões de reais. Uma Finlândia já sumiu das contas públicas brasileiras. E vem mais por aí.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Escola Brasileira de Governo: despencando sem causar comocoes (e precisa?)
Tudo o que governo fizer de um jeito, você tenta fazer de outro, ou pelo menos escreve que se deve fazer exatamente o contrário do que o governo vem fazendo.
Eu asseguro um mestrado, um doutorado totalmente bem sucedido em matéria de administração pública.
Paulo Roberto de Almeida
O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional e despencou cinco posições no Índice de Competitividade Mundial 2013, elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD), uma das maiores escolas de negócios no mundo. O país passou para a 51ª posição, ante o 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. Na liderança da lista estão os Estados Unidos, que recuperaram o posto — depois de perdê-lo, no ano passado, para Hong Kong — graças a uma melhora do setor financeiro e à inovação tecnológica. O segundo lugar ficou com a Suíça, e Hong Kong foi para teceiro.
Escola Latino-Americana de Governo - inscritos: Venezuela, Brasil, Bolivia, Equador...
Com o que temos, já dá para fazer uma Escola Latino-Americana de Governo, só que nesta os manuais são ao contrário do que deveriam ser.
Por exemplo, quem quiser aprender economia ao contrário, basta seguir as receitas do Professor Chávez e seu socialismo do século 21: garante-se afundar a economia de um país em pouco menos de dois anos (com petrodólares dá para aguentar mais um pouco). As aulinhas do Professor Chavez (que Marx o tenha) são assim uma espécie de manual de economia elementar, mas deve-se ler tudo ao contrário. Em lugar do famoso Economics 101, que é o livro texto de base das faculdades de economia nos EUA, você tem um Economía 010, que vem a ser o seu exato contrário como text-book.
E no Brasil?
Ah o Brasil é prodigo em trapalhadas governamentais, daria para encher não um, mas três manuais inteiros. Basta anotar o que faz o governo, e produzir o seu Manual de Governo 010, tudo ao contrário...
Ainda vamos formar Pd.Ds em trapalhadas governamentais...
Paulo Roberto de Almeida