A caminho de Baltimore, onde vim participar de um encontro da Economic and Business History Society (com um pequeno paper de revisão bibliográfica sobre a historiografia econômica brasileira), paramos no condado de Lancaster, Pensilvânia, onde Carmen Lícia organizou uma visita a alguns sítios históricos e atuais da comunidade Amish isto é, os menonitas (anabatistas, emigrados da Europa para os EUA séculos atrás), e que ainda conservam hábitos, costumes e tecnologia próprias da era pré-Revolução Industrial. Ou seja, eles não usam nada moderno, com exceção de máquinas de costura (Singer, manuais, ou pedalais) e máquinas de lavar impulsionadas a gás.
Aliás, não existe nenhuma, repito, nenhuma eletricidade numa residência Amish, apenas coisas movidas a querosene ou a gás, ou então tração humana, animal, força da natureza (como bombas acionadas por rodas d'água).
Enfim, não tem iPad, iPhone ou coisas do gênero para a juventude Amish (a menos que inventem um Facebook movido a gás).
A foto abaixo foi tirada por uma família oriental que também visita a Amish Village (uma espécie de condensação turística do que eles têm), onde tinha um simpático pavão, carregando sua enorme plumagem (deve ser um incômodo para dormir ou fazer amor), que é uma das maravilhas da seleção natural (e que eles devem achar que foi criado por deus).

A comida é sem graça, mas de boa qualidade, e eles são muito simpáticos e prestativos. Adoram vender quilts e outras manufaturas para os turistas, e tem quilts de 900 dólares: capitalistas esses Amish.
Paulo Roberto de Almeida
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