Até pouco tempo atrás, eu considerava que os únicos paranoicos nos EUA, até por "obrigação" – na verdade, para garantir nacos ainda maiores do orçamento –, eram os generais do Pentágono, pois se não fossem paranoicos contra alguma coisa, qualquer coisa, ninguém lhe daria os bilhões de dólares que eles exigem todo ano para defender os EUA de qualquer perigo que se apresente (e se não existe nenhum, eles podem sempre inventar algum).
Pois agora, não apenas os acadêmicos, mas também empresários também viraram paranoicos anti-China, e isso sem qualquer justificativa.
Só tem uma justificativa, para os empresários: estão sentindo que estão perdendo espaço nos mercados globais e querem evitar que os "bárbaros amarelos" adentrem na fortaleza. Na verdade, os "bárbaros" já estão "inside the gates", e também nos demais mercados do mundo. É a "decadência" que se aproxima, o que quer que isso queira dizer.
Menos compreensível é o caso dos acadêmicos, que têm, por obrigação, o critério da análise isenta sobre desafios e ameaças ao império, e sua degeneração inevitável, sobretudo sob um "abruti" como é o atual presidente. Que os EUA estejam perdendo terreno no plano global isso é uma evidência.
Mas que acadêmicos reajam de forma paranoica, isso já é indesculpável...
Paulo Roberto de Almeida
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The Jackson Institute for Global Affairs will host the discussion, “China vs USA: A Battle for Africa's Future,” featuring Jackson Senior Fellow Colin Coleman. The conversation will be moderated by Eddie Mandhry, director for Africa and the Middle East, Office of International Affairs at Yale.
Topics to be addressed include:
- the African economy: opportunities and threats
- China's strategy and progress in Africa
- US government and multinationals' interest
- Africa's future: prospects for modernizing governance and liberating economic growth
A former partner of Goldman Sachs, Coleman was Chief Executive Officer, Sub Saharan Africa, Goldman Sachs up until his retirement in 2019. He was head of the Goldman Sachs South Africa office from 2000. In 2008, he was named head of the Investment Banking Division for Sub-Saharan Africa. He was named managing director in 2002 and partner in 2010. Coleman was an anti-apartheid activist and deeply involved in South Africa’s constitutional transition from apartheid to democracy. He served in working groups of the multi-party talks, facilitated the International Mediation Forum and helped to negotiate the agreement to facilitate all parties’ participation in South Africa’s 1994 elections.
Coleman was named one of the World Economic Forum’s "Global Leaders for Tomorrow". He was also a recipient of Harvard Business School’s “Business Statesman Award” on behalf of the Consultative Business Movement and was named one of Euromoney's World Top Ten “Financing leaders for the 21st Century." Coleman is an independent non-executive member of the Board of The Foschini Group. He also serves on the Steering Committee of the CEO Initiative, and is Co-Chairman of the Youth Employment Service (YES).
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