terça-feira, 17 de novembro de 2020

Modern Diplomacy in Practice - Robert Hutchings, Jeremi Suri (eds.) - pensamento diplomático brasileiro, por Paulo Roberto de Almeida

 Encontrei um livro em inglês que cita um trecho de minha introdução metodológica à obra em 3 volumes editada pela Funag em 2013, Pensamento Diplomático Brasileiro, disponível em português, inglês e em espanhol na Biblioteca Digital da Funag (a antiga Funag, não a atual, que nunca publicaria livros dessa qualidade).

O livro é este: 



Modern Diplomacy in Practice

Palgrave Macmillan, 2020

Robert HutchingsJeremi Suri


Trata-se do primeiro capítulo do livro: 


Chapter 1, "Brazil", by Maria Pereyra-Vera, Daniel Jimenez, and Robert Hutchings

© The Author(s) 2020 1 R. Hutchings, J. Suri (eds.), Modern Diplomacy in Practice, https://doi.org/10.1007/978-3-030-26933-3_1


O trecho, p. 4 e 5, é o seguinte:


Certainly, Brazilian diplomats themselves consider their patterns

 of diplomatic thought and action to be uniquely theirs. 

Such was the premise of the three-volume Brazilian 

Diplomatic Thought published by the Alexandre 

de Gusmão Foundation, which posed and then 

answered in the affirmative the question, “Is there 

a Brazilian diplomatic thought?” (There are parallels 

with a similar question posed by and to British diplomats:

 is there such a thing as a “Foreign Office mind,” discussed

 in Chap. 9 of this book.) The Brazilian diplomat and scholar 

Paulo Roberto de Almeida summed it up this way: 

 

Historically, Brazilian diplomacy has its own set of ideas—its own patterns of thought—which support its actions. These patterns of thought include concepts such as: an undeniable adhesion to international law; the absence of the recourse to force, to resolve disputes among States; nonintervention in the internal affairs of other countries; the observance of human rights; and a set of values unique to our civilizing heritage.


 

Se ouso fazer um comentário contemporâneo (ou seja, desde 2019), eu diria que isso valia para o período A.B., ou seja, antes de Bolsonaro, e de Araújo, pois depois que essa dupla – e outros dois ineptos assessores – tomou conta da diplomacia brasileira, ela passou a renegar todos esses princípios e valores da diplomacia brasileira.

Paulo Roberto de Almeida


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